SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quarta-feira, 6 de março de 2024

SINTA-SE EM GAZA: RESUMO DO GENOCÍDIO

Copiei do X de PALESTINA HOJE

- 150 dias de genocídio.

- 2.675 massacres cometidas pelo exército de ocupação

- 37.534 entre assassinados e desaparecidos

- 30.534 assassinados que cheguaram aos hospitais

- 13.430 crianças assassinadas

- 15 crianças mortas de fome

- 8.900 mulheres assassinadas

- 364 assassinatos de pessoal médico

- 48 assassinatos de integrantes da Defesa Civil

- 132 jornalistas assassinados

- 7.000 desaparecidos (dos quais 70% são crianças e mulheres)

- 71.920 feridos

- 11.000 feridos necessitam ser levados a outros países para receber tratamento

- 17.000 crianças vivem sem seus pais ou um deles

- 11.000 feridos precisam viajar para receber tratamento

- 10.000 pacientes com câncer enfrentam risco de morte

- 700.000 pacientes com enfermidades infecciosas

- 8.000 casos de infecção por hepatite viral

- 60.000 mulheres grávidas em risco

- 350.000 pacientes com enfermidades crônicas sem controle e tratamento adequado

- 269 sequestros de profissionais de saúde

- 10 jornalistas sequestrados

- 2 milhões de pessoas removidas

- 100 escolas e universidades completamente destruídas

- 305 escolas e universidades parcialmente destruídas

- 217 mesquitas completamente destruídas

- 284 mesquitas parcialmente destruídas

- 3 igrejas atacadas e destruídas

- 70.000 habitações foram completamente destruídas

- 290.000 habitações parcialmente destruídas

- 70.000 toneladas de explosivos lançados por Israel

- 32 Hospitais estão fora de serviço

- 53 centros de saúde fora de serviço

- 155 instituições de saúde foram parcialmente atacadas

- 126 ambulâncias destruídas

- 200 sítios arqueológicos e patrimoniais destruídos

NÃO É GUERRA, É GENOCIDIO!!! 

domingo, 3 de março de 2024

Jeferson Miola: Golpe foi diretriz institucional das cúpulas das Forças Armadas

Copiei do VIOMUNDO

02/03/2024 - 20:13



Ilustração: Renato Aroeira (@arocartum)

Golpe foi diretriz institucional das cúpulas das Forças Armadas

Por Jeferson Miola, em seu blog

As provas coletadas nas investigações da Polícia Federal fornecem informações importantes para a reconstituição do plano golpista. E confirmam o envolvimento institucional das Forças Armadas com o golpe.

São fartas as evidências de que não ocorreram apenas atitudes isoladas de alguns indivíduos fardados, porque foi um empreendimento arquitetado e cadenciado na hierarquia militar.

O golpe era o trampolim para a longevidade do projeto de poder militar.

Após a vitória do Lula na eleição de 30 de outubro, o comando golpista incorporou um forte “dispositivo popular” – os acampamentos nas áreas dos quartéis com extremistas de direita, militares da ativa, da reserva, fundamentalistas religiosos e integrantes da família militar.

O comunicado de 11 de novembro de 2022 “Às Instituições e ao Povo Brasileiro”, no qual os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica contrariaram ordens judiciais, afrontaram o STF e defenderam a permanência dos acampamentos, traduziu a coesão e a unidade institucional dos comandantes militares.

Divulgado 11 dias após a eleição, o provocativo comunicado assinado pelo general Freire Gomes, pelo brigadeiro Batista Júnior e almirante Garnier Santos definiu os acampamentos como “manifestações populares” de pessoas que defendem “demandas legais e legítimas da população”.

Financiados por empresários e apoiadores, e com infraestrutura assegurada das próprias áreas militares, os acampamentos foram considerados ilegais e criminosos por ministros do STF.

O acampamento do Quartel-General do Exército funcionava como logística estratégica de/para ações terroristas e golpistas. Isso ficou evidente nos atos terroristas de 12 e 24 de dezembro de 2022 em Brasília e nos atentados de 8 de janeiro de 2023.

Evento importante na cronologia dos acontecimentos foi a decisão do então comandante do Exército, general Freire Gomes, que hoje se diz legalista e herói da democracia, mas que no dia 29 de dezembro de 2022 impediu o desmonte do acampamento golpista no QG do Exército.

Hordas saíram do QG para aterrorizar a capital federal no dia da diplomação de Lula e Alckmin [12/12] e, semanas depois, para vandalizar as sedes dos poderes da República no 8 de janeiro.

Pretendiam, com isso, justificar a convocação de operações GLO e de medidas de exceção, como concebido na minuta de golpe.

A repercussão da vitória do Lula no país e no exterior, ao lado da oposição do governo Biden ao golpe quebrou o consenso golpista – ou arrefeceu a posição golpista majoritária – na caserna, comprometendo a unidade de ação e a coesão das cúpulas militares.

Apesar disso, a articulação golpista não se encerrou. A expectativa de concretização do golpe ainda com Bolsonaro na Presidência durou pelo menos até o dia 27 de dezembro de 2022, quando faltavam apenas quatro dias para o fim oficial do governo.

Prova disso é o intercâmbio de mensagens do general Braga Netto, candidato a vice na chapa militar, com o capitão Sérgio Rocha Cordeiro, então integrante da equipe de segurança do Bolsonaro, que queria conseguir um cargo no governo para uma pessoa.

Braga Netto então respondeu: “Cordeiro, se continuarmos, poderia enviar para a Sec. Geral. Fora isso vai ser foda” [grifo meu].

Este diálogo surreal, em que um general 4 estrelas do Exército ainda tinha alguma expectativa de continuidade do Bolsonaro no poder apesar do resultado da eleição, o que somente seria possível com uma ruptura institucional, aconteceu 15 dias depois da diplomação de Lula e Alckmin pelo TSE e a apenas quatro dias do término do governo.

Antes da posse do presidente Lula, os comandantes das três Forças deram outra demonstração cabal de insubordinação institucional ao se recusarem permanecer nos respectivos comandos até a transmissão do cargo no novo governo.

Recusaram-se bater continência para Lula, pois não aceitaram o resultado da eleição e não o reconheceram como o eleito soberanamente comandante supremo das Forças Armadas.

Neste contexto de evidências significativas do envolvimento institucional dos altos comandos militares com o golpe, é pouco fiável a hipótese de que a conspiração foi atitude isolada de alguns oficiais.

No depoimento à PF [29/2], o general Estevam Theóphilo disse que se reuniu com Bolsonaro em 9 de dezembro de 2022 para tratar do golpe a pedido do general Freire Gomes.

Ao invocar obediência à hierarquia para protagonizar um ato criminoso, o general Theóphilo arrastou para a cena do crime a instituição militar, confirmando que o golpe foi, de fato, uma diretriz institucional das cúpulas das Forças Armadas.

O avanço das investigações da PF, inclusive com a análise do conteúdo do celular do general Lorena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, pode revelar outras camadas do plano golpista e alcançar também aqueles oficiais do Alto Comando que continuam incólumes, além da própria institucionalidade militar.

Há uma mensagem implícita no depoimento do general Theóphilo, com um claro recado à cúpula: ou salvam-se todos os golpistas fardados, ou caem todos em desgraça.

A bandeira da anistia, lançada por Bolsonaro no ato da avenida Paulista em 25 de fevereiro, poderá ser usada como tábua de salvação das cúpulas militares. Se isso acontecer, estará instalado o impasse no país.

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O Ornitorrinco Cristão, presente nesta grandiosa quermesse em louvor de La Virgencita Botinuda y Golpista, prolata sua certeira opinião a respeito: essa milicada de merda deveria recolher-se aos quartéis para treinar a única coisa que talvez saibam fazer, qual seja, pintar meio-fio. Tenho nojo derramado e definitivo desta meganhagem abjeta.


sexta-feira, 1 de março de 2024

Aqui no Paraná, PM de escola militarizada manda aluno cortar afro “para não parecer bandido”

Copiei do JORNAL PLURAL

Família, que pede para não ser identificada, denunciou caso de racismo à polícia

1 de março de 2024, por Rogerio Galindo

Uma família denunciou para a polícia um caso de racismo em uma escola cívico-militar ocorrido no Paraná. O nome da família e da escola não estão sendo divulgados a pedido da mãe da criança, que ficou com medo de retaliações.

O caso ocorreu na última sexta-feira (23), quando o policial que trabalha como monitor da escola sugeriu que um garoto negro cortasse o cabelo afro. Segundo ele, caso mantivesse o penteado o menino seria “confundido com bandido”.

“Isso é racismo. Não tem o que falar. Meu filho não é nenhum delinquente. Eu nunca fui ao colégio por uma reclamação sobre ele, por responder professor ou por bater em colegas. Pelo contrário. Se meu filho ver alguém brigando ele passa mal porque tem ansiedade, ele fica nervoso”, explica a mãe em uma declaração à APP-Sindicato.

A APP tem feito denúncias recorrentes de abusos por parte dos policiais que o governo Ratinho Jr. (PSD) colocou para cuidar das escolas cívico-militares. Já houve desde casos de assédio até violência física contra estudantes.

No caso de racismo registrado, a APP lembra que a orientação do Ministério Público Federal é para que as escolas jamais imponham padrões estéticos aos alunos.

“Para o MPF, a imposição de padrão estético uniforme aos alunos, quanto ao tipo de corte de cabelo, roupas, maquiagem e outros adereços possui impacto negativo desproporcional em indivíduos de grupos minoritários, marginalizados ou alvos de preconceito, como pessoas com cabelos crespos e cacheados”, explica o Ministério Público em nota.

Rogerio Galindo é jornalista

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O Ornitorrinco Boquirroto sempre afirmou que as tais escolas cívico-militares no Paraná seriam espaço permanente de problemas.
Afinal, e permitam-me a dura franqueza, meganhas dentro de escolas, lidando com crianças e adolescentes, somente seriam produtores de preconceitos, de cultura de violência, e imposição de uniformidades cevadas em academias de milicões. 
Mas, vejam bem, o nosso governadorzinho-ratinho é filho de umas das figuras mais escrotas da TV brasileira, o ratão, ou seja, filho de escroto, escrotinho é.