O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco (SAFO), ao cumprimentar o distinto público presente nesta grandiosa quermesse em louvor de Nossa Senhora dos Latifúndios Improdutivos, dirige-se aos valorosos companheiros para lembrar que o PT modernoso e malemolente, o PT da ordem posta, o PT que agora só faz xixi na caixinha de areia e não sobe no sofá sem receber permissão, merece que o MST lhe esfregue nas fuças a lembrança do que já fomos.
Apenas para citar um exemplo, atrelar-se e subordinar-se a gente como Gustavo Fruet, em Curitiba, resulta sempre abandonar nossas históricas bandeiras de luta no lixão do pragmatismo eleitoral gosmento.
Na parede da memória, etc.
Apenas para citar um exemplo, atrelar-se e subordinar-se a gente como Gustavo Fruet, em Curitiba, resulta sempre abandonar nossas históricas bandeiras de luta no lixão do pragmatismo eleitoral gosmento.
Na parede da memória, etc.
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Copiei do indispensável Gilson Sampaio
Via MST
Da Página do MST
Cerca
de 1,5 mil trabalhadores rurais Sem Terra ocupam, desde a manhã desta
segunda-feira(16/4), o prédio do Ministério do Desenvolvimento Agrário,
em Brasília, para denunciar a estagnação da Reforma Agrária e a
diminuição de investimentos em desapropriações de terras no país por
parte do governo federal.
A ação integra a
Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária que o MST promove todos os
anos em abril, mês em que 21 trabalhadores Sem Terra foram mortos no
episódio conhecido como Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em
1996.
Entre as principais pautas de
reivindicação dos trabalhadores, estão a elaboração de um plano
emergencial para o assentamento das mais de 186 mil famílias acampadas e
a criação de um programa de desenvolvimento dos assentamentos, com
investimentos públicos em habitação rural, educação e saúde, além de
crédito agrícola.
“O primeiro ano do governo
Dilma foi o pior para a criação de assentamentos dos últimos 16 anos.
Agora em abril, o Ministério do Planejamento cortou mais de 60% do
orçamento do Incra, o que deve inviabilizar os programas de assistência
técnica e educação. Não podemos admitir que a burocracia do governo
corte as verbas relacionadas à melhoria da produtividade e à
educação,compromissos sempre tão reforçados nos discursos da presidenta
Dilma”, afirma Alexandre Conceição, da Direção Nacional do MST.
Reforma Agrária combate a pobreza
Um
levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)
aponta que a insegurança alimentar é maior na área rural do que na
urbana. Enquanto 6,2% e 4,6% dos domicílios em área urbana apresentavam
níveis moderado e grave de insegurança alimentar, respectivamente, na
área rural as proporções foram de 8,6% e 7%. “A presidenta Dilma fez o
compromisso de acabar com a pobreza no seu governo. A Reforma Agrária,
casada com um programa de agroindustrialização da produção, é a resposta
para enfrentar a pobreza, porque gera renda, cria empregos e aumenta a
produção de alimentos”, completa Conceição.
Mais um ano de impunidade
Uma
ação da Polícia Militar do Pará, em 1996, na BR 155, em Eldorado dos
Carajás, assassinou 21 camponeses e expôs para todo o país a questão da
violência no campo contra aqueles que lutam pela Reforma Agrária. Até
hoje, ninguém foi punido pelo massacre: os dois comandantes da polícia
militar condenados há 220 anos de prisão estão soltos.
Em
2002, o então presidente Fernando Henrique Cardoso reconheceu o dia 17
de abril como o Dia Internacional de Luta pela Terra. O MST realiza
durante o mês de abril jornadas de lutas, com ocupações, marchas e atos
pelo país inteiro, para pressionar o governo a priorizar a pauta da
Reforma Agrária e honrar amemória daqueles que perderam suas vidas na
luta pela terra.
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