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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

domingo, 15 de novembro de 2015

Pra que rezar por Paris se Deus já atendeu à oração do terror?

Copiei de Paulopes
Muçulmanos e cristãos têm o mesmo Deus

por Michael Stone
para Progressive Secular Humanist

Enquanto alguns rezam por Paris após o ataque, as orações dos terroristas e de seus simpatizantes já foram atendidas. 

Para os terroristas islâmicos e aqueles muçulmanos que o apoiam, a morte e destruição em Paris são uma resposta às suas orações, e servem como validação da sua fé.

Os cristãos e os muçulmanos moderados que estão orando pelas vítimas dos ataques terroristas o fazem para o mesmo Deus, o Deus de Abraão, dos terroristas e seus simpatizantes. 

Ou Deus ajudou os terroristas a matarem e mutilarem centenas de inocentes; ou Deus viu tudo e nada fez. 

A verdade desconfortável é que Deus não existe, e as orações por Paris são gestos inúteis de pessoas confusas e desesperadas. 

As orações são masturbações espirituais: elas podem fazer as pessoas se sentirem um pouco melhor, mas não contribuem em nada para a mudança no mundo real.

Orações são as consequências de crenças irracionais, e são crenças irracionais que permitem que as pessoas façam coisas irracionais, como matar em nome de um deus.

Orações não são a resposta. Elas são o problema.

Em vez de rezar, precisamos permanecer firmes contra o extremismo religioso. Para desafiar os terroristas devemos abraçar a nossa humanidade. Temos de superar as superstições religiosas que nos dividem.

Devemos estar dispostos a enfrentar o desafio do extremismo islâmico, sem demonizar os muçulmanos individualmente, e sem fazer concessões ao horror e terror cometidos em nome do Islã.

Nós devemos transcender a esse ódio.

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