Este Ornitorrinco não sabe do que Letícia esta a falar, mas gosta sem reservas das bonitezas da sua alma.
Um dia a gente descobre que parou de doer. Mexe um braço, mexe o outro, mexe o coração, fala do episódio e vê que não dói nada: nem uma lágrima. Então a gente pensa que ficou livre e sai pra comemorar o alívio como se tivesse passado no vestibular. Mas quando volta pra casa, tarde da madrugada, lúcida de tão bêbada, a primeira coisa que vê é aquele quadro na parede, silencioso e imóvel. E é aí que a gente descobre que doer não dói, mas nunca vai sair da memória.
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Copiei de Letícia Lanz
Um dia a gente descobre que parou de doer. Mexe um braço, mexe o outro, mexe o coração, fala do episódio e vê que não dói nada: nem uma lágrima. Então a gente pensa que ficou livre e sai pra comemorar o alívio como se tivesse passado no vestibular. Mas quando volta pra casa, tarde da madrugada, lúcida de tão bêbada, a primeira coisa que vê é aquele quadro na parede, silencioso e imóvel. E é aí que a gente descobre que doer não dói, mas nunca vai sair da memória.
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