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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Data venia pra cá, fumis bonis juris pra lá: os pobres magistrados brasileiros ganham tão pouco que precisam de auxílio-moradia!

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Ficamos assim, os que moramos nos andares de baixo: todos os juízes brasileiros são solenemente superiores porque - conforme decisão do CNJ - receberão um pornográfico subsídio de R$ 4.377,73 a título de auxílio-moradia.

Em pouco tempo o tsunami de privilégios imorais terá mais um, o auxílio-educação de cerca de R$ 7 mil que o TJ-RJ criou recentemente e, aposto, Luiz Fux - aquele um que declarou caber aos réus da AP 470 fazer prova da sua inocência - ainda irá requerer auxílio-spa, auxílio-botox e auxílio-coiffeur.

Meu primo em 8º grau, Faulo Soberto Mequinel, definiu bem o cerne da questão, com o exagero escatológico que o caracteriza: "É como se o Poder Judiciário defecasse em nossas cabeças, tudo com data venia pra cá, fumis bonis juris pra lá, excelências esvoaçantes daqui e meritíssimos empolados dali!"

(Declaro, liminarmente, a suspeição de qualquer juiz que receba ação que algum magistrado sensível inicie contra mim, e espero que não seja o desembargador cretino lá do Rio de Janeiro que levou - até o STF - pleito que pretendia obrigar os vizinhos do prédio a tratá-lo por doutor)

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