tag:blogger.com,1999:blog-6574847180554831928.post6428916706814899710..comments2024-01-22T08:19:02.787-03:00Comments on O ORNITORRINCO: Pronto, começou: vem aí mais um choque de "jestão"PAULO R. CEQUINELhttp://www.blogger.com/profile/06060183071961062324noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-6574847180554831928.post-29734813664936513832010-10-12T13:32:08.279-03:002010-10-12T13:32:08.279-03:00Sr. Ornitorrinco Rousseff da Silva, lí sobre o seu...Sr. Ornitorrinco Rousseff da Silva, lí sobre o seu desgaste psico/emocional/atezionado nessa inglória batalha com os e$$verdeados tucano$$$ antoninenses, penso que eles tenham "verdes" razões para essa posição "ideologica". Dentro dessa minha ótica de Hubble, descobri lá no blog dos Altamiro Borges, essa simples cartinha:<br /><br />terça-feira, 12 de outubro de 2010<br />Uma lembrança para Marina Silva <br />Reproduzo mensagem enviada por Paulo Maldos, ex-assessor do Conselho Indigenista Missionário (CIMI):<br /><br />Acho que é o caso de lembrar a Marina de onde ela estava em abril do ano 2.000.<br /><br />No dia 22 de abril de 2.000 ela estava na estrada que liga Santa Cruz de Cabrália a Porto Seguro, junto com 3.600 indígenas, de mais de 180 povos, militantes do movimento negro, quilombolas, militantes do MST, estudantes, mulheres, militantes de inúmeros movimentos populares e sindicais, talvez mais de 10 mil ao todo, de todo o Brasil.<br /><br />Ela tinha falado no Quilombo, que era o acampamento coletivo, no dia anterior, para alguns destes milhares de militantes.<br /><br />No dia 22 de abril, logo pela manhã, foi desatada a repressão sobre todos e todas.<br /><br />O Fernando Henrique estava na Cidade Alta de Porto Seguro, comemorando com o Presidente de Portugal.<br /><br />Na estrada, a policia do Antonio Carlos Magalhães e as tropas do FHC jogavam bombas de gás, arrastavam negros pelos cabelos, espancavam indígenas e prendiam estudantes. Havia helicópteros e lanchas da Marinha no cerco.<br /><br />Um indígena se jogou no chão da estrada, em frente dos soldados, que passaram por cima dele.<br /><br />Encontrei a Marina com sua assessora Áurea, perdidas na estrada, escutando bombas e tiros próximos.<br /><br />Coloquei as duas no meu carro, para escapar dali protegendo-as. Dentro do carro, a Marina falou calmamente que, se respirasse aquele gás, poderia morrer. Virei o carro para pegar um caminho de terra e ir em direção da praia. Ela pediu que não fosse, porque tinha visto soldados irem para a praia perseguindo estudantes.<br /><br />Voltei com o carro prá estrada e levei a Marina até local seguro, longe da repressão e das bombas. Emocionado porque, segundo a nossa Senadora, eu talvez tivesse acabado de salvar sua vida.<br /><br />Acho bom ela lembrar deste episódio neste momento, para pensar de que lado ela sempre esteve, e de que lado deve estar agora.<br /><br />Um abraço fraterno<br /><br />.Fortunatohttps://www.blogger.com/profile/00014475772306600556noreply@blogger.com