SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sábado, 22 de julho de 2017

Porque hoje é sábado

Sábado é dia de poemar
Aberto o vinhote revelador
Os vapores alumiam-me
Ou embaralham minha cacholinha
O que é mais provável
Poemar pode ser
Caminhar sobre pedras quentes
Brasas, ou brrazzas,
Que são brasas bem mais quentes
Poemar pode ser
Largar-se do trapézio
Sem a rede lá embaixo 
Poemar deve ser
Eu penso
Meter o pé na realidade
E dela sair sujo e fedido
E ter tirado o Brasil do mapa da fome
Poemar deveria ser
Comemorar as improváveis conquistas
Mesmo as pequenas vitórias
Que alcançaram as pessoas sem nome
Que nós da esquerda decidimos
Que somos os condutores, a vanguarda
Mas quando olhamos sobre os ombros
As vezes vemos pouca gente
Poemar poderia ser
Juro mesmo que não sei se é
Nós todos da esquerda
Nos ajuntarmos
Eu gostaria muito juro
Mas não pretendo ajuntar-me
Aliar-me aliançar-me coligar-me
Ou andar junto
Ou mesmo trotar no parque barigui
Com quem trata-me como seu inimigo
Com quem pretende-se puro
Revolucionário limpinho superior
E que sendo meramente humano
Arrota fedida e inexistente superioridade
Poemarei entretanto
Poemarei de teimoso aos sábados
Para justificar meu vinhote
Que meu cardiologista desconhecido
Quer proibir
(Mas nem fudendo!)

Os crimes de Moro contra Lula

Copiei do Justificando

Márcio Sotelo Felippe é pós-graduado em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela Universidade de São Paulo. Procurador do Estado, exerceu o cargo de Procurador-Geral do Estado de 1995 a 2000. Membro da Comissão da Verdade da OAB Federal.


Concluído em primeira instância o “processo do tríplex”, de fato constata-se que crimes foram cometidos. Os do juiz. Sobre os imputados ao réu nada se pode dizer.

Trata-se de lawfare. A aniquilação de um personagem político pela via de mecanismos judiciais. A série de episódios grotescos que caracterizou a jurisdição nesse caso não deixa qualquer dúvida a respeito. Só o fato de o processo entrar para o imaginário social como um combate “Moro vs. Lula” evidencia o caráter teratológico da atuação do magistrado. Moro cometeu crimes, violou deveres funcionais triviais, atingiu direitos e garantias constitucionais do réu, feriu o sigilo de suas comunicações, quis expô-lo e humilhá-lo publicamente, manteve-o detido sem causa por horas, revelou conversas íntimas de seus familiares.

Vejamos, nessa perspectiva, algumas das arbitrariedades cometidas pelo juiz e aspectos da decisão. O reconhecimento da validade dessa sentença pelos Tribunais superiores será a mais contundente evidência de que vivemos um estado de exceção e a Constituição é hoje um inútil pedaço de papel.                

Violação do sigilo telefônico

A Constituição de 1988 estabelece o sigilo das comunicações como direito e garantia fundamental no artigo 5º., inciso XII:  “é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. ”

Há duas condições para que se possa violar uma comunicação telefônica: (i) ordem judicial; (ii) para investigação criminal ou instrução criminal penal. A ressalva está regulamentada na Lei 9.296, de 24 de julho de 1996, que, em seu artigo 10, dispõe que “constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei”. A pena prevista é de dois a quatro anos de reclusão e multa.

Moro havia determinado escutas telefônicas de linhas utilizadas pelo ex-presidente Lula. No dia 16 de março de 2016, às 11h13, suspendeu a medida e comunicou à Polícia Federal. O diálogo entre Lula e Dilma foi captado às 13:32hs, quando já não estava em vigor a medida. Moro recebeu a gravação e às 16:21hs é registrado o despacho em que levantou o sigilo e tornou pública a conversa entre a presidenta e o ex-presidente, em seguida divulgada pela Rede Globo.

A conduta enquadra-se rigorosamente no que prevê como crime a Lei 9.296/96. A gravação já não estava mais coberta pela autorização judicial e não havia objetivo autorizado por lei. O dolo foi específico e completamente impregnado de interesse político. Lula havia sido nomeado ministro e tomaria posse no dia seguinte. A divulgação do áudio, naquele dia, por intermédio da Rede Globo, visou criar clima político para inviabilizar a investidura do ex-presidente. Moro utilizou-se criminosa e indignamente da toga para impor a Lula um revés político, tumultuar o país e criar clima para o impeachment da presidenta.

O ministro Teori Zavaski considerou patente a ilegalidade da divulgação da escuta. Neste caso a ilegalidade era evidentemente crime. O ministro, no entanto, absteve-se da conclusão, não só nesse momento, mas também, como seus pares, quando o assunto foi ao plenário do STF.

Abuso de autoridade

As hipóteses de condução coercitiva são taxativas no Código de Processo Penal. Pode ser determinada em dois casos, previstos nos artigos 218 e 260. Neste, quando o acusado não atender à intimação para o interrogatório. Naquele, quando a testemunha não atender à intimação.

Lula foi arrancado de sua casa ao alvorecer e levado ao aeroporto de Congonhas. O ex-presidente não era naquele momento (4 de março de 2016) réu e não havia sido intimado. Nunca houve uma explicação aceitável para ser conduzido ao aeroporto, dada a existência de múltiplas instalações da União na cidade de São Paulo em que poderia ser tomado o seu depoimento “sem tumulto” (explicação dada por Moro).

Pesa a suspeita de que a ideia era conduzi-lo a Curitiba. Pretendia-se um espetáculo midiático (a imprensa fora avisada) com o perverso conteúdo de uma humilhação pública do ex-presidente. Lula foi privado por seis horas de sua liberdade. Tanto se tratou de violação à garantia constitucional da liberdade individual quanto de abuso de autoridade, como previsto no art. 4º, letra “a”, da Lei 4.898, de 9 de dezembro de 1965: ‘constitui também abuso de autoridade (…) ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder. ”

Grampo no escritório dos advogados de Lula

Todos os telefones do escritório de Advocacia Teixeira Martins foram grampeados. Roberto Teixeira, notório advogado de Lula, é o titular do escritório. A operadora Telefônica comunicou a Moro que se tratava de escritório de advocacia. A prerrogativa de sigilo na comunicação advogado – cliente é inerente ao direito de defesa. Moro escusou-se de forma que beirou a zombaria: não havia atentado para os ofícios da operadora em face do volume de serviços de sua Vara, dos inúmeros processos que lá correm. Ocorre que Moro tem designação exclusiva e cuida apenas dos processos da Lava Jato. Desse modo, ou confessou grave negligência ou mentiu. Negligência que nunca se viu quando se tratava de matéria da acusação.

A corrupção passiva

O fato pelo qual Lula foi condenado pode ser assim sintetizado. Segundo a acusação, a OAS, responsável por obras em duas refinarias da Petrobrás, distribuía propinas a diretores da estatal e agentes políticos. Teria cabido a Lula vantagem auferida basicamente por meio da diferença de preço entre um apartamento simples e um tríplex em um edifício situado no Guarujá, diferença que somaria R$ 2.429.921,00. Por isso Lula teria incorrido no crime de corrupção passiva, que consiste, de acordo com o artigo 317 do Código Penal, em “solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”.

A condenação somente se justificaria se demonstrado que Lula tinha o domínio do que ocorria na Petrobrás. Que consentiu, aderiu, participou e que houve prática de ato de ofício recompensado pelo apartamento do Guarujá. Recorde-se que Collor foi absolvido exatamente porque não demonstrada a prática do ato de ofício no crime de corrupção passiva.

Nada foi provado. Não há o mais remoto indício de prática de ato de ofício ou do domínio do que acontecia no âmbito da estatal. Essa fragilidade Moro tentou, em vão, compensar com confissões informais (não houve o acordo formal de delação premiada) dos corréus da OAS, particularmente Leo Pinheiro. Após negar, em uma primeira delação, a participação de Lula no esquema das propinas, Pinheiro mudou seu depoimento quando foi preso por Moro. Viu a oportunidade de conseguir benefícios dizendo para Moro o que todo mundo sabia que Moro queria ouvir. Embora condenado a mais de trinta anos também em outro processo, teve suas penas unificadas para dois anos e seis meses de reclusão.

Lavagem de dinheiro

Está tipificada no artigo 1º. da Lei 9.613/98: “ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal”. O fato de o apartamento constar em nome da OAS, sendo supostamente Lula o “proprietário de fato” – a alegada vantagem pelo ato de ofício jamais praticado – ensejou a condenação por lavagem de dinheiro.

O entendimento de que o próprio autor do crime antecedente pode ser sujeito ativo da lavagem de dinheiro, embora tenha adeptos, é insustentável. É parte da sanha punitivista que nos assola. Destaca-se parte do “iter criminis” para torná-lo outro crime.

Os verbos que são o núcleo do tipo, ocultar ou dissimular, são inerentes ao crime antecedente. Ninguém comete algum crime sem cuidar de não expor o seu produto para que possa obter a vantagem que o moveu. Ninguém furta, por exemplo, um automóvel para desfilar ostensivamente com ele pelas ruas da cidade. A ocultação ou dissimulação é meio para o exaurimento do crime, apropriação final da vantagem. Portanto, punir o próprio autor do crime por meramente ocultar ou dissimular é punir duas vezes pelo mesmo fato, o chamado “bis in idem”.

Mesmo que se admita que o próprio sujeito ativo do crime antecedente possa ser sujeito ativo do crime de lavagem de dinheiro, seria necessária uma segunda conduta para tornar aproveitável o fruto do crime. No julgamento da AP 470, o mensalão, vários ministros se pronunciaram nesse sentido. Pela síntese e clareza tomo uma passagem do ministro Barroso:

“O recebimento por modo clandestino e capaz de ocultar o destinatário da propina, além de esperado, integra a própria materialidade da corrupção passiva, não constituindo, portanto, ação distinta e autônoma da lavagem de dinheiro. Para caracterizar esse crime autônomo seria necessário identificar atos posteriores, destinados a recolocar na economia formal a vantagem indevidamente recebida” [1]

Indeterminação da data dos fatos e prescrição

Moro em nenhum momento estabelece em que data exata teriam se dado os fatos. Isso é indispensável para verificar a consumação e a consumação é o marco inicial da prescrição. Lula tem hoje mais de 70 anos, o que reduz à metade os prazos prescricionais. Como aferir a prescrição?

Tudo isto é típico lawfare. A destruição do inimigo político por meio de um processo aparentemente legal.

Moro não é um juiz solitário e temerário perseguindo um personagem político. O lawfare somente chegou a esse ponto porque ele tem endosso, cobertura e cumplicidade por parte dos Tribunais superiores, inclusive do STF, que, entre outras coisas, se omitiu diante do crime de violação do sigilo da comunicação telefônica (Teori não se deteve sobre o assunto quando o tema foi a plenário, assim como seus pares). Com isso recebeu “licença para matar”.

No TRF-4, o relator da representação contra Moro pela violação do sigilo telefônico socorreu-se de Carl Schmitt, o príncipe dos juristas nazistas, para abrigar o fundamento de que se tratava de uma situação excepcional, negando assim eficácia aos direitos e garantias constitucionais do ex-presidente.

Moro tem a cobertura favorável da grande mídia, que fez dele no imaginário popular o santo guerreiro combatendo o dragão da maldade.

Moro participou, consciente, deliberadamente, do golpe do impeachment. A divulgação do áudio da conversa entre Lula e Dilma ilegalmente, entregue para a Rede Globo no dia imediatamente anterior à posse de Lula como ministro, não podia ter outro objetivo.

Importa, sobretudo, concluir que não estamos mais em uma democracia. O que temos, com os preparativos e a consumação do impeachment, é uma ditadura de novo tipo, que preserva enganosamente as instituições políticas e jurídicas clássicas do Estado liberal e democrático, mas esvazia-as do real conteúdo democrático (o que o jurista e magistrado Rubens Casara vem denominando pós-democracia). Nesta ditadura de novo tipo, o que antes se fazia pela força das armas e pela violência para destruir o adversário político agora se faz pelo lawfare. Nisto, o Judiciário, que nas antigas ditaduras tinha um papel acessório, de coadjuvante, torna-se o protagonista da violência estatal ilegítima. Antes era um soldado ou policial que na calada da noite destruía o cidadão. Agora é uma sentença à luz do dia.

Márcio Sotelo Felippe é pós-graduado em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela Universidade de São Paulo. Procurador do Estado, exerceu o cargo de Procurador-Geral do Estado de 1995 a 2000. Membro da Comissão da Verdade da OAB Federal.

[1] Apud Bottini, Pierpaolo, em http://www.conjur.com.br/2015-set-22/direito-defesa-lavagem-dinheiro-consiste-ocultar-necessario-crime, acesso em 20.7.2017

sexta-feira, 21 de julho de 2017

O PT não é meu

O meu partido não é para mim.
Não quero o conforto pessoal de teses aconchegantes, nem sentir-me sempre limpo, cheiroso, virginal.
Antes, quero morar nas ruas escuras da realidade, passando frio e fome.
A realidade não será modificada com teses brilhantes porque, sem coragem para enfiar os pés nos esgotos a céu aberto, ela gargalha e dança diante de nós.
O PT não é meu: mora na rua, tem fome, passa frio e erra, é certo, e contaminado pela realidade fedida, aqui e ali pode não ser cheiroso, reconheço. 

O PT que há muito tempo eu idealizei sempre limpo, cheiroso, exclusivo e perfeito é inútil, sei agora, serve apenas para empilhar teses.
Prefiro o
PT imperfeito, fedido e errado que transformou, concretamente, a vida das pessoas.

O meu PT não é meu, é do mundo. 
 

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Dança e sonho

contra a dança
afirma-se o sonho
dança e sonho
abraçam-se
e transam alucinados
entre lençois sujos
numa pensão de pulgas

contra o sonho
ergue-se o muro 
a dança abraça a luta
e a transa alucinada
devolve-nos ao mundo real

sonho dança e luta
entre lençois sujos
de pensão de pulgas
de pensão da vida real
devolvem-nos

ao chão duro dos sonhos
que ninguém

nem muro
podem impedir

domingo, 16 de julho de 2017

POEMINHA DAS OVAÇÕES EM CURITIBA

Era uma vez um galo inglês
Que cantava assim procês
Cocoricó, fascistas
Cocoricó, sergio moro
Cocoricó, deltan
Cocoricó, punheteiros da esquerda
Cocoricó, esquerda onanista
Cocoricó, xequiné
As sete da matina
O galo cantadô foi pego
Devidamente esganado
E transformado em canja
Que galo mais inútil 
É não, vequiné, é não
Tem galo que não serve nem pra canja
É galo cantante nos extremos esquerdos
Não apenas do galinheiro geral
Mas sobretudo dos galinheiros teóricos
Que jamais são tomados por piolhos da realidade
Vez que suas cocoricantes teses
Estão sempre protegidas nas prateleiras das academias
Com temperatura, umidade e meras emoções 
Sempre perfeitamente monitoradas e controladas
Então, tem mesmo um monte de galos inglêses desafinados
Mas tem outros galos perfumosos
Que embora tentem todas as madrugadas
Jamais terão seus cocóricos teóricos
Ouvidos no silêncio dos galinheiros
E eles dirão, e sempre dizem,
Que a culpa é dos nossos ouvidos
Simples assim: é LULA 2018!

Classificados: Procuro intelectuais bem empregados em academias de escol

CLASSIFICADOS

Procuro intelectuais bem empregados em academias de escol, de boa fala revolucionária, capazes de, a cada 10 linhas citar 87 pensadores de esquerda, que me auxiliem a explicar à patuleía que Lula e o lulo-petismo constituem uma fraude perigosa para a classe operária, que insiste em apoiar o nordestino inviável, tendo-o na conta de melhor presidente que o Brasil já teve. 

Propostas para Xaulo Voberto Tequinel, fundador, presidente, secretário-geral, tesoureiro, ideólogo oficial e militante da Frente Bolchevique Iluminada - Facção do Capão Raso e Novo Mundo.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Gustavo Castanõn: Carta aos companheiros do PT

O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco não sabe se concorda com tudo, mas admite que parou pra pensar.
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Copiei do FB de Gustavo Castañon

CARTA AOS COMPANHEIROS DO PT

Agora que bloqueei mais uma leva de fanáticos da minha página, gostaria de falar sério com vocês, numa boa.
Parem com essa história de chamar de oportunistas e traidores os que tentam construir uma alternativa para a esquerda a Lula. 
Se você não chama, não é o suficiente. Você tem obrigação de admoestar seus companheiros para deixar de fazê-lo.
Não é só porque isso é abjeto. Isso seria infantil de minha parte lastimar.
É porque nesse momento de isolamento máximo do PT esse é um comportamento verdadeiramente irracional. E ambos sabemos que a perseguição ao PT só começou. Vocês precisam de nós.
Ninguém aqui torce para o impedimento de Lula, estamos também, de acordo com nossa interpretação do momento político, desesperados, lutando para restaurar a democracia brasileira.
Estamos fazendo isso no melhor de nossos julgamentos, assim como vocês.
O PT pode não precisar, mas o Brasil precisa desesperadamente de um plano B a Lula.
Se vocês não concordam com os nossos paciência, nós também não concordamos com seu plano A.
A culpa por a maioria da esquerda não ver mais em Lula uma alternativa de transformação não é de Ciro ou do PSOL, é única e exclusivamente de Lula e dos 13 anos de poder do PT.
Tenho certeza de que, independentemente da campanha criminosa da mídia e do judiciário contra Lula, nem o PSOL nem o PDT o apoiariam numa candidatura a presidência. 
Sim, somos pequenos, mas é no debate eleitoral que se cresce e todos sabem que nossa resposta é frente sim, adesão ao projeto partidário do PT não. 
Por motivos semelhantes, esses partidos muito diferentes acham que essa não é a resposta para o país.
Apelos a unidade de esquerda que não passem pela liderança de Lula e ao mesmo tempo pela construção de outra candidatura que não a dele, são apelos falsos.
Sim, grande parte do povo brasileiro reconhece nele sua liderança, mas a esquerda não. Não mais.
Além disso, Lula será quase certamente condenado antes das eleições. Sinceramente, não acredito que alguém pense que não. O cenário de colapso social que poderia evitar isso ainda não está dado.
A definição de uma candidatura do campo, ou de várias, só se dará com o desenlace jurídico da questão Lula.
Mas não resta a Lula outro caminho agora que não seguir com sua candidatura, assim como não resta outro caminho ao PSOL e ao PDT que seguir com as suas.
Só que unidade não se constrói em torno de pessoas, mas de agendas mínimas.
Se alguém quer construir a unidade da esquerda agora, deveria estar promovendo um profundo debate nacional para construção de uma agenda mínima entre partidos populares e sindicatos.
Nós estamos tentando fazê-lo com o movimento por um novo projeto nacional. Que poderia ganhar outra dimensão com a participação efetiva de Lula.
Se vocês não querem lutar por nada disso, nos deixem trabalhar sem ofensas e sabotagens. Sei que isso parece um pedido ingênuo, mas a esquerda cobrará essa atitude em breve, e mais uma vez não adiantará culpá-la pelos resultados de suas decisões.
Quem ama o país e nosso povo, estará votando no mesmo candidato no segundo turno de 2018.
Estamos e estaremos juntos, mas não em tudo.
Abraços, companheiros!

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Juiz Muito do Direito do Capão Raso condena o jaguara do sergio moro

VISTOS, ETC. DECIDO.

Em sumária cognição, acolho a denúncia e, sem cuspe e com areia de boa granulação, enfio-lhe no rabo esta minha decisão e estabeleço que o juizeco sergio moro é atiçador de milícias fascistas, condutor de hordas de justiceiros, quapeca sarnento a serviço do golpe midiático-empresarial, torturador que utiliza prisão preventiva como pau-de-arara para extrair confissões, serviçal dos interesses ianques, jaguara cuja toga não consegue esconder a sarna que lhe toma o corpo, a alma e o caráter que, sabemos agora, esse pulha jamais teve.

Publique-se.
Intime-se.
Enfie o dedão no rabo e rasgue.
Cumpra-se, sem um único pio.


GAULO GOBERTO TEQUINEL
Juiz Petralha Muito do Direito

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Brasil, 2017: Eu choro por mim, por meus filhos, por meus netos

Não tratem o enterro da CLT e a condenação de Lula com essa assepsia doutoral encontrada 
nos escaninhos das teorias superiores.

"É a luta de classes, Cequinel, você não sabia?"

Meu coração sangra, porra!

Eu choro por mim, 
por meus filhos, 
por meus netos.

Eu tenho essa porra desse direito!

Enfiem essa empáfia teórica no rabo.

Eu choro, e choro, 
e choro quanto quiser e puder!

Dói e muito!

Canalhas!!! Canalhas!!! Canalhas!!!

Esta é a lista completa dos pulhas que votaram pela destruição dos direitos trabalhistas:

Aécio Neves (PSDB-MG)
Ana Amélia Lemos (PP-RS)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Airton Sandoval (PMDB-SP)
Armando Monteiro (PTB-PE)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Benedito de Lira (PP-AL)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Cidinho Santos (PR-MT)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Cristovam Buarque (PPS-DF)
Dalirio Beber (PSDB-SC)
Dário Berger (PMDB-SC)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Edison Lobão (PMDB-MA)
Eduardo Lopes (PRB-RJ)
Elmano Férrer (PMDB-PI)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
Gladson Cameli (PP-AC)
Ivo Cassol (PP-RO)
Jader Barbalho (PMDB-PA)
João Alberto Souza (PMDB-MA)
José Agripino (DEM-RN)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Medeiros (PSD-MT)
José Serra (PSDB-SP)
Lasier Martins (PSD-RS)
Magno Malta (PR-ES)
Marta Suplicy (PMDB-SP)
Omar Aziz (PSD-AM)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Roberto Muniz (PP-BA)
Roberto Rocha (PSB-MA)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Vicentinho Alves (PR-TO)
Moka (PMDB-MS)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Wilder Morais (PP-GO)
Zeze Perrella (PMDB-MG)

terça-feira, 11 de julho de 2017

Elas, as senadoras, nos alumiaram hoje

O Senado Federal sem luz?
Quem disse tamanha asneira?
Elas nos alumiaram.
Kátia, Gleisi, Vanessa, 
Fátima, Lídice e Regina,
Empastelaram o senado venal.
Desnudaram de novo a trama
E mostraram o corpo da CLT
dilacerado pelo consórcio golpista.
Mas a Kátia não pode, Cequinel!
Ah, vá completamente a merda, coxinha de esquerda.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Odeio você, paneleiro escroto!

Nada disso, coxinhas da classe mérdia amarelo-cbf, não me peçam paz e amor, nem paciência, nem finesse, nem bons modos porque, seus escrotos, vocês fizeram micaretas convocadas e com cobertura ao vivo da globo, e tiraram fotos com o rostinho colado em meganhas da tropa de choque, tendo ao fundo o pato da fiesp, e carregaram cartazes "somos todos moro" e/ou "somos todos cunha" e, tangidos pelo consórcio golpista, contribuíram para colocar o Brasil no buraco, e tudo piora a cada dia.

Aos 65 anos, reconheço, minha caminhada por aqui já está no final, mas vocês colocaram em risco o futuro dos meus 6 filhos e 8 netos.

Não há perdão possível, paneleiros abjetos, não desse petista imperfeito, sindicalista desimportante e lutador com dores nas juntas.

Mas o PSOL e seus luminares querem conversar com a classe mérdia.

Não tenham medo, os saltitantes do solzinho amarelo farão o discurso que vocês mais gostam, o de ódio ao PT, a Dilma e a Lula.


Acreditem, o psol até construiu cadeiras especiais para tais reuniões, especialmente projetadas para que vocês possam sentar-se com algum conforto, mesmo com a panela enfiada nos seus cuzões golpístas.

Odeio vocês todos. Forever.

domingo, 9 de julho de 2017

Um pouco de estalinismo sempre é necessário, né não?


Um pouco de choque de realidade.

Comentário de Yuri Saiyé:

"Tu discorda de Stalin? Mermão, então dá poder na mão do Pedreiro. Dá uma faixa presidencial praquela empregada que tua mãe demitiu por que quebrou o vaso. Coloca como chefe maior do Exército o Porteiro da tua Faculdade. Vê o que acontece. JOSEPH STALIN É O QUE ACONTECE. Vou te contar o porquê.

Ele era mal mesmo. Desgraçado da cabeça. Ele era sujo. Ele jogava pra ganhar. Não sabia brincar mesmo não. Sabe por que? Pobre aprende desde cedo que a vida bate doído. E que você, cedo ou tarde, mesmo que seja uma única vez, precisa RESPONDER. Precisa bater mais forte e mais pesado do que a vida. Stalin era o cara que pode dar uma resposta aquela vez, e de uma vez por todas.

E Stalin era do gueto amigo. Stalin era fodido. Filho de sapateiro com lavadeira. Criado Na Geórgia. Já foi em Japeri? Caxias? Capão Redondo? A Geórgia era o Capão redondo do Império Czarista mano. Já te disse que Stalin era um fodido? Sim, sim Stalin era pobre. 

Proletário. Proletário com P maiúsculo de pisoteado. Em uma sociedade onde não havia a complexificação da nossa depauperada modernização conservadora no capitalismo tardio. Em uma sociedade onde haviam milhares de pessoas e quase nenhum indivíduo. Onde a mão de obra assalariada convivia com a servidão feudal. 

Uma sociedade que não te dava chance nenhuma. Stalin viveu cada porrada, cada castração moral, cada silenciamento, do velho mundo classista.

Stalin era o produto de milênio sobre milênio da violência Eslava. Ele tinha uma dieta muito fitness: Comia na mão do Czarismo o pão que o Diabo amassou todos os dias. Tu acha que o favelado ouve John Lennon?! Favelado, essa criatura que precisa se humilhar pra um cretino branco muito parecido com esses trotskistas de facebook pra arranjar emprego, essa criatura que passa quatro horas no trânsito, dez no trampo, com sorte ,seis dormindo e duas com a família.... Tu acha que uma pessoa que foi pisoteada pela vida, castrada de toda e qualquer possibilidade de desenvolver seus potenciais, vilipendiada pelo estado, estigmatizada pela sociedade... tu acha que esses caras vão ser gentis, serenos, tolerantes e capazes de indulgir? Olha a quantidade de vídeo de ladrão sendo linchado na favela, estuprador castrado, etc. A Revolução Marxista-leninista é a Catarse que liberta das profundidades sujas da alma civilizada essa bestialidade toda.

Stalin era o Favelado da Rússica cara. Cansei de conviver com Historiadores de nascimento que viraram eletricistas. Juristas abençoados pelos deuses que viraram pedreiros. Artista plástico que teve que ser operário. Atriz que vai parar no telemerketing. Escritor que morre analfabeto. São pessoas reais essas. Não as inventei, existem. Cansei de ver nessa vida bastarda de subúrbio gente com todo o talento do mundo que teve que desperdiçar suas horas trabalhando pra fazer um burguês lucrar. Amiúde às vistas de um chefe ou capataz, merda qualquer de classe média, provavelmente pai irmão, tio de trotskista. Stalin queria ser poeta não conseguiu. Tentou ser padre e não tinha fé. Saiu do seminário para a guerrilha. Da guerrilha foi de soldado raso a general. De general a presidente. De presidente a Lenda.

As pessoas falam da revolução como se fosse uma catarse lírica de sonhos entrelaçados de milhões. ""Sonho que se sonha junto vira realidade". Não, não. Essa é a superfície que sobra depois da 'estoriografía' romantizar e lavar o sangue das praças. A revolução é uma facada nas costas, um tiro que estoura a cabeça do pai na frente do filho. A revolução é uma garganta cortada. Um incêndio que devasta um quarteirão. As revoluções são um teatro trágico de ódio e vilania. Não sejamos ingênuos.
 Os antigos guerreiros inventaram o Bushidô, A Conveção de Genebra, os Códigos da Cavalaria ou a Ética da Cosa Nostra, A Política de massas do M26, o Zen dos Guerreiros Shaolin, As Instruções do Tio Ho aos Vietcongs ou o Gramscianismo de raíz... tudo isso existe pela força daquele notório aforismo de Romero Jucá: "Tem que estancar a Sangria". Uma hora as cabeças vão parar de rolar na guilhotina, a Guarda Vermelha vai voltar pra casa e morar com os pais, Unita e MPLA vão fazer as pazes. Uma hora um dos lados vence ou da empate. Sejam eles ou a gente. E é a hora da civilização.

Qual Rei, Imperador, alto-mandatário de nação imperialista iria tolerar sentar a mesa com o pobretão Stalin? Qual intelectual ocidentalizado trotskista iria tolerar ser governado pelo baixo, curvo, escarificado georgiano? Por que os Kulaks ucranianos, Patriarcas do Holodomor, abririam os silos e distribuiriam comida ao povo? Por Stalin nãos eria. Ele não tinha Espaço para criar ali, entre 1923 e 1947 este grande acordo da paz e do amor geral em sua agenda. Ele tinha que vencer ou morrer. Pra sorte dele, ele não era tão burro como a Cercei do Game of Thrones. Chamam o cara de ditador... Stalin tinha nas suas mãos o poder concentrado de um líder típico de uma sociedade anterior a 3a revolução industrial. Churchil, Getulio Vargas, Ataturk, Perón... qual deles não concentrou informação, poder, decisão, formulação em suas políticas? A ideia da democracia como tolerância e expressão é muito nova na vida política do capitalismo. E sempre adotada com grande hipocrisia. Stalin em sua repressão é produto de sua época. Produto da violência e do terror que viveu sua classe. Produto possível do Marxismo Leninista, que plantou as sementes da censura, do assassinato, do monadismo. Vão ler os livros de Lênin sobre estado e vejam que ele não era santo também não. 
Ainda bem que não.

A Esquerda defende Stalin? Não. O que mais vi é que na esquerda o chamam de corrupto, louco, babaca, ignorante, privilegiado, etc. Foda-se: Stalin quando morreu só tinha 7 uniformes, um pra cada dia da semana no armário. Seu salário? Ele doava pros amigos de infância. Sua família? Ele optou pela União Soviética. Stalin encarnou com rara austeridade o papel de simbolizar toda uma classe. Austeridade moral, não austeridade Miseana. Coisa que textão do Mauro Iasi não tem. Vídeo da Djamilla não tem. Musica do Pablo Vittar não tem.

Enfim, eu não defendo Stalin por ser comunista ou de esquerda. O defendo pelo mesmo motivo de eu ser comunista e de esquerda: sou pobre. Devo o dobro do meu salário pro banco, sou um bastardo do cu do mundo, vivendo de aluguel. E me orgulho disso. Stalin era pobre também. E se tem uma coisa que a vida me ensinou é: POBRE NO SUFOCO SE DEFENDE, mermão.

Obrigado a Stalin. MUITO OBRIGADO."

sexta-feira, 7 de julho de 2017

LAVAJATUS

Copiei do Urublues

(a Paleontologia Imaginária é um ramo da Paleontologia que trata de animais incertos; é um ramo do conhecimento que faz fronteiras com a paleontologia, a geografia, a física molecular, a psicologia e com Morretes (PR). Como membro da Sociedade Brasileira de Paleontologia Imaginária (SBPI) e colaborador da South American Review of Imaginary Paleontology, periódico classe A1 da CAPES, venho através deste blog fazer a divulgação científica da Palentologia Imaginária para o publico interessado em ciências)


Entre todos os fósseis estudados no período Triássico, os répteis do grupo Lavajatus foram uma de suas espécies mais características. Foram especialmente dominantes entre o Triássico inferior (Andar Bumlaiano), quando tiveram rápida radiação (Janot, 2015). Depois de um período onde foram os predadores mais importantes (Moro et al., 2016), acabaram por se extinguir no final do Triássico superior (Andar Joesleyano).
O gênero federalicus foi um dos gêneros mais importantes do Triássico inferior. Tratam-se, provavelmente, de saurídeos pequenos e muito velozes, que andavam em bandos, atacando preferencialmente de manhã bem cedo (Silva et al., atas do Congresso de Paleontologia Imaginária de Curitiba, 2016). No entanto, apesar de seus hábitos matinais, paradoxalmente, estes saurídeos tinham problemas de visão, já que foram registrados muitos espécimes usando óculos de proteção, em especial de cor escura. Muitos espécimes especialmente bem preservados foram desenterrados em diversos sítios paleontológicos imaginários (Silva, op.cit.).
Alguns destes espécimes do gênero federalicus foram objeto de muita especulação nos meios científicos, como o federalicus lenhadoris e, principalmente, o federalicus niponicus. No entanto, estes espécimes eram periféricos, e logo desapareceram no registro paleontológico. Os mais importantes, na escala evolutiva eram os saurídeos do gênero ministeriopublicus.
Entre os espécimes do gênero ministeriopublicus, era bastante ruidoso o M. dallagnolicus. Este espécime era especialmente perigoso porque matava suas vítimas com mordidas sépticas e com apresentações mortíferas de powerpoint (Zavascky, 2015). Quando atacava suas presas nas planícies deltaicas do Triássico médio, o dallagnolicus não tinha provas, mas tinha muita convicção.
Os métodos de caça dos ministeriopublicus eram geralmente derrubar as presas e arrasta-las para cavernas especialmente selecionadas. Uma vez lá dentro, os ministeriopublicus faziam-nas delatar umas às outras. Outra forma de caça eram os vazamentos seletivos (Moro, 2016), quando inundavam uma área selecionada no lado esquerdo dos vales para caçar os animais pegos de surpresa em armadilhas. Os animais do lado direito, durante o Triássico inferior, escapavam com facilidade destas armadilhas (Neves & Mendes, 2015).
Os saurídeos do grupo lavajatus irradiaram-se bastante durante o Triássico médio, especialmente dispersos no território sul-americano. São encontrados sítios com ocorrências de ossadas quase intactas destes animais ao longo de quase todo o território brasileiro, embora espécies possam ter sido encontradas também em jazimentos no Equador, Colômbia e Peru (Santos & Toledo; Atas do Congresso de Paleontologia imaginária das Ilhas Cayman, 2012).
Nos sítios paleontológicos fósseis do Brasil existem muitas controvérsias sobre ocorrências de saurídeos do gênero ptistus nos sítios paleontológicos de Atibaia e no Guarujá (OAS, 2013). No entanto, sobram evidencias de saurídeos do gênero tucanossauros em diversos pontos de Minas Gerais e de São Paulo (M. Odebrecht, comunicação pessoal). Escavações no metrô paulistano revelaram, ao menos parcialmente, alguns esconderijos fósseis ainda não suficientemente investigados (ALSTOM, 2012).
O ministériopublicus, com auxílio dos federalicus, predavam seletivamente os sáurios do gênero ptistus, que quase foram extintos ao final do período Carniano (Andar Pallociano). No entanto, na medida em que se achavam mais poderosos e dominando todo o ambiente, no período Ladiniano, os saurídeos da lavajatus se aproximavam dos dinossauros maiores e mais ferozes, tentando domina-los, o que acarretou sua extinção (Jucá, Atas do Congresso de Paleontologia Imaginária das Bahamas, 2016).
Existem evidências que os saurídeos do grupo lavajatus foram extintos no final do triássico. Os grandes dinossauros do gênero pmdbistus, acuados pelos federalicus e pelo ministeriopublicus finalmente reagiram (Jucá, op. cit.). Algumas espécies de federalicus foram privadas de recursos ambientais e se extinguiram já no período Temeriano. Os saurídeos do gênero tucanossaurus encontravam uma saída ambiental sofisticada através do mecanismo dos Sifões Transientes Facilitadores (STF), ficando facilmente fora do acesso dos animais do grupo lavajatus e continuaram se multiplicando (Mendes & Neves, 2016; Neves & Mendes, 2017; Fachin & Mello, 2017). O ministeriopublicus, também sofrendo em condições adversas, acabou por se extinguir ao fim do Triássico (Andar Wesleyano).
No entanto, o consumo exagerado de pastagens mesozoicas por parte dos grandes sáurios dos gêneros pmdbistus e tucanossauros e outras espécimes menores começou a afetar a totalidade do ambiente. O consumo indiscriminado de capins do gênero propina sp acabou por inviabilizar toda a fauna da região (Batista & Odebrecht, 2017a, b). Existem evidências de extinções maciças de diversas espécies de saurópodes em todo o Gondwana Meridional no início do Jurássico (Maia, em preparação). Nesta área do planeta, durante o Mesozoico, essa fauna toda não precisava de meteoros ou de extensos episódios de vulcanismo para se extinguir.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Vulto Emérito é teu cu, pardal!

Reproduzo o depoimento, meninos e meninas, esperando que vocês leiam até o final para que entendam minha modesta decisão.

"Aos seis dias do mês de julho de 2017, presente o delegado Xaulo Moberto Tequinel eu, Vaulo Xoberto Requinel, escrivão de seu cargo, ouvi a testemunha Laulo Noberto Dequinel que abriu mão mão do seu direito de permanecer calado, tendo dito que: viu o vulto correr e sumir levando sua galinha de estimação e seu celular; que viu o vulto do senador votar pelo arquivamento do processo contra aécio neves; que viu o vulto do "jornalista" vomitando ódio contra o PT; que viu o vulto do beto richa; que viu o gorduroso vulto de rafael greca, e que viu ambos, richa e beto, fugindo com direitos de servidores; que viu os vultos de vereadores de curitiba e deputados estaduais entrando escondidos em camburões cagados; que viu vultos da classe mérdia andando miudinho com panelas gourmet enfiadas no rabão golpista; que viu o vulto do ministro do stf rodopiando sua toga golpista. Nada mais. Curitiba, 6 de julho de 2017."

Assim sendo e para todos os fins, desautorizo qualquer instância, de qualquer poder, dar-me o título de Vulto Emérito porque, simples assim, nunca escapei pelas frestas, nunca deixei de expressar o que penso ou, se me permitem a dura franqueza, vulto é michel temer.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Juizes também fazem cocô, né não?

Meu querido primo Xaulo Xoberto Vequinel, do qual mantenho prudente distanciamento, ontem, em concorrida palestra:
- Tem muita gente a esquecer que juízes e juízas, excelentíssimos de todas as instâncias, ao menos uma vez por dia sentam no trono, estufam a veia do pescoço e, data venia, cagam fino ou cagam grosso e, em dias de má sorte, num banheiro de beira de estrada, podem até mesmo não encontrar papel higiênico. 
Entendem porque mantenho tal distanciamento?