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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

A execução de Lázaro

Não importa o que Lázaro tenha feito.
O que sei, sem nenhuma dúvida, é que ele foi executado, e o fuzilamento afinal consumado hoje, estava previsto: a meganha foi solta, salivando pelos cantos da boca, para caçar o sujeito, atiçados por programas de ódio comandados por jornalistas linchadores e por autoridades venais de segurança, estavam os meganhas, eu dizia, desde sempre autorizados a liquidá-lo de modo sumário.
Tenho nojo derramado e definitivo de quem celebra a morte e de quem acha que matança é justiça.
Fodam-se todos.

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