SOBRE O BLOGUEIRO

Minha foto
Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

"Homem-Tartaruga" ou Elenir?

O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco cumprimenta os presentes nesta quermesse em louvor de Nossa Senhora dos Invisíveis e divide com vocês este belo texto.
Tem muito Juiz de Direito que "esquece" que, como qualquer um de nós, faz o seu cocozinho regulamentar todos os dias. 

Não é o caso, vê-se logo com meridiana clareza, de Rosivaldo Toscano Júnior.
-----xxxxx-----
Copiei de Rosivaldo Toscano Jr.

"Homem-Tartaruga" ou Elenir?

Hora do almoço. Liga-se a televisão. Jornal do Almoço. Na tela, a reportagem “Conheça o homem que carrega a própria casa nas ruas do Centro de Porto Alegre”. Uma elegante apresentadora fala o seguinte: 

- Muita gente acha que viver bem depende de espaço e conforto. Mas, no centro de Porto Alegre, chamou a atenção de nossa equipe um carrinho de papeleiro. Mas, olhando bem de perto, o “fulano de tal” (o repórter) descobriu não somente o carrinho de recolher resíduos para reciclagem. Mas uma casa. E dá pra dizer uma casa bem equipada! 

Em uma tomada externa, sem rodeios, o repórter apresenta o que etiquetou de “o homem-tartaruga”. Aparece, então, um sujeito maltrapilho e descamisado. Ao lado, uma pequena carroça de tração humana que tem uma cobertura improvisada de restos de madeira, alumínio e plástico. O entrevistado é catador de lixo reciclável. Sua voz é suave, mas suas palavras gritam seu analfabetismo. 

Como fundo musical da matéria, uma música do Kid Abelha, cujo refrão é “dizem que sou louco por eu ter um gosto assim: gostar de quem não gosta de mim... Jogue suas mãos para o céu; agradeça, se acaso, tiver, alguém que você gostaria que estivesse sempre com você; na rua; na chuva; na fazenda ou numa casinha de sapê...” A música traz à tona duas falsas ideias: de loucura ou de escolha de um modo de vida de ser rejeitado. De alguém que teve alternativas e, espontaneamente, resolveu viver o dia-a-dia nas ruas, acompanhado somente do frio do inverno e do calor do verão, da fome e das infelicidades de toda sorte. 

Um rápida legenda diz o nome do entrevistado. Mas em nenhum momento Elenir é chamado pelo próprio nome. É sempre o “homem-tartaruga”.

O cameraman faz tomadas da pequena carroça puxada manualmente por Elenir. Mostram-se os sacos em que ele recolhe o lixo reciclável. Dentro da cobertura improvisada, um pequeno fogão em que, supostamente, cozinhava o almoço. Logo depois, eis o homem tomando o que parece um café e comendo uma bolacha, prostrado na entrada frontal da minúscula carroça. 

O repórter cai logo na histórica “falácia da criatividade” – que esconde a verdadeira causa do improviso: a falta de recursos financeiros para questões básicas ou urgentes. E assim, o elogio ao pedaço de retrovisor amarrado com arames, providenciado pelo “homem-tartaruga”, pois evitaria o risco de “batida” na “casa”. E após louvar outras improvisações oriundas da miséria, o repórter faz uma inacreditável pergunta: 

- Você consegue ter o conforto de uma casa aqui dentro? 

Elenir, até então invisível para a sociedade, abandonado à sua própria sorte, sem um lar, uma família, sem perspectivas, estava diante do instante de maior destaque de sua vida. Teria seu momento de notoriedade, que sequer duraria os 15 minutos de Andy Warhol. Apenas três minutos de fama. Ou infâmia. Diante de tantos elogios, Elenir mordeu a isca de uma resposta que já estava lançada na pergunta: 

- Sim. 

Elenir, que naquele instante era a celebridade, não poderia atrapalhar o roteiro, mesmo que fosse para esquecer que não tinha um lar, que carregava manualmente uma carroça de três metros quadrados, e um metro e meio de altura, que não tinha sequer um banheiro, uma latrina, um chuveiro, uma pia, um colchão, uma lâmpada. Um chão. Um endereço. 

Em nenhum momento, há uma pergunta óbvia: se Elenir gostaria de ter uma casa. Um lar com portas, janelas, uma cama, um banheiro, um vizinho. Um lugar em que ele não precisasse viver curvado nem pela altura do teto e nem pela humilhante vida de indigente nas ruas. 

Resignado com a sua condição, Elenir ainda se justifica da seguinte maneira: “pra não roubar, não assaltar, não fazer nada de mal, eu prefiro viver assim como estou vivendo.” 

Ainda dá tempo para um pequeno interrogatório do repórter. Afinal, estava-se diante do estereótipo: 

- É usuário de alguma droga? 

E após agradecer “pela lição de vida”, como se alguém quisesse ter aquele estilo de viver ou que este servisse de exemplo a ser seguido, o repórter termina em grand finale: 

- Dizer o quê, não é, gente? É o homem tartaruga... 

Criou-se uma insólita crônica multimídia da miséria. De como transformar a sonegação de direitos fundamentais em algo banal, até pitoresco ou burlesco. Uma tragédia distorcida em comédia. Um exemplo de que a fronteira entre informar e deformar, desvelar ou alienar, é pequena. Mas há um imenso abismo no meio. 

A reportagem escondeu o Elenir por trás da tartaruga. Coisificou-o. Afinal, não era um homem como igual. Era um homem animalizado. Meio homem, meio tartaruga: lenta, inferior, passiva, resignada, que carrega em si sua “casa” para se abrigar e se proteger de todos os perigos a que está exposta na vida das ruas. 

E como só mostrou a tartaruga, não conseguiu se colocar no lugar do outro. Aí, perceberia que não existe graça nenhuma. Não era a tartaruga. Era o homem na selva de pedra em que o animal dominante e supostamente racional é capaz de maltratar por egoísmo ou prazer seu próximo; que é capaz de consumir e comprar mais do que necessita, destruindo o planeta; e abandonar seu igual à própria sorte ou morte. 

O telejornal reproduziu uma violência simbólica, uma violência que se esconde no discurso, nas palavras. Ela “normaliza” as desigualdades e o sofrimento dos oprimidos. Violência que anestesia a realidade através de eufemismos. Os mesmos que transformam catador de lixo em “recolhedor de resíduos para reciclagem”; carroça em “casa”; necessidade e falta de recursos em criatividade; sem teto em “homem-tartaruga”. Trata-se de um exemplo de como a violência simbólica muitas vezes não é percebida nem mesmo pelos que a exercem. E em que as vítimas se transformam, não raras vezes, em cúmplices, reforçadores e naturalizadores de uma violência artificial, culturalmente construída contra elas. 

Mas a reportagem não teve a intenção de humilhar Elenir, destaco. Ela é fruto de uma cultura voltada para “o mercado” – na qual ter senso crítico, questionando suas contradições e perplexidades, não convém. 

Quem sabe se um dia o referido noticiário pudesse despertar desse sono alienante e fazer uma nova reportagem. Dessa vez, não sobre a história do “homem-tartaruga”, mas de Elenir, vítima do déficit habitacional do país; um exemplo de nossas desigualdades sociais; do analfabetismo; ou do egoísmo e da falta de educação dessa sociedade de consumo que, ao invés de recolher devidamente o seu lixo, descarta-o nas vias públicas. E nada de campanha para Elenir comprar uma casa, como vemos em certos programas por aí. Seria morder a isca de uma utopia: resolver pontualmente um problema conjuntural. E não utilizaria a comunicação social da maneira correta: como meio de informar e desenvolver a igualdade e a humanidade na vida social. Quando sofrimento vira entretenimento no Jornal do Almoço. Vou parar por aqui porque essa reportagem me deu um embrulho no estômago.

* Rosivaldo Toscano Jr. é juiz de direito no RN e membro da associação Juízes para a Democracia

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Perder a piada é preciso

Copiei do Blogs do Brasilianas.org
Por Gunter Zibell-SP

Apesar da grande e rápida evolução das sociedades, sempre aparece alguém para fazer algo tão tosco como uma piada injuriosa, desqualificadora ou potencialmente propagadora de preconceitos contra grupos e/ou pessoas. E, quase sempre também, aparece uma corte, com discursos falaciosos, para defender essa tentativa bisonha.
Vamos a alguns.

Não é possível fazer humor correto.
Bobagem. Desde comédias de costumes (Shakespeare, Feydeau, Molière) até “sitcoms” atuais, o humor saudável e respeitoso é sempre possível. Tentar usar o inconsciente coletivo preconceituoso e propenso a rir de idiotices é apenas malicioso e disfarce para a falta de criatividade.

Isso é ditadura do “politicamente correto”.
PC é uma expressão guarda-chuva, disseminada por comunicólogos norte-americanos (em geral "neocons"), para associar, como uma variante de “falácia do espantalho”, demandas sociais a algo negativo, à censura. Se cronistas, artistas e intelectuais não-conservadores caem nesse conto é outra estória, mas, mais frequentemente do que não, PC significa “aquilo que eu não gosto e desejo reprimir”. Falar contra "PC", na verdade, é, portanto, uma tentativa de minimizar a importância e desqualificar demandas sociais. É só resistência à mudança.

Eu quero minha liberdade de expressão!
Poupe-nos... Não apenas grupos ofendidos por piadas idiotas têm o direito de criticar expressões canhestras de pensamento como muitos setores da sociedade também são atentos a isso. Ministério Público, GRADI, Conar, OAB, Conselho Federal de Psicologia, etc. Crítica é... crítica! Não censura. Alguém se dizer vítima de perseguição por ser apropriadamente criticado é apenas falta de argumento. E exercer o direito a criticar é liberdade de expressão também, em geral para uma direção mais socialmente responsável.

Não existe censura prévia na maior parte das sociedades ocidentais.
O princípio geral é: se alguém é sonso, e fala/escreve o que quer, com vistas a ganhar audiência para algo, tem a responsabilidade em relação a isso e precisa ouvir/ler o que não quer também.

Mas fulano/a usou a palavra XPTO!
Ora, quem pertence a um grupo discriminado pode fazer humor consigo mesmo, é até sinal de sanidade mental. Frequentemente é em tom de denúncia de um preconceito ou de deboche dos preconceituosos (o que pode e deve ser feito desde que pelo menos um tom abaixo.) Não cabe a quem não é potencialmente alvo de um preconceito em questão ficar usando a torto e a direito expressões preconceituosas. É necessário ser inteligente, sensível e criativo para isso.

x-x-x-x-x-x-x

Saia-se da adolescência inconsequente, somos adultos e vivemos em sociedade. O distanciamento presencial garantido pela internet não deve ser usado como refúgio para comportamentos antissociais. O próprio questionamento em redes sociais (isto é, internet também) de alguns pronunciamentos de humoristas famosos aponta para a direção que a sociedade mais valoriza.
Está em dúvida se deve fazer uma piada?
Pense que está em uma reunião social presencial com várias pessoas. Imagine nessa reunião pelo menos : 1 mulher (melhor loira e sem companheiro), 1 negro (melhor de outro estado), 1 gay (se possível afeminado), 1 judeu (ou alguém de minoria religiosa e/ou ateu.)
Você desconfia que alguém nesse conjunto não irá rir de sua “espirituosidade”?
Simples : perca a piada e mantenha sua imagem de pessoa sensata.

FHC, ontem, lançando Aécio Cambaleante Neves com candidato

Copiei a imagem de La Grande Guerra

Em concorrida cerimônia FHC, o presidente que o próprio PSDB quer ver pelas costas (desde 2002), lançou o bostinha do Aécio Cambaleante Neves como candidato a presidência da república.
Aécio, como se sabe, aspira um porção de coisas além da presidência.
Depois estes merdas ficam reclamando da "ditadura petista".  

A que ponto chega a homofobia?

O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco cumprimenta os presentes nesta perigosa quermesse em louvor de Nossa Senhora da Intolerância e permite-se lembrar a todos que não precisamos ser gays para lutar pelos direitos e pela dignidade do povo LGBTT.
(Na primeira noite eles levaram os comunistas, etc). 
-----xxxxx-----


A que ponto chega a homofobia?
Débora Diniz
Antropóloga, professora da Universidade de Brasília e pesquisadora do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis)

Essa pergunta não é minha, mas da mãe de uma estudante do curso de agronomia da Universidade de Brasília. Como outras vítimas da violência homofóbica, a estudante se mantém anônima. Conhecemos parte de seu sofrimento descrito pelo boletim de ocorrência policial: o braço foi imobilizado e as pernas estão escoriadas. A mulher anônima foi agredida por um homem que a resumia à “lésbica nojenta” enquanto a chutava caída no chão. A surra foi o instrumento disciplinador encontrado para extravasar sua repugnância por quem desafia a norma heterossexual. Não bastava surrá-la, era preciso nomeá-la como um ser abjeto — “lésbica nojenta”.

Não me importa conhecer as razões desse sujeito homofóbico. A verdade é que só há desrazões em jogo quando a repulsa homófoba se crê legítima para torturar os corpos fora da norma heterossexual. A estudante anônima, protegida pela voz de sua mãe, experimentou a rejeição pelo corpo que a apresenta ao mundo. A surra disciplinadora buscava impedir um dos direitos mais fundamentais dessa jovem mulher: o de mover-se livremente, o de ir e vir sem medo que seu corpo novamente a exponha à fúria de quem a rejeita como igual. E isso em um dos espaços mais livres de discriminação como deveria ser o campus de uma universidade pública.

Mas a verdade é que não há espaço livre da homofobia. A homofobia nos acompanha — seja na injúria agressiva dos banheiros ou nos cartazes que inquietam quem passeia pelos corredores da UnB por inquirir a nós, mulheres, se gostamos de apanhar. Pintar os banheiros com flores ou arrancar os cartazes são medidas de higiene pública, mas não enfrentam a origem da homofobia. Apenas temporariamente silenciam a voz soberana do poder. Sim, esse é um jogo em que as jovens mulheres lésbicas já iniciam a vida adulta perdendo: vivemos em uma ordem sexual que as ignoram, as reprimem e, quando possível, disciplinam seus corpos sob a força da tortura. Se não for em casa, será na rua onde aprenderão que sua sexualidade é abjeta.

Imagino que “lésbica nojenta” ecoe na alma dessa solitária vítima da homofobia. Queria poder compartilhar com ela sua dor, mas não posso. O corpo que sente raiva ou vergonha é o dela, não o meu. Minha indignação tampouco é suficiente para devolver-lhe a dignidade ferida pela surra. A partir de agora ela se descreverá como uma mulher sobrevivente da violência homofóbica. Outras mulheres lésbicas poderão se aproximar da sobrevivente e oferecer-lhe a tranquilidade do grupo, mas nem elas serão capazes de acalmar a dor de sentir-se “nojenta” aos olhos de um desconhecido. Juntas, precisamos repetir: você não é nojenta. Mas isso não será suficiente para acalmá-la ou silenciar a homofobia que a amedronta.

Há 20 anos, quando era estudante da UnB, não via minhas colegas lésbicas de mãos dadas. Elas se escondiam no segredo do próprio corpo. Imagino a solidão em que viviam: um segredo que as impediam de se anunciar a partir de algo tão essencial à existência como é a sexualidade. Mas algo mudou: hoje, minhas alunas se anunciam, se mostram como desejam ser para quem as admira ou rejeita. Mas a mudança não foi ainda suficiente. Minhas estudantes temem essa liberdade conquistada — assim como a estudante anônima, elas experimentam injúrias, constrangimentos e pequenas violências cotidianas sobre quem se anunciam ser no campo sexual.

Minha indignação ao caso não se resume à minha existência feminina ou às minhas convicções feministas sobre a igualdade sexual. É mais do que isso. Como professora da UnB, acredito na potência do pensamento, na força do exemplo e, o mais importante, na capacidade humana de mudar seus conceitos e limites morais. Espero que esse homem homófobo, desconhecido e protegido pela covardia da violência, seja um de nossos estudantes. Convido-o a apresentar-se, anunciar-se em suas desrazões, submeter-se ao escrutínio público. Diferente de seus modos, o submeteremos às regras da legalidade, mas fundamentalmente às regras pedagógicas de uma universidade: convido-o a ser meu estudante. Apresente-se. Quero mirá-lo como enfrenta um ser desconhecido a ser disciplinado pela igualdade.
(Correio Braziliense).

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A pocilga dos Civita já foi um pouco melhor

Copiei a imagem de 1.000.000 Pictures
Bons tempos em que a Editora Abril produzia papel higiênico limpo. Hoje em dia, sabemos todos, a pocilga infecta dos Civita somente produz papel higiênico já completamente cagado.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Mijando nos cantos: se você quer discutir Cuba ignorando o óbvio procure outro interlocutor

O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco Comunista, ao cumprimentar os devotos presentes nesta patética e perigosa quermesse em louvor de Nossa Senhora dos Reacionários, utiliza este texto de Maria Frô para, por assim dizer, mijar nos limites para demarcar território: fora daqui, reaças boçais!
-----xxxxx-----
Copiei de Maria Frô

Se você quer discutir Cuba ignorando o óbvio procure outro interlocutor

No Facebook cheguei a ler reacionário dizendo que nos tempos de Fulgêncio Batista a economia e a medicina em Cuba eram incríveis, sério, só não printo e colo aqui para não expor ainda mais a figura. Como li outras sandices do mesmo estilo resolvi estabelecer alguns critérios com aqueles que dizem querer preservar o debate, vamos lá

Se você branquim discute Cuba:


1) sem considerar o criminoso bloqueio dos EUA aquela pequena ilha,


2) reproduzindo factóide que nem a ANISTIA INTERNACIONAL endossa como dizer que o regime pratica  ’tortura’ em presos políticos e seus dissidentes etc e finge que não viu a ‘bloqueira’ ao lado de Bolsonaro, aquele que acha que os torturadores que não pouparam nem bebês de choque elétricos, erraram em deixar vivos os opositores à ditadura!!!!


3) ignorando o que os Estados Unidos o maior apoiador desta ‘bloqueira’ está fazendo com Julian Assange e Bradley Manning;


4) ignorando o sistema político da ilha,


5) ignorando que mesmo com o bloqueio criminoso dos EUA Cuba tem uma medicina acessível a todos e invejável (você reaça que está na linha do câncer de próstata beije os cubanos na boca); tratamento de câncer, produção de vacinas, que ELIMINOU o trabalho infantil,


6) e que por último transforma esta senhora energúmena que é megafone do discurso detrator dos EUA contra Cuba, em heroína contra a “ditadura”, faça-me um favor, vá plantar, colher e empilhar coquinho na descida que eu tenho mais que fazer que ler bobagens.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Me segurem, me segurem!!!

Copiei a imagem de Atomic Samba





Emengarda do Pilar Olloffsön, viuvinha sem porvir de são josé serra atingido e de santa marina esverdeada, foi surpreendida por nossas câmeras de segurança quando examinava a altura da ponte com o objetivo de dela atirar-se em holocausto diante das pesquisas que apontam vitória de Dilma em 2014. Rogamos às autoridades que impeçam o ato tresloucado da mocinha.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Último trem para a ungida sustentabilidade evangélica

Copiei a imagem de Atomic Samba
Little Almeida Shit, militante distraído, que perdeu a partida do trenzinho de santa marina esverdeada, grita em pungente desespero: "não sou de direita, nem de esquerda, não sou contra nem a favor, não gosto de política nem dos políticos, mas acredito na rede da ungida sustentabilidade evangélica! O sangue da Natura tem poder! Ó glória, ó menezes!"


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Exclusivo: mostramos o símbolo do partido da Marina!

Copiei a imagem de Sociedade Racionalista

Como Santa Marina Esverdeada declarou que seu partido será um não-partido absolutamente apartidário e totalmente apolítico, não sendo situação ou oposição, nem contra nem a favor - a não ser da sustentabilidade evangélica - um criativo gênio da nossa propaganda criou este símbolo para a nova agremiação. O que vocês acham? 

Yoani Sánches: "Vejam o que Fidel faz com nossas crianças!"

Copiei a imagem de Atomic Samba
A blogueira e heroína da civilização ocidental Yoani Sánches, apresentou à imprensa brasileira imagem (do começo dos anos 60) que prova do que os malvados e barbudos comunistas cubanos são capazes: naquele país, desde a instalação da dictadura bolchevique, as crianças são apartadas das suas famílias e enviadas para Centros de Formação de Barbudinhos e Barbudinhas, onde são submetidas a métodos de doutrinação por agentes enviados pela Coréia do Norte.
O menino e a menina que ladeiam o Mais Perigoso Barbudo Comunista são Lula e Dilma, que depois foram enviados ao Brasil para tomarem o poder.


EXCLUSIVO: Yoani Sanchez concede primeira entrevista no Brasil

A visita ao Brasil desta mercenária fez-me lembrar de 2011, creio que janeiro, quando o Nelson Motta, notório para-jornalista a serviço do PIG, publicou tremenda e horripilante denúncia: para blogar, a pobrezinha da Yoani frequentava lan-houses instaladas em hotéis de Havana e, graças à notória malvadeza dos comunistas, sempre "disfarçada de turista".
Como ela atualizava seu blog a cada dois dias, em média, e o acesso à internet é (ainda) muito caro em Cuba (e pago em dólares nos hotéis), a heroína do mundo livre - que afirmou que há dias em que não sabe se o seu filho terá alimento - disfarçava-se de turista, imagino que vestindo uma bermuda larga, uma blusa florida, uma câmera pendurada no pescoço e, é claro, pedindo um mojito em finlandês (
Haluta I-Kirjain haluta mojito!), de modo que a malvada e barbuda polícia dos cubanos malvados e barbudos era sempre engambelada, "para nossa alegria" como diria o Arnaldo Jabor.

Esta "cruel dictadura" é pra lá de incompetente, vocês não acham, meninos e meninas da direita esverdeada?
-----xxxxx-----
Copiei de Leandro Fortes

Paulo Leite: Yoani, defina ser vitima do governo cubano em uma palavra?
Yoani Sanchez: Lucrativo.
PL: Como?
YS: Ah, minha cabeça está a mil com o fuso horário. Eu quis dizer sofrimento.
PL: Em 2002, dois anos após se formar em Cuba, saiu do país e foi viver na Suíça. Por que voltou àquele inferno de Cuba?
YS: Foi o Russo! Ele me dopou e, ao invés de me levar a Turquia, levou a Cuba!
PL: Ficar sem retornar a Cuba por mais de 11 meses, como foi seu caso na Suíça, você perde a condição de emigrada, assim seria deportada daquele inferno. Por que pediu ao governo cubano para rever isso?
YS: Por amor ao meu país e pelo twitter.
PL: Tem orgulho do seu twitter?
YS: Claro! Por causa dele recebo 6 mil dólares mensais da SIP e já ganhei mais de 250 mil euros em premiações. Até o Neymar gostaria de ter um twitter como o meu.
PL: Conforme publicou num dos posts mais repercutidos, dois agentes do governo cubano te espancaram violentamente em 06 de Novembro de 2009, certo?
YS: Foram brutais.
PL: Mas como conseguiu aparecer na coletiva dois dias depois sem nenhum hematoma?!
YS: Muita oração.

(com Leandro Fortes)

domingo, 17 de fevereiro de 2013

E você, tem medo do câncer?

Minha maninha Marilice me deu esta dica. Garanto que ela sabe do que fala.
-----xxxxx-----
Copiei de Daqui Pra Frente

Vocês sabiam que ainda hoje um dos maiores desafios para mudarmos a realidade do câncer no Brasil é quebrarmos o preconceito e o medo que as pessoas ainda têm da doença??
Acreditem, independente de classe social ainda existem pessoas que tem medo até mesmo de pronunciar a palavra câncer!
Eu mesma tenho pessoas na minha família que já me perguntaram como eu tenho coragem de “trabalhar com isso!?”.
Acho que todos vocês concordam comigo e devem conhecer muitas historias parecidas com essa, não?
Agora, vamos pensar, se até para falar a palavra é difícil, imaginem para se cuidar… Sim, isso é muito sério e difícil, pois essas pessoas acabam não fazendo exames e não indo a médicos. Ou seja, perdem a chance de descobrirem o câncer precocemente, ainda bem pequenininho.
O preconceito também faz as pessoas se afastem daquelas que estão enfrentando a doença. Também conheço maridos que abandonaram suas esposas após o diagnostico de câncer de mama e amigos que sumiram ao invés de se aproximarem. Ao tentar entender essa atitude o que ouço é: “mas tenho medo de não saber o que falar ou fazer… E tenho vontade de chorar, afinal ela vai morrer, não é? E acho que a pessoa deve querer ficar sozinha.”.
Vejam só quanta desinformação!
Vamos quebrar esses mitos e ficar bem informados?
Atenção:
1. Não é verdade que todo mundo que tem câncer vai morrer.
2. Quem tem câncer não quer ficar sozinho o tempo todo.
3. Não há problema nenhum em chorar na frente de quem tem câncer. Mas claro que não o tempo todo.
Isso significa que você se importa com a pessoa e está, entre outras coisas, com medo de perdê-la.
4. Ficar perto de quem tem câncer não vai deixá-lo com câncer também.
5. O apoio e presença de amigos faz muita diferença para quem está enfrentando o câncer.
6. É claro que o câncer assusta, mas isso não pode interferir na forma como nos cuidamos e nos comportamos na vida.
Por tudo isso: Informe-se e diga não ao preconceito!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O espanto de German com a renúncia do papa

German trazendo a lume, ontem, aspectos que a grande mídia desconhecia sobre a renúncia do papa. 
Eu, mero avô destrambelhado, assino e dou fé.
-----xxxxx-----

Copiei do Blog do German

Espanto
"foi um espanto o papa bento 16 renunciar o cargo sem falar que segundo a um blog que eu visitei escreveu que o papa foi o primeiro papa a ter um ipod e guardar bichos de pelúcia e ele é tão maluco que renunciou o cargo isso é a maluquisse de ser papa."

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Longa vida ao Crazy Papa Polska!

O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco cumprimenta os presentes nesta grandiosa quermesse em louvor do Santo Papa Polaco Doido e manifesta seu apoio incondicional ás pretensões do blogueiro alucinado da Santa Cândida que, além de notório comedor de pierogis, é batizado em cristo, toma cerveja e vinho e, aqui e ali, birita umas vodkas legais. Longa vida ao Crazy Papa!

(Głośniki w tym wspaniały pozdrawia dziobaka quermesse ku czci Ojca Świętego Polski szalony i wyraża swoje bezwarunkowe poparcie dla roszczenia blogger halucynacje Santa Candida to zjadacz osławiony szpinak, chrzest w Chrystusie, piwo i wino i tu i tam kilka wódek birita. Niech żyje papież Crazy!

Copioswki a imagewski do Blog Rodopiou

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Olha a cabeleireira do Sansão, será que eles são, será que eles são?

Copiei a imagem de Cartazes&Tirinhas LGBTT

Aqui em casa somos Paulo e Sonia, pai e mãe, e a prole: Paulo Junior, Soraya, Jean, Eivor Junior, Luciano e Nayre.

Olha a cabeleireira do Sansão, será que eles são, será que eles são?


Quantos são?


Quantos não são?


E se todos forem?


Que horror, não é mesmo, LGBTT-fóbicos de merda?


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Viuvinha sem porvir suicida-se depois do sanguinário aumento da gasolina!

Copiei a imagem de May Shuravel
Em protesto contra o sanguinário, anti-cristão e horrrorrroozzzzo aumento no preço da gasolina, a mais recente sacanagem do petismo búlgaro usurpador, Emengarda Bonfödssön do Pilar respirou um botijão inteiro de gás, aproveitando que o preço ainda não fora criminosamente majorado e, nesta hora, já está ao lado de são josé serra atingido, de santa marina esverdeada e de todos os mártires que pereceram nas mãos sujas do comunismo abortivo, gayzista e ateu que permanece debaixo de nossas camas ameaçando emborcar nossos urinóis.

10 razões para legalizar as drogas, por John Grieve



Este texto é uma exceção. No lugar do editorial que costumeiramente publico nesta página, apresento para vocês – leitoras e leitores do Le Monde Diplomatique Brasil – uma reflexão de um especialista em Inteligência Criminal da Scotland Yard. Boa leitura!
Silvio Caccia Bava

1 – ENCARAR O VERDADEIRO PROBLEMA
Os burocratas que constroem as políticas sobre drogas têm usado a proibição como uma cortina de fumaça para evitar encarar os fatores sociais e econômicos que levam as pessoas a usar drogas. A maior parte do uso ilegal e do uso legal de drogas é recreacional. A pobreza e o desespero estão na raiz da maioria do uso problemático da droga, e somente dirigindo-se a estas causas fundamentais é que poderemos esperar diminuir significativamente o número de usuários problemáticos.

2 – ELIMINAR O MERCADO DO TRÁFICO
O mercado de drogas é comandado pela demanda e milhões de pessoas demandam drogas atualmente ilegais. Se a produção, suprimento e uso de algumas drogas são criminalizados, cria-se um vazio que é preenchido pelo crime organizado. Os lucros neste mercado são de bilhões de dólares. A legalização força o crime organizado a sair do comércio de drogas, acaba com sua renda e permite-nos regular e controlar o mercado (isto é prescrever, licenciar, controle de venda a menores, regulação de propaganda, etc..).

3 – REDUÇÃO DRÁSTICA DO CRIME
O preço de drogas ilegais é determinado por um mercado de alta demanda e não regulado. Usar drogas ilegais é muito caro. Isto significa que alguns usuários dependentes recorrem ao roubo para conseguir dinheiro (corresponde a 50% do crime contra a propriedade na Inglaterra e é estimado em 5 bilhões de dólares por ano). A maioria da violência associada com o negócio ilegal da droga é causada por sua ilegalidade. A legalização permitiria regular o mercado e determinar um preço muito mais baixo acabando com a necessidade dos usuários de roubar para conseguir dinheiro.Nosso sistema judiciário seria aliviado e o número de pessoas em prisões seria reduzido drasticamente, economizando-se bilhões de dólares. Por causa do preço baixo, os fumantes de cigarro não têm que roubar para manter seu hábito. Não há também violência associada com o mercado de tabaco legal.

4 – USUÁRIOS DE DROGA ESTÃO AUMENTANDO
As pesquisas na Inglaterra mostram que quase a metade de todos os adolescentes entre 15 e 16 anos já usou uma droga ilegal. Cerca de 1,5 milhão de pessoas usa ecstasy todo fim de semana. Entre os jovens, o uso ilegal da droga é visto como normal. Intensificar a guerra contra as drogas não está reduzindo a demanda. Na Holanda, onde as leis do uso da maconha são muito menos repressivas, o seu uso entre os jovens é o mais baixo da Europa. A legalização aceita que o uso da droga é normal e que é uma questão social e não uma questão de justiça criminal. Cabe a nós decidirmos como vamos lidar com isto. Em 1970, na Inglaterra, havia 9.000 condenações ou advertências por uso de droga e 15% de novas pessoas tinham usado uma droga ilegal. Em 1995 os números eram de 94.000 e 45%. A proibição não funciona.

5 – POSSIBILITAR O ACESSO A INFORMAÇÃO VERDADEIRA E A RIQUEZA DA EDUCAÇÃO
Um mundo de desinformação sobre drogas e uso de drogas é engendrado pelos ignorantes e preconceituosos burocratas da política e por alguns meios de comunicação que vendem mitos e mentiras para benefício próprio. Isto cria muito dos riscos e dos perigos associados com o uso de drogas. A legalização ajudaria a disseminar informação aberta, honesta e verdadeira aos usuários e aos não-usuários para ajudar-lhes a tomar decisões de usar ou não usar e de como usar. Poderíamos começar a pesquisar novamente as drogas atualmente ilícitas e descobrir todos seus usos e efeitos – positivos e negativos.

6 – TORNAR O USO MAIS SEGURO PARA O USUÁRIO
A proibição conduziu à estigmatização e marginalização dos usuários de drogas. Os países que adotam políticas ultra-proibicionistas têm taxas muito elevadas de infecção por HIV entre usuários de drogas injetáveis. As taxas de hepatite C entre os usuários no Reino Unido estão aumentando substancialmente. No Reino Unido, nos anos 80, agulhas limpas para usuários e instrução sobre sexo seguro para jovens foram disponibilizados em resposta ao medo do HIV. As políticas de redução de danos estão em oposição direta às leis de proibição.

7 – RESTAURAR NOSSOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES
A proibição criminaliza desnecessariamente milhões de pessoas que, não fosse isso, seriam pessoas normalmente obedientes às leis. A proibição tira das mãos dos que constroem as políticas públicas a responsabilidade da distribuição de drogas que circulam no mercado paralelo e transfere este poder na maioria das vezes para traficantes violentos. A legalização restauraria o direito de se usar drogas responsavelmente e permitiria o controle e regulação para proteger os mais vulneráveis.

8 – RAÇA E DROGAS
As pessoas da raça negra correm dez vezes mais risco de serem presas por uso de drogas que as pessoas brancas. As prisões por uso de droga são notoriamente discriminatórias do ponto de vista social, alvejando facilmente um grupo étnico particular. A proibição promoveu este estereótipo das pessoas negras. A legalização remove um conjunto inteiro de leis que são usadas desproporcionalmente no contato de pessoas negras com o sistema criminal da justiça. Ajudaria a reverter o número desproporcional de pessoas negras condenadas por uso de droga nas prisões.

9 – IMPLICAÇÕES GLOBAIS
O mercado de drogas ilegais representa cerca de 8% de todo o comércio mundial (em torno de 600 bilhões de dólares ano). Países inteiros são comandados sob a influência, que corrompe, dos cartéis das drogas. A proibição permite também que os países desenvolvidos mantenham um amplo poder político sobre as nações que são produtoras com o patrocínio de programas de controle das drogas. A legalização devolveria o dinheiro perdido para a economia formal, gerando impostos, e diminuiria o alto nível de corrupção. Removeria também uma ferramenta de interferência política das nações estrangeiras sobre as nações produtoras.

10 – A PROIBIÇÃO NÃO FUNCIONA
Não existe nenhuma evidência para mostrar que a proibição esteja resolvendo o problema. A pergunta que devemos nos fazer é: Quais são os benefícios de criminalizar qualquer droga? Se após analisarmos todas as evidências disponíveis concluirmos que os males superam os benefícios, então temos de procurar uma política alternativa. A legalização não é a cura para tudo, mas nos permite encarar os problemas criados com o uso da droga e os problemas criados pela proibição. É chegada a hora de uma política pragmática e eficaz sobre drogas.

John Grieve comandante, é membro da Unidade de Inteligência Criminal, Scotland Yard

Tolerância com o discurso de intolerância? Vá procurar noutra freguesia porque comigo é na botinada, isto é, do cocuruto pra baixo é canela!

Copiei do Walter Silva
Tem uma coisa que me irrita profundamente quando o assunto é ativismo e direitos civis.

Gente cujo viés direitista, conservador de pai e mãe ou reacionário (tanto do tipo light quanto do tipo hard) leva-os a inverter a relação MUITO CLARA, INEQUÍVOCA, entre Opressor (a pessoa que Oprime) e o Oprimido(a pessoa que é vítima da Opressão), provocando o curioso espetáculo do "relativismo que esvazia o conteúdo". É como um vampiro sugando o sangue de alguém, deixando somente um corpo ressequido e desfigurado. Aposto que vocês conhecem o tipo. É aquele que fala em "discriminação reversa", ou em "fascismo do bem", ou "ditadura de minorias", ou "cruzada às avessas", se socorrendo de expressões assim para criticar/atacar as demandas políticas de minorias sociais, étnicas, de gênero, de orientação sexual. Sim, os tempos são sombrios e o cinismo a tônica, e desta forma e sob tais meios, os homens maus de antigamente hoje são os "Defensores da liberdade" e "Paladinos da tolerância". Liberdade para Oprimir, obviamente. Tolerância para os intolerantes, exclusivamente.
Essa gente malévola quer confundir as pessoas comuns, induzindo-as a rejeitar o progresso das relações humanas e direitos civis por meio da retórica e propaganda difamatória.
Não se deixem enganar, porque:
Não faz sentido ser tolerante com a intolerância. Não faz sentido ser contrário a ações de ódio e ser favorável ao discurso de ódio.
Quem tolera os intolerantes está compactuando com suas práticas, tal como quem comete homicídio doloso (quando não há intenção de matar).
Não adianta arrancar os frutos venenosos esperando com isso que a árvore pare de produzi-los; é preciso cortar sua raiz.

Ciência 10 X Malafaia 0. É canja de galinha, torcida brasileira!

Pois o jaguara LGBTT-fóbico do Silas Malafaia foi entrevistado pela Marília Gabriela (se tiver estômago forte, veja as sanctas obradas dele aqui). 

Pois muito bem e cousa e lousa: Eli Vieira, biólogo e mestre em genética, resolveu fazer contraponto ao discurso "científico" do pastor acanalhado que é um dos mais ricos do Brasil, segundo a Forbes.

Embora o pulha religioso tenha discurso muito bem articulado (na forma malandra, não na essência, é claro), Eli mata o pau, mostra a cobra e bota o espírito santo pra correr pros braços do inexistente patifão esfumaçado que vive nas nuvens.

Apreciem sem moderação.



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Teclado GOD 2013: É pra glorificar de pé, Igreja! Amém?

Copiei a imagem de Em nome do Troll
À venda em todas as igrejas! 
Compre já seu teclado GOD-2013, simplificado e com teclas de atalho para expressões mais usadas! Defender o Senhor Deus nas redes sociais nunca foi tão fácil!
-----xxxxx-----
Nosso Departamento de Pesquisas de Preços de Produtos Para Crentes fez pesquisa para vocês, irmões em cristo, varões e varoas! 

Valdomiro Santiago: R$ 7.899,00 (grátis um par de meias ungidas e uma toalhinha para eliminar suas dívidas bancárias)

Edir Macedo: R$ 7.898,00 (grátis uma caneta ungida para concursos e uma embalagem com 10 ml de azeite sancto)

RR Soares: R$ 7.897,00 (grátis um milagre da cura do caroço)

Silas Malafaia: R$ 9.999,00 (grátis o livro Pequenas Igrejas, Pastores Milionários e um porrete para bater em gays)

Casas Bahia: R$ 27,00 (10 X sem juros)

Insinuante: R$ 26,00 (10 X sem juros)

Pica-Pau (Antonina): R$ 15,00 (3 X sem juros)

É pra glorificar de pé, igreja.

Amém?

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Dia Naccional de Lucta Comntra o Aumencto Abuzivo do Precço do Gazogênio: imagens da grande Carreacta da Victória!

Antonina do Caccete a Quatro, 03/02/1913


The Big and Pretty-For-Dick Ornitorrinco Christian News, rompendo a férrea cemnsura implamntada pelo bolchevismo búlgaro do pettismo archaico, e cumprindo suas obrigações de pujamnte órgão da mais livre e combativa impremnsa, e emballado pellos maes bellos e comovenctes princípios occidentaes e cristãos, traz a lume para as forças vivas da nacção brasileira varonil, e com tottal exclusividade, as primeiras imagens da giggantesca carreacta occorrida omntem em Corityba, progressista capital dos Pinheirais e sede da fábricca de Gengibirra, um dos nossos patroccinadores maes antigos.
As imagens são de jornaes norte-americcanos, os únicos da imnprensa occidental a romper a aviltante cortimna de ferro que estabeleceu imnominável censura e callou a combactiva inmprensa brazileira, estando o povo tottalmente alheado dos factos de extremmada gravidade que estão em curso naquella inffeliz nacção.
No Dia Nacional de Lucta Comntra o Mais Samnguinário, Mallvado e Comunista Aumencto dos Preços do Gazogênio a carreacta, que percorreu as ruas de superior qualifficação e nobreza do bairro do Bactel, foi um proctesto pacíffico e ordeiro, e creanças e senhôras da nossa maes fina socciedade puderam demonsctrar o seu desconfforto com as recenctes medidas destte governo avermelhhado que está, com affinco bolchevique, tornando nossa pátria amada uma nação innabitável, porque seus archaicos programmas de governo estão a dar, aos pobres e aos occupantes dos andares de baixo da organizacção social, melhores condicções de labor e de remuneracção. 
Em sentido horário: 1. As ermãs Emengarda e Espingarda aguardam o innício da carreacta;
2. Alto e Insígne Commando Revoluccionário tracça os planos tácticos e estractégicos da carreacta;
3. Reverendo John O'Lord e Afonso Capone manda-ram mensaggens de uffanismo e cobriram os custos monumentaes do acto revoluccionário; 
4. O carro-padrinho gueado pelo alcaide foi comprado por emnganno, graças às arctimanhas subversivas do governo de Brasília, que reduzziu os impostos! 
5. A Primeira-Dama accenna para a patuléia ao lado do carro-madrinha do evencto; 
5. Lindas mensagens enviadas por nossos ermãos norte-americanos exxortam nossa gente a não aceiptar as aleivosias archaicas do petismo búlgaro.
---xxx---


Em sentido horário:
1. As senhôras trouxeram seus cães e gactos, todos com o mais elevado pedigree; 
2. Agenctes do petismo anti-cristão oferecem auto-carros em 78 prestacções mensaes, numa tentactiva frustrada de esvaziar nosso enthusiasmo sincero;
3. Photos de diversos veíccullos durante a Marcha Com Deus Pelo Sancto Gazogênio;
4. No cenctro da pholha, mensagem coddifficada que nos remeteo John Foster Dulles, do FBI, cujjo teor sommente agora podemos revellar: "tenham fé em Nossa Senhôra dos Inflamáveis! Este governmo de maqquiagem ecstá por um mízero fio e, de accordo com nossos programmas e estudos, caerá de comnplecta podridão em 2022, occazião em que as forcças da lei e das tradicções occidentaes e cristãs retommarão o comntrole da situacção!"

-----xxxxx-----

imagens copiadas do Blog dos Carros Antigos

Igreja da Liquidação dos Últimos Dias: a palavra do Pastor Tiburcio!

David Cristian Zimmerman 
matando o pau e mostrando a cobra!
Ó glória, ó menezes!

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Vista minha pele

Este belo documentário me remeteu aos famosos vídeos do projeto Escola Sem Homofobia que o governo federal, por ordem direta de Dilma, mandou jogar no lixo.
Aqui, uma bela iniciativa; lá, uma derrota imposta pelos patifes da Bancada Evangélica que conseguiu colocar de cócoras, pateticamente, o governo que eu ajudei a eleger.
De um lado, material para discutir o racismo; de outro, silêncio.
As famílias dos 338 brasileiros e brasileiras assassinados em 2012 por ser LGBTTS mandam saudações ao governo Dilma. 
-----xxxxx-----
Copiei do Limpinho & Cheiroso

Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados. Os países pobres são Alemanha e Inglaterra, enquanto os países ricos são, por exemplo, África do Sul e Moçambique.
Maria é uma menina branca, pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa de estudo que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira nesta escola.
A maioria de seus colegas a hostiliza, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade.
Serve de material básico para discussão sobre racismo e preconceito em sala de aula.
Idealização: Centro de Estudo das Relações de Trabalhos e Desigualdades (Ceert)
Patrocínio: Paz nas Escolas, Secretaria dos Direitos Humanos do governo federal, Banco Real, Unicef
Apoio: Ford Fundation e Avina
Direção: Joel Zito Araújo, curta nacional, 2008



O que tem de gente obtusa é um espanto!

Copiei a imagem de Diário de Classe RJ 

1.000.000 DE COMPARTILHAMENTO A FAVOR DO FIM DO PAGAMENTO DO IPVA!

Ótimo, é mesmo uma grande ideia. 

Vamos adiante com ela, classe mérdia abostada?

Façamos, resolutos, uma vigorosa campanha virtual: diante da falta de médico no hospital ou de um professor na escola do bairro, pronto, a solução é pararmos de pagar os impostos todos!

Há problemas com a coleta de lixo, a rua está esburacada? Isso, upa, vamos lá, quero 200 milhões de compartilhamentos pelo fim da cobrança de todos os impostos!

Isso, todo mundo ficando muito "indignado" e comprando aquelas vassourinhas janistas, isso! 

Eu, eu, eu, a globo se fudeu!

A ação insidiosa e deletéria do petismo búlgaro, ateu, abortivo e gayzista provoca danos às empresas de comunicação no Brasil! É preciso uma nova Marcha Com Deus, Pela Família e Pela Liberdade, e com urgência!
Valei-nos, são josé serra atingido!
Rogai por nós, santa marina esverdeada!
Em ti confiamos, são joaquim batman barbosa!
-----xxxxx-----

Copiei do Brasil 247

JN DERRETE E PODE ACELERAR MUDANÇAS NA TV GLOBO

Audiência média em janeiro, de 24,5 pontos, foi a pior da história e caiu impressionantes sete pontos em relação ao mesmo período do ano passado; fórmula do telejornal apresentado por William Bonner e Patrícia Poeta, voltada para o "Homer Simpson", começa a dar sinais de esgotamento, num país onde o fluxo de informação é cada vez maior
247 - Numa declaração sincera, mas nem tão feliz assim, o jornalista William Bonner, da Globo, disse certa vez que apresentava o Jornal Nacional para o "Homer Simpson", o que explicaria a falta de profundidade nas análises do principal noticiário da televisão brasileira. A fórmula, no entanto, parece estar envelhecendo. Dados levantados pela coluna Zapping, da Folha de S. Paulo, indicam que a audiência do JN está praticamente derretendo.
"Com uma média de 24,5 pontos, o "Jornal Nacional" (Globo) registrou o pior janeiro de sua história. Em relação ao mesmo período de 2012, o telejornal de William Bonner e Patrícia Poeta caiu sete pontos: no ano passado, registrou 31,3 pontos. Antes disso, o pior Ibope do "JN" havia sido marcado em janeiro de 2010 (29,2 pontos). O melhor resultado foi em 2001, quando encerrou o mês de janeiro com 40 pontos", informa a coluna.
Como o JN é o principal produto jornalístico da Globo, de onde vem sua influência e, portanto, sua audiência publicitária, os dados são alarmantes. Recentemente, a Globo contratou o publicitário Sérgio Valente, ex-presidente da DM9, uma agência do grupo de Nizan Guanaes, para azeitar suas relações com o governo e com o mercado publicitário. A missão de Valente será fazer com que a Globo continue a ter uma receita que é, a cada dia que passa, mais desproporcional em relação à sua audiência, que vem evaporando.
No ano passado, apesar de sua audiência menor, a Globo fechou seus balanços com um faturamento 10% maior do que o de 2011, com receitas de R$ 12 bilhões. Não será tão simples manter o ritmo em 2013.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O Evangelho da Intolerância: ódio contra o povo LGBTT em nome do patifão esfumaçado que vive nas nuvens

O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco Ateu, hoje a serviço da conspiração mundial que pretende implantar a ditadura gay, saúda os presentes nesta letal quermesse em louvor de São Silas Jaguara Malafaia Filho da Puta e, mais uma vez, reafirma que LGBTT-fobia de origem religiosa continuará sendo tratada a pontapés, ainda que metafóricos. Por enquanto. 
-----xxxxx-----


Documentário denuncia a ação de missionários evangélicos na África estimulando homofobia: Evangelho da Intolerância

"O vídeo, produzido pelo jornal The New York Times, que apresenta o trabalho missionário de igrejas evangélicas em várias partes da África como algo destrutivo e perigoso, principalmente no que se diz respeito à campanha anti-gay naquele país.

Sob o título "O Evangelho da Intolerância", o documentário foca-se no trabalho do ministério Casa Internacional de Oração (International Houses of Prayer), a partir das pesquisas feitas pelo padre zambiano Kapya Kaoma, que durante anos pesquisou sobre a relação entre a África e o que ele chama de "conservadores americanos". O mesmo teria fugido de seu país por defender os direitos dos homossexuais."