O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco registra que a imprensa norte-americana também está a serviço dos interesses dominantes, e sempre esteve, aliás.
Mas há pelo menos uma diferença entre a mídia de lá e a nossa: eles não fingem neutralidade, como faz abjetamente o nosso PIG.
Neste caso específico, pra lá de legal o jornalão ter como principal razão de endosso o apoio de Obama ao casamento homossexual, o que me remete ao governo Dilma que, acocorado, se borra de medo da Frente Parlamentar Evangélica.
Se Obama peita fundamentalistas religiosos muito mais organizados, numerosos e poderosos que os nossos, por que o governo do PT não o faz?
Se Obama peita fundamentalistas religiosos muito mais organizados, numerosos e poderosos que os nossos, por que o governo do PT não o faz?
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Copiei de Nossos Tons
Num
editorial da edição de domingo, o New York Times endossou a candidatura
de Barack Obama para a eleição presidencial do dia 06 de novembro nos
EUA, citando como principal razão, o apoio do candidato ao casamento
homossexual.
Além do
apoio de Obama ao casamento igualitário, o jornal citou as políticas
sobre o Iraque, a Primavera Árabe, e a intenção do candidato de impedir
que leis "como as do Arizona, que procuram transformar os imigrantes
ilegais em uma classe de criminosos."
"O
presidente Obama tem demonstrado um firme compromisso de usar o governo
para ajudar a promover o crescimento. Ele criou políticas orçamentais
sensíveis que não são dedicados a proteger os poderosos, e tem
trabalhado para salvar a rede de segurança social para proteger os mais
fracos ".
"Obama tem
resultados impressionantes, apesar do muro implacável de recusa erguido
por congressistas republicanos, tão decididos a impedi-lo, que eles se
arriscaram a empurrar a nação numa forte depressão".
O endosso
cita as reformas da saúde, dizendo que foi "surpreendente" o fato do
presidente Obama ter sido capaz de executá-las, apesar da forte oposição
republicana. E diz que Obama não deveria ser responsabilizado pela
recessão nos EUA, pois sem ele o país teria entrado em outra Grande
Depressão: "A economia estava em crateras, quando ele assumiu o cargo em
janeiro de 2009. Já em junho foi crescendo, e tem sido assim desde
então (embora a uma taxa que decepcione todos), em grande parte graças
às intervenções Obama".
O endosso
para o presidente Obama ser reeleito em 6 de novembro, termina dizendo:
"Por essas e muitas outras razões, com entusiasmo endossamos o
presidente Barack Obama para um segundo mandato, e expressamos a
esperança de que a sua vitória venha acompanhada por um novo Congresso
disposto a trabalhar por políticas que os americanos necessitam."
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