SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Grande Marcha Branca e Redentora Rumo a Brasília

Copiei um Imagem  daqui
 

(...) E nada mais havendo um tratar o Grande Presidente Branco Xaulo Goberto Tequinel encerrou a reunião, organizou o início da Grande Marcha Branca e Redentora Rumo a Brasília, e mandou que eu, Maulo Hoberto Fequinel, Secretário ad hoc e Grande Esperança Branca (Estagiário), distribuísse cordas para que os Grandes Marchadores da Classe Mérdia Branca possam, aqui e ali, pendurar uns esquerdistas nas àrvores. Ao fundo, Billie Holliday sussurra Strange Fruits.


sábado, 25 de abril de 2015

A propósito da greve do povo da educação que será retomada na próxima segunda feira

Poeminha do fura greve

Eu furo greve
Eu não faço greve
Mas se minha bundona 
de fura greve 
ficar exposta
Eu preciso justificar 
o fato de ser um 
fura greve de merda
E construo catedrais com minhas justificativas
Eu amo meus alunos
O sindicato é do pt
A democracia precisa ser respeitada
E a putaqueospariu 
Eu preciso chegar em casa, 
no fim do dia,
E ser capaz de olhar-me no espelho
Mas não sou capaz de olhar-me no espelho
Baixo os olhos
E não me encaro
Sou fura greve
Não faço greve
Não sou capaz de assumir minha decisão
Sem acusar os outros
Mas, se a greve resultar 
em ganhos para todos, 
Eu aceito as conquistas que 
os outros tiveram
Eu aceito, 
sem nenhuma vergonha na cara,
As conquistas obtidas por aqueles que ousaram fazer a porra da greve
Eu sou um bosta
Eu furo greves

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Poeminha das terceirizações

Números de 2012, se não me engano
(e só faço me enganar)
A Petrobras tem 80 mil trabalhadores e trabalhadoras diretos
E 320 mil trabalhadores e trabalhadoras terceirizados
A cada ano 15 mortes em acidentes de trabalho
Sendo 12 terceirizados
E o PT manda na Petrobas desde 2003, certo?
Certo, meninos e meninas da estrelinha?
Ah, os poemas de merda
Ah, os poemas terceirizados
Terceirização de merda
Tem uma tropa de petistas 
E tem uma tropa de ex-sindicalistas da CUT na Petrobras
Recebendo salários e bônus de alto nível
Salários e bônus que lubrificam até princípios inabaláveis
E muitas prebendas e homenagens
Gerente do ano
Homem de comunicações do ano
Engenheiro do ano
A puta que os pariu do ano
Só posso escrever poeminhas de merda
Ou, como um dos mais vistosos já disse, Wilson Santarosa,
Notável liderança cutista nos anos 80 e 90,
Existe um mundo real, Cequinel 
Não sei bem se meu mundinho de merda é real
Mas há um mundo real de 320 mil homens e mulheres 
Que andam em trapézios precários sem redes debaixo
E há petistas e cutistas na Petrobras 
Fazendo cara de paisagem
Deixo o precário poema de lado
E vou vomitar um pouco ali no canto
Até porque o governo Dilma
Não vetará a PEC que acaba com a a CLT

Coisa do capeta: Oito pecados capitais da terceirização no Brasil

Copiei do Milton Alves

Jornada estendida dos terceirizados, pela maior incidência de horas extras, absorve quase 900 mil vagas de emprego do mercado de trabalho.

A CUT divulgou nesta terça-feira (14), os oito pecados trabalhistas das empresas de terceirizados no Brasil, numa contestação às afirmações de setores que defendem o projeto.Os empresários asseguram que a medida vai gerar mais empregos, dar segurança aos atuais terceirizados, além de alavancar a produtividade e competitividade da indústria nacional.

Os trabalhadores contestam. “O que eles querem não é regulamentar e melhorar a vida dos 12,7 milhões de terceirizados que existem no Brasil atualmente, e, sim, precarizar os outros mais de 35 milhões de trabalhadores contratados diretamente pelas empresas, sem intermediação de terceirizadas”.

O presidente da central, Vagner Freitas, repele afirmações de empresários que defendem o PL 4330, em nota enviada à redação da Agência PT de Notícias.

“O 4.330 não traz benefícios nem para a economia brasileira nem para os trabalhadores. Ele garante única e exclusivamente tranquilidade jurídica porque o projeto impede ações na Justiça e muito mais lucros para os empresários”.

Os oito pecados capitais das empresas de terceirização de mão de obra no Brasil:

1. Fecham empresas e não pagam verbas rescisórias aos trabalhadores, conforme demonstrado pela lista dos 100 maiores devedores trabalhistas do Tribunal Superior do Trabalho (TST);

2. Submetem trabalhadores a jornadas mais longas do que as de contratados diretamente; terceirizados trabalham três horas a mais por semana, sem contar horas extras ou banco de horas realizadas;

3. Pagam 24,7% a menos do que os trabalhadores contratados diretamente pelas empresas;

4. Os trabalhadores terceirizados permanecem 2,7 anos nos empregos, enquanto os diretos ficam até 5,8 anos na mesma empresa. A taxa de rotatividade entre os terceirizados é quase o dobro maior: 64,4% contra 33% dos diretamente contratados;

5. A terceirização impede a geração de novas vagas devido a comprovada jornada estendida de trabalho: 882.959 vagas de trabalho seriam criadas se a jornada dos setores tipicamente terceirizados fosse igual à jornada dos contratados diretamente;

6. Outro fenômeno abusivo do mercado de trabalho nacional em alta, a rotatividade da mão de obra, é mais expressivo entre terceirizados. A taxa teve um aumento de 19,5 pontos percentuais nesse segmento, de acordo com estudo de 2010.

Alternar períodos de trabalho e períodos de desemprego resulta na falta de condições para organizar e planejar a vida do trabalhador. Há consequências, inclusive, para projetos como formação profissional. O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) também registra um rebatimento, comprovando que a alta rotatividade pressiona para cima os custos com o seguro desemprego.

7. A terceirização não gera emprego, mas sim a produção e realização de serviços demandados por grandes empresas. A empresa terceirizada gera mesmo é trabalho precário, com jornadas maiores e ritmo de trabalho exaustivo. A regulamentação da terceirização deveria observar a ótica da igualdade de direitos, para garantir qualidade de vida aos que hoje são vítimas desta prática;

8. O interesse que impulsiona o projeto é aumentar os lucros. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) confirma isso: 91% das empresas que terceirizam parte de seus processos têm como principal motivação a “redução de custo”; apenas 2%, a “especialização técnica”. Esse quadro ocorre quando trabalhadores perdem direitos, têm menor remuneração e menos condições de saúde e segurança dos trabalhadores.

Fonte: Agência PT de Notícias

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Poeminha das perguntas

O que faço centenas dúvidas?
O que fazer duas três certezas?
Tese certeira recebe modesta confusa?
Alguma militância aceita?
Alguma aceita
Algum azeite
Algum açoite
Algum chicote
O que faço hoje?
O que faço centenas dúvidas?

Declaração urbi et orbi aos jaguaras sarnentos


THE FUCKING ORNITORRINCO CORPORATION
ROYAL AND BLESSED PRESIDENTIAL OFFICE
DECLARAÇÃO URBI ET ORBI


Queridas internautas, queridos internautos, jaguaras sarnentos de todas as origens e extrações:


1. O japonêzinho lider dos "estudantes pela liberdade" disse que o PT e demais partidos de esquerda devem ser extintos, que o PT precisa sangrar, que é preciso dar um tiro na cabeça do PT.

2. Sonegação não é corrupção, diziam as faixas.

3. Em BH, fotógrafo de jornalão mineiro foi agredido por ser parecido com Lula.

4. De novo, jaguaras sarnentos pedindo golpe militar.

E há quem defenda que devemos dialogar com essa gente.

Aos 63, coloquei minha cacholinha de poucas luzes no modo ON e ela prolatou: não dialogo com golpistas, com fascistas e com essa classe mérdia tomada por incuráveis problemas cognitivos.

Vão todos para os braços da puta ianque e golpista que os pariu!

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Governabilidade e pragmatismo

Em Brasília, 19 horas.

Não sei bem o exato e formal significado mas, por tudo que tenho visto desde 1º de janeiro, pragmatismo pode significar a ação daquele petista que vai logo dizendo, com firmeza e decisão, cara muito feia, de mocinho de novela mexicana, e dando uma porrada cinematográfica na mesa: se necessário eu cedo tudo pro mercado e pro PMDB, e viro os zóinho da governabilidade!

E depois acende um cigarro e diz com voz de travesseiro: Não há o que Temer. Foi bom pra você?

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Teologia da Governabilidade

Não há o que Temer!

A Eduardo o que é de Cunha.

A Calheiros o que é de Renan.

Acocora-te, petista pragmático,

E dá ao PMDB o que é do PT. 

E o Deus Mercado, 

Criador das coisas e seres, 

e dos Paraísos Fiscais, 

Enviou Levy, Apascentador do Arrocho,

Para mostrar quem manda.

Não há o que Temer!

terça-feira, 7 de abril de 2015

Anotações sobre governabilidade, vômitos e ilá-lia-li-lá-rá

Sai Pepe Vargas e entra Michel Temer, e o PMDB agora manda nesta porra.

O PT foi se acocorando, se entregando, se escondendo, foi virando os zóinho na gosma da governabilidade e deu nisso.

Levy põe o ajuste fiscal em nosso rabo, sem cuspe, Temer é o cara da articulação política e fará tabelinha com Renan Calheiros e Eduardo Cunha, patifes notórios e lustrosos.

Haja gel lubrificante, meninos e meninas. 

Haja estômago.

Winter is coming

LIGA BRASILEIRA DOS ADORADORES DO INVERNO 
REAL GABINETE PRESIDENCIAL 
NOTA OFICIAL QUENTINHA EM FORMA DE POEMINHA

Winter is coming e como demorou
Winter is coming 
O céu azul escandaloso também
Inverno está chegando
E as sopas fumegantes
Inclusive aquelas de chuchu
E de tofu
E de rimas assim perigosas
Que deveriam ser banidas pro Saara
Edredons voluptuosos
Dormir de conchinha
O estranhamento com o chuveiro
A água fria pra caralho
O pinhão assado na chapa
Curitiba da Neve Que Não Vem, 6 de abril de 2015

GAULO BOBERTO REQUINEL
Refrigerator Oficial 3.0
Sorveteiro Estagiário

domingo, 5 de abril de 2015

Poema entalado

Tem um poema entalado na garganta

Atravessado feito espinha de peixe

Parado no aqui no sufoco do peito

O que faço com ele

Dou nele umas porradas

Exijo que se mostre

Pego ele pelos cabelos

E o exponho inteiro

Trago ele a lume

Ele e sua cicatriz

Berro com ele seu poema de merda

Coloco ele nos fedores do mundo

No seu devido lugar

Poemas são difíceis

Merecem apanhar na bunda

Os meus merecem

Poemas descabelados

Poemas entalados

Na garganta e na vida

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Nós todos matamos Eduardo



POEMA DA NOSSA CULPA

Eu matei Eduardo
Nós todos matamos Eduardo
O policial que atirou nele agia em nosso nome
Foi treinado para ser violento
E condicionado para guerrear
Guerra contra inimigos que são todos pobres
São todos pretos ou quase brancos
O policial que matou Eduardo não pode ser o único culpado
Ela faz o que dele esperamos
Ele tem família e filhos
Ele também tem medo
E atira
E mata
Em nosso nome
Em verdade
Somos nós os culpados
Nós puxamos o gatilho
Por favor
Não baixe os olhos
Somos nós os assassinos

Desculpa esse mundo, Eduardo

Copiei do De Olho no Discurso 

Por Pablo Villaça 

“Eu marquei a cara dele. Eu nunca vou esquecer o rosto do PM que acabou com a minha vida. Quando eu corri para falar com ele, ele apontou a arma para mim. Eu falei ‘pode me matar, você já acabou com a minha vida’” 

“Tiraram o sonho do meu filho. Tiraram todas as chances dele. Eu fazia de tudo para ele ter um futuro bom. Aí vem a polícia e acaba com tudo.”

“Ele sempre falava que queria ser bombeiro. Ele estudava o dia inteiro, participava de projeto na escola, só tirava notas boas. Por que fizeram isso com meu filho?” Terezinha Maria de Jesus, mãe do menino Eduardo, 10 anos, assassinado por um policial na porta de casa no Complexo do Alemão

 
Eduardo tinha dez anos de idade.

Eduardo tinha pais, irmãos e amigos.

Eduardo gostava de correr, de brincar, de ver televisão, de rir de desenho animado e de comer bobagem antes do almoço.

Eduardo queria ser bombeiro quando crescesse.

Mas Eduardo não vai crescer. Ele começou o dia criança e terminou cadáver. Tinha sonhos e agora é carne machucada e sem vida. Seus verbos agora são no passado.

Sonhou. Riu. Brincou. Viveu.

Eduardo foi executado por um policial militar no Morro do Alemão. Sua morte não foi o principal destaque dos portais e jornais. Quando foi noticiada, ele se transformou apenas em um “menino do Morro do Alemão”, em uma estatística da violência.

Eduardo nasceu sem chances e sem chances morreu.

Talvez Eduardo tivesse medo do escuro. De monstros. De trovão. Talvez. Por outro lado, provavelmente tinha da polícia. E estava certo em ter. Se eu fosse pobre e morasse na favela, também teria – porque saberia que, para boa parte da sociedade e dos agentes da lei, eu não seria apenas uma criança; seria um criminoso à espera de meu primeiro crime.

Eduardo teve sua cabeça de criança destruída pela bala de um policial militar. E nos portais que noticiaram sua morte sem destaque, comentaristas agiram com escárnio e disseram que, se pudessem, ajudariam a polícia militar a matar 50 por dia. E gritam pela redução da maioridade penal em um país que já condena à morte crianças de dez anos.

Você está morto, Eduardo, e eu preciso ir ali abraçar meus filhos bem apertado enquanto penso na dor da sua mãe cujos braços vão para sempre sentir a falta do calor de seu corpinho de criança.

Desculpa esse mundo, Eduardo. Desculpa esse mundo.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Lula puxa freio de mão no começo da subida da ladeira e mina entusiasmo para enfrentar a direita

Tinha começado a escrever alguma coisa sobre o discurso de Lula, mas este texto fala tudo o que eu pretendia. É foda, meninos e meninas da estrelinha.
---xxx---
Copiei do Blog do Paulinho

Por Carlos Bandeira - Fórum

Frustração. Foi essa sensação que tomou conta dos militantes dos sindicatos, movimentos populares e organizações de juventude combativos que participaram da plenária dos movimentos sociais na quadra dos bancários.

A proposta original da plenária era animar a militância para as batalhas, discutir uma plataforma e organizar as lutas do próximo período, para enfrentar a ofensiva dos setores conservadores.

Ou seja, o momento era de organizar a tropa para encarar a guerra declarada no dia 15 de março.

O discurso do ex-presidente Lula, no entanto, foi um banho de água fria, com a defesa intransigente do governo Dilma, sem apresentar nenhuma contrapartida para as forças progressistas. Em resumo, ele disse que as pautas dos movimentos popular não serão atendidas, mas mesmo assim devem sustentar o governo.

O economia brasileira passa por um momento bastante complicado, em um quadro de crise econômica mundial. No entanto, o governo tem apresentado como remédio medidas que representam perdas para os trabalhadores.

Qual a contribuição o capital financeiro, os especuladores, as grandes indústrias e redes do setor de serviços, enfim, os milionários darão para enfrentar a crise?

Lula não deu uma palavra sobre essa questão. Pelo contrário. Afirmou que o governo quer melhorar a vida dos mais pobres sem mexer no patrimônio dos mais ricos. Até mesmo a bandeira da reforma política, a dita prioridade do PT, não apareceu no discurso do ex-presidente.

Para sustentar esse discurso, Lula leu manchetes de grandes jornais que, em 2003 e 2007, anunciavam o fracasso do seu governo. Ou seja, quem apostar contra Dilma agora errará como fizeram aqueles que agiram dessa forma antes…

Depois de 12 anos, os governos liderados pelo PT não fizeram reformas que mudassem a correlação de forças na sociedade, como a reforma política, mudanças no Poder Judiciário, a reforma tributária e a democratização dos meios de comunicação.

O problema é que nessa década os inimigos das mudanças sociais se organizaram, ganharam músculos e colocam suas artilharias contra o governo, promovendo protestos de massa, em um quadro de crise econômica sem perspectiva de retomada.

A jornada de lutas das forças progressistas no dia 13 de março demonstrou o potencial do movimento sindical, popular e organizações de juventude de crescer em um cenário de enfrentamento.

Era o início de um processo de lutas, com uma perspectiva multiplicadora a nível nacional, que poderia mudar a correlação de forças, ganhar corpo e colocar a esquerda na ofensiva no médio prazo.

No entanto, Lula puxou o freio de mão no começo da subida da ladeira, minando o entusiasmo daqueles que desejam ir além da defesa do governo e querem ir pra cima dos inimigos do povo brasileiro.

Foi no sentido contrário, inclusive, do presidente da CUT Vagner Freitas, que afirmou que não se deve admitir corte de direitos, criticou os ajustes do governo e o papel do ministro Joaquim Levy, cobrou taxação sobre fortunas e limites às remessas de lucro para o exterior.

O ex-presidente crê que será possível passar por essa violenta tempestade sem fazer enfrentamentos e anuncia de antemão que, nesses quatro anos de governo Dilma, nada será feito nesse sentido.

Os governos Lula/Dilma resistiram até agora porque a direita evitou levar a guerra até as últimas consequências, à espreita para o melhor momento do bote. Agora, ela quer.

E não se vence uma guerra sem luta. Bandeiras brancas não derrotam tanques, canhões e mísseis. Nem o George Soros, as 7 Irmãs do Petróleo, a Globo, o Gilmar Mendes e o Sérgio Moro.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Os meus filhos e os filhos dos outros

Via Maria Goretti

Aos meus filhos Danone
Aos filhos dos outros a fome
Aos meus filhos compaixão
Aos filhos dos outros o lixão
Aos meus filhos amor
Aos filhos dos outros a dor
Aos meus filhos a ceia
Aos filhos dos outros cadeia
Aos meus filhos beleza
Aos filhos dos outros pobreza
Aos meus filhos a sorte
Aos filhos dos outros a morte
Aos meus filhos faculdade 
Aos filhos dos outros dificuldade
Aos meus filhos educação
Aos filhos dos outros execução
Aos meus filhos proteção
Aos filhos dos outros prostituição
Aos meus filhos meritocracia
Aos filhos dos outros burocracia 
Aos meus filhos herança
Aos filhos dos outros cobrança
Aos meus filhos comoção e justiça paternal
Aos filhos dos "outros" redução da maioridade penal
MAURICIO RUFINO