SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O Ornitorrinco egocêntrico responde a Celso “Tutuca” Wistuba que, autêntico tucano-de-bosta e cagão-do-rabo-mole, não tem culhões para responder-me citando meu nome

Em primeiro plano, Pavo Cristatus, o Cequinel, mostra de forma clara sua intragável exuberância egocêntrica. Ao fundo e à direita, como é próprio e inescapável, escondido sob galhos e camadas de sorridente hipocrisia, Celso Tutuca Wistuba faz de conta que não me conhece.

Eu visito o Blog do Tutuca todos os dias,
porque essa gente direitosa
não ficará sem resposta.
 Ele, o tutuquinha-cagão, tem um problema insolúvel:
visita o Ornitorrinco todos os dias,
responde minhas postagens, mas,
sendo um autêntico
tucaninho-de-merda
e um completo cagão-do-rabo-mole,
jamais tem a grandeza pessoal de citar meu nome.

Saibam internautas desavisados, comunistas malucos, esquerdistas alucinados e trovadores da anarquia, o Tutuquinha me chamou – quiospariu! – de Pavo Cristatus e eu, ignorante que sou a respeito de qualquer coisa, pensei que a expressão significasse algo como Parvo Metido a Cristo, ou Parvo Coroado, ou coisa assim assemelhada, de modo que, preocupado com minha imagem e fama, tratei de pesquisar o exato significado e, aliviado, descubro na Wikipédia que Pavo Cristatus é apenas uma das espécies de pavão.

As coisas estão melhorando definitivamente para este modesto e intragável Ornitorrinco porque, em outros tempos e sob outras circunstâncias, eu disse que o Bó era um pavão e ele, ó, devolveu a cacetada chamando-me de peru.

Pois a Wikipédia traz-nos outras importantes informações, as quais divido com os internautas inaugurando aqui este espaço zoo-cultural, se é que essa porra de palavra tem hífen.

Os pavões preferem alimentar-se de insetos e, principalmente, de pequenos invertebrados e de blogueiros igualmente sem esqueleto e sem princípios, mas também comem sementes, folhas e pétalas, e textos precários, e porcarias, mentiras, aleivosias e vilanias diversas.

Praticam um complicado mas completamente transparente ritual de confrontação virtual na blogosfera, no qual a extravagante cabeleira branca do macho pintudo e a cauda colorida têm papel destacado, bem como o texto ácido, as palavras duras e claras, e a recusa permanente ao anonimato e ao fingimento.

A cabeleira branca e a cauda colorida, que chega a ter dois metros de comprimento e pode ser aberta como um leque, não têm qualquer utilidade quotidiana para o animal e são um exemplo de provocação virtual, de furdunço e de esculhambação na web. Quando o processo é bem sucedido, o Tutuca põe sempre um único ovo mas jamais faz qualquer menção ao cabeludo, colorido e intragável rabudo, e sai pelos cantos fazendo de conta que a conversarada não é com ele, o que é tristemente típico dessa espécie de tucanii escafedentii.  

O texto intestinal do Pavo Cristatus de Antonina tem provocado vivo interesse especialmente entre os blogueiros limpinhos, cheirosos e simpáticos, que jamais fazem xixi no mato e, oh que gente educada, quando precisam peidar afastam-se pelo menos uns mil metros de quaisquer outras pessoas, animais, de vereadores e de deputados, de freirinhas, padres e de pastores eletrônicos e suas sacolinhas coletoras das economias populares.

No Brasil, principalmente em Antonina, na Rua João Leão, 324, há uma espécie de pavão raro e em extinção conhecido como pavão Cequinelik, que possui plumagem que é muito cobiçada por sua raridade, beleza e coerência política e ideológica e, precisamente por este motivo, é espécie em extinção.

Espero que você, um dia, seja capaz e tenha coragem de citar meu nome, seu sorridente tucano-de-bosta, autêntico, completo e irrefutável cagão-do-rabo-mole.

O problema é seu, Tutuquinha, já que eu dormirei tranqüilo com meu rabão de Pavo Cristatus, que aliás é belíssimo.

Um comentário:

Amigos do Jekiti disse...

Agora é a minha vez:
Primeiro vc acertou o fígado, depois um cruzado de direita...