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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Soube que meu filho foi assassinado por ódio pelo jornal

Eu visito Maria Frô todos os dias

Eu chorei copiosamente ao ver este vídeo postado pela @DanielaBueno no twitter e certamente os leitores deste blog também se emocionarão.
O depoimento é de Angélica Ivo, mãe do adolescente Alexandre Ivo, assassinado por homofóbicos. Em sua fala emocionada ela mostra o mesmo incômodo que tenho com a palavra intolerância que tem no seu bojo uma relação de poder: o intolerante acha que tem direito de escolher a quem ele vai respeitar, vê respeito como se fosse uma concessão sua ao direito do outro de existir. Não tem. Não temos que ‘tolerar ninguém’ temos de conviver com a diversidade.
O depoimento a seguir foi feito no seminário Assassinatos praticados contra a população LGBT, organizado pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias; e de Legislação Participativa num evento na Câmara Federal no qual mães de jovens vítimas de violência devido à homofobia pediam a aprovação do PL 122, lei que criminaliza esse tipo de preconceito. Como relata Angélica seu filho tinha 14 anos e foi assassinado no Rio de Janeiro, em meados de 2010, simplemente porque não era um menino preconceituoso. Homofobia mata. (Postado por Maria Frô)

O Ornitorrinco pede a palavra para proclamar Viva a Diferença e para reproduzir este belo e tocante texto do Luis Henrique, dos Amigos do Jekiti.

Simplesmente Biba
Biba anda pelas ruas de Antonina, altiva, austera, como uma libélula de estolinha de seda pura. Nunca falei com a jovem, não sei de seus princípios, valores e crenças, mas já a admiro. Sua atitude é corajosa, típica de quem não tem uma postura de rebanho, mesmo quando ouve nas ruas mantras preconceituosos. Ser Biba em Antonina é para poucos, é para aqueles que não andam aninhados ao seio de convenções impostas, que não aceitam regras de conduta como forma de coerção social. Ser Biba em Antonina é saber que no meio de todo o preconceito, toda a intolerância e toda a lisura, sempre há um pouco de inveja. Biba não se esconde, como muitos que preferem conspirar no breu das tocas. Biba já desembestou e já nos ensinou que para ser livre é preciso ter coragem. Que Biba nos ensine a ser! Viva Biba!
(Postado por Amigos do Jekiti)

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