SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sábado, 25 de junho de 2022

Oração do pastor que, ungido por bolsonaro, tornou-se ministro da educação

Ó Senhor do Impossível e dos Exércitos, eu peço em súplica que os prefeitos escolhidos - obrados pelo espírito santo, pelo amapá e por mato grosso - depositem em contas ungidas a minha honesta parte, ó glória!

Ó Senhor dos Milagres e das Marinhas de Guerra, eu peço e suplico que os pastores que me auxiliam na faina de liberar dinheiro do FNDE - obrados pelo espírito santo, por pernambuco e por alagoas - sejam agraciados pelos prefeitos aliados do nosso presidente, e que eles paguem a minha honesta parte, aleluia! 

Ó Senhor das Curas de Amputados e das Forças Aéreas, ajoelho-me diante de vós para pedir que os prefeitos e pastores envolvidos nesta abençoada tramóia - e obrados pelo espírito santo, pelo piauí e pelo paraná - que eles paguem a minha honesta parte, ó glória, ó menezes!        

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Meninos e meninas, com vocês BIA FERREIRA!!!

O Ornitorrinco Desavisado nunca tinha ouvido Bia Ferreira e não sabia mesmo da sua existência. Estou completamente estupefacto *: a voz potente e bela, e perfeita, o balanço, o violão. Deleitem-se, pois.

(*) Comigo é assim. Eu fico é estupefacto, vez que ficar meramente estupefato é o mesmo que nada.

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sexta-feira, 17 de junho de 2022

Milicada incompetente

Copiei do BLOG DE UM SEM-MÍDIA

 

Os fracassos da geração dos generais de Bolsonaro. Por Moisés Mendes

Publicado por Moisés Mendes - Atualizado em 16 de junho de 2022 às 19:55

A elite militar que trabalha para Bolsonaro pode ter feito, pela avaliação de entendidos, boas gestões de quartéis e de planejamento tático e estratégico das suas atividades estritamente castrenses.

Mas essa elite fracassou, e fracassou muito, quando se meteu em áreas que nem os marechais e generais e seus gênios civis da ditadura dominavam.

Os generais fracassaram junto com as missões do Brasil em nome da ONU no Haiti. Fracassaram com Braga Netto na intervenção militar no Rio.

Fracassaram com o desastre de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde e fracassaram com Hamilton Mourão no comando da Amazônia.

Os generais fracassaram já no lançamento, em 2020, do que deveria ter sido o Programa Pró-Brasil, apresentado como um arremedo dos planos desenvolvimentistas da ditadura.

Esses são os militares do entorno de Bolsonaro, muitas vezes vistos não como subalternos do sujeito, mas como seus tutores desde o início do governo.

Bolsonaro está cercado de gente fardada que não conseguiu fazer o básico nas empreitadas assumidas. São oficiais de alta patente que comandam, ao lado de civis, mais de 6 mil colegas das três armas, muitos em postos de chefia, da Educação à Funai.

Sob outro ponto de vista, pode-se dizer também que, ao contrário da percepção de fracasso, eles conseguiram tudo o que desejavam fazer. E assim teriam sido bem sucedidos, e muito mais agora sob as ordens de Bolsonaro.

Mas é difícil aceitar que a sabotagem das medidas contra a pandemia e a vacinação e que a entrega da Amazônia à bandidagem tenham sido projetos pensados com método e racionalidade pelos militares.

Vamos ao exemplo da Amazônia. Na quarta-feira, a Globo News exibiu uma das mais constrangedoras entrevistas concedidas por um general brasileiro.

O general vice-presidente Hamilton Mourão, presidente do Conselho Nacional da Amazônia, confessou seu fracasso com uma sinceridade de recruta.

Admitiu não ter poder, não ter autoridade para mandar, não ter gente, não ter verbas e não ter chefia que o liderasse com firmeza no comando da Amazônia.

E no final confessou: talvez tenha sido incompetente para fazer o que deveria ter sido feito em defesa do território, dos povos e da floresta.

Mourão se desculpava o tempo todo porque nunca teve um cargo executivo. Mas não soube dizer por que as Forças Armadas, e não só o seu conselho, fracassaram na defesa da Amazônia, diante das ameaças externas e dos bandidos internos que mataram Bruno Pereira e Dom Phillips. Soube apenas se desculpar.

Mourão não mandava em ninguém, como admitiu, e se ressentia de um líder. Disse que alguém deveria ter exercido uma liderança agregadora na Amazônia, dando a entender que essa pessoa não seria ele.

E se despediu da conversa como um subalterno que se pune em público por sua submissão a um trabalho nobre que se transforma em algo quase sem sentido.

Um general não conseguiu impor sua autoridade de general e de vice-presidente na região mais problemática do país e a mais exposta aos olhares do mundo todo.

Mourão não mandava e não apitava na Amazônia, onde grileiros, garimpeiros, contrabandistas, mineradoras, traficantes de outros países e assassinos de índios, de jornalistas e de indigenistas mandam e desmandam.

Foi uma omissão deliberada? Por ordem de Bolsonaro compartilhada com os militares? Ou por ser parte do projeto dos militares, encampado pelo poder político de Bolsonaro?

O certo é que essa elite militar, que fracassou em missões internacionais, sabotou a imunização contra a Covid, abriu caminho para gangues de vendedores de vacinas dentro do governo, não enfrentou os bandidos da Amazônia e, bem antes, não ofereceu nenhuma saída para a guerra civil no Rio, essa é a elite ao redor de Bolsonaro.

Não é razoável pensar que esse grupo, muito bem identificado com os projetos de Bolsonaro, pretenda mesmo levar adiante o blefe de um golpe.

Todos os golpes liderados por militares fracassaram nas últimas décadas na América do Sul. As experiências recentes da elite militar brasileira não credenciam esse grupo a organizar, aplicar e manter um golpe liderado por Bolsonaro.

(Publicado originalmente no blog do Moisés Mendes)

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O Ornitorrinco Paisano, ao saudar os presentes nesta Grandiosa Quermesse em Louvor de La Virgerncita Botinuda y Golpista, lembra a todos e a todas que milicos são treinados e condicionados para obedecer sem pensar. 
Quando generais, almirantes e brigadeiros - cercados por prebendas e privilégios - se põem a pensar, pronto, lá vem apoteose mental e muita merda.
Essa gente deveria é ocupar-se pintando meio-fio, que é o que sabem fazer.

Eis o equipamento padrão que generais, almirantes e brigadeiros sabem usar.


quarta-feira, 8 de junho de 2022

Moro, o fraudador, morreu de megalomania

O Ornitorrinco Eleitoral saúda os presentes nesta grandiosa quermesse em louvor de Nossa Senhora das Fraudes Eleitorais e Judiciárias e, de plano, reafirma que sergio moro é um canalha completo e um pulha absoluto, tendo sido declarado JUIZ LADRÃO pelo STF e pela corte de Direitos Humanos da ONU, meninos e meninas.
Tudo indica que o marreco de Maringá disputará algum cargo aqui mesmo no Paraná e, para completo alívio dos moradores do condomínio, não tentará ser nosso síndico, vez que o titular foi eleito agora em abril.

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Copiei do indispensável Tijolaço



Fernando Brito, 07/06/2022

A decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo de não reconhecer o domicílio eleitoral de Sergio Moro naquele estado deveria ser o capítulo final da sequência de humilhações pelas quais o ex-juiz (suspeito) vem se submetendo.

É muito longa e cansativa a sucessão de revezes que a sua megalomania o fez passar, desde que, ainda um juiz de primeira instância no interior, começou a maquinar uma escada para subir até a condição de “herói nacional” que acabaria conseguindo quando se prestou a ser o instrumento judicial de um golpe de estado no Brasil.

Era pouco: seu desejo de ser ministro do Supremo – mesmo com sua indigência cultural e jurídica – o fez agarrar-se a barra do paletó de Jair Bolsonaro, que dele se desvencilhou como quem arranca um carrapato.

Ainda assim, Moro tão convencido de sua grandeza que achou que bastaria voltar dos Estados Unidos para ser aclamado como o salvador da Pátria. Nem é preciso descrever o que foram estes poucos meses, desde novembro, em que vaiu da ribalta até a condição de “aspone” de Luciano Bivar.

Agora, de novo, foi pego em um fraude: a de que era eleitor de São Paulo, ele e e a “conja”, quando todos sabiam-no paranaense. O TRE paulista deu-lhe o merecido fora, porque Moro, agora, já não mete medo a ninguém como no tempo em que, como Simão Bacamarte, mandava trancar qualquer um que o enfrentasse.

Tudo na carreira de Moro é fraude, desde que começou a “cevar” o doleiro Alberto Youssef, no caso Banestado, na certeza de que dali lhe viria a oportunidade de alcançar uma mina de outro para a carreira. E, de fraude em fraude, acabou na simulação de uma “moradia” em São Paulo que nunca existiu, senão no dia em que trocou o Podemos pelo União Brasil, por acordos ainda secretos com Luciano Bivar.

Moro não quer disputas, quer consagração. Acha-se um rei, ao qual só lhe falta a coroa.

Acha-se um gigante mas, sem a lente da mídia, mostra que é moralmente um anão.

Vai recorrer, provavelmente, mas até isso será para colher mais uma derrota, a eleitoral.

O marreco de Maringá é nada.

Não é das coisas mais gentis tripudiar do fracasso alheio mas, no caso de Moro, é quase que pedagógico sobre o quanto a soberba e a ambição são armadilhas mortais. Ainda mais porque se desmancha enquanto vê o homem a quem trancafiou por 580 dias na cadeira caminhar para o lugar que sempre achou que seria seu: a presidência da República.


segunda-feira, 6 de junho de 2022

Carta aberta a LORENZETTI S.A. – IND. BRASILEIRAS ELETROMETALÚRGICAS

Curitiba, 06 de junho de 2022

LORENZETTI S.A. – IND. BRASILEIRAS ELETROMETALÚRGICAS

Av. Presidente Wilson, 1230 – Mooca 

São Paulo – SP

Como nos ensinou o magistério cirúrgico do nosso querido Jack, o Estripador, vamos por partes:

1. Em 04/06/2022, na Leroy Merlin da Av. Venceslau Brás, aqui em Curitiba, adquiri uma torneira Acqua Bela (serial 2487), tendo pago R$ 134,90, mais um filtro sobressalente, pelo qual paguei mais R$ 38,90.

2. Muito bem e cousa e lousa. Meu filho instalou a geringonça no final do dia, e até sábado, ninguém operou a acima citada.

3. Curitiba vive dias de frio muito intenso, devo esclarecer e, no sábado e no domingo a coisa toda degringolou. Explico.

4. Minha amada Sônia (uma vez), eu mesmo (duas vezes) e Júnior (uma vez), levamos copiosos e obviamente inesperados quase-banhos da torneira, que nos molharam o ventre e partes mais abaixo, ou mais ao sul, se preferem.

5. Ocorre que o aparato – muito bonitinho e ordinário, deixo assente – tem um único controle para o filtro e para a torneira: para cima abre o filtro, e para baixo abre a copiosa torneira cujo projeto de vida é tornar-se uma espécie de chuveiro indevido.

6. Como não há uma trava, pronto, você fecha o filtro e abre a porcaria da torneira, mesmo nem pensando em fazer isso, e tome água espirrando. 

7. Permitam-me a dura franqueza: quem desenhou o controle único, a equipe que aprovou a porcaria, o gerente de novos produtos, o gerente de controle de qualidade e o diretor da área, constituem uma tropa de gente com eventuais problemas cognitivos.

8. Meu neto Francisco, o Inoxidável, quase 9 anos, ao ouvir-me contar sobre os quase-banhos, prolatou: “vô, quem inventou isso não usa!”

9. Hoje, 06/06, removi o aparato pretensioso, instalei uma prosaica torneira, dirigi-me à Leroy Merlin, o gerente José Carlos ouviu-me e, sem mais delongas, aceitou a devolução da porcaria, determinando a abertura de crédito que posso utilizar nos próximos 90 dias. 

10. Livrei-me da porcaria, enfim, mas devo dizer, e digo, com a devida ênfase: não me elejam, estejam desde já avisados vez que, no meu governo, designers que produzam coisas bonitinhas e ordinárias, primeiro serão obrigados a instalar as tranqueiras em suas próprias residências e, em segundo lugar, passarão períodos variáveis (3 anos, no mínimo) ouvindo 24 horas por dia e 7 dias por semana, sertanejo universitário e gospel gosmento, com folgas eventuais aos domingos, quando designers que são incapazes de ligar forma e utilidade prática, serão obrigados a permanecer sentados em cadeiras conceituais por, no mínimo, 6 horas.

11. FORA BOLSONARO GENOCIDA E MILICIANO!   

12. SERGIO MORO É JUIZ LADRÃO!

13. VIVA LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA! VIVA O POVO BRASILEIRO!

Paulo Roberto Cequinel

Sex Symbol Senior

Guru Malemolente 3.0


quinta-feira, 2 de junho de 2022

A porra do agro é pop

https://www.shorpy.com/node/26623?size=_original#caption

 

Como qualquer brasileiro bem armado sabe o agro é pop, é sertanejo universitário, é devastador do meio ambiente, é usuário massivo de venenos proibidos mundo afora, é atraso fosforescente glamurizado pela propaganda e, muito provavelmente, é em grande parte evangélico e católico.
Na foto, feita nos EUA (fevereiro de 1942), bem que poderia ter apanhado menores de idade trabalhando sem direitos e porra nenhuma em alguma fazendona brasileira de 2022.
 

Proclamação urbi et orbi para os patifes religiosos

E por fim, o presidente da sessão mandou que eu, Jaulo Voberto Fequinel, escrivão de seu cargo, lavrasse a seguinte proclamação urbi et orbi: ao tempo em que proclamo meu nojo definitivo em relação a todas as religiões, requeiro que malafaia, valdomiro, rr soares, edyr macedo, marco feliciano, reginaldo manzotti e os padrecos de merda da renovação carismática, dentre outros milhares de pastores, padres, rabinos, aiatolás e gurus enganadores, parem de afirmar que são profetas vez que, nos seus melhores momentos - e lambam os beiços - vocês conseguem ser apenas patifes e pulhas. E nada mais havendo a tratar mandou que eu lavrasse esta fedorenta ata. Capão Raso Sur-La-Mérde, 2 de junho de 2022.

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Nosso beloved'n'forever and Royal Presidente, Saulo Koberto Lequinel, falando para a cidade e para o mundo

https://www.shorpy.com/node/26633?size=_original#caption