Copiei de Roberto Elias Salomão
A coisa começou em junho do ano passado (na verdade, vem de longe, mas, para não encompridar, fiquemos por aí). Grandes manifestações tomam conta do país. Os jovens pedem transporte, saúde, educação. Nada a estranhar. Com uma diferença em relação aos movimentos anteriores: o PT não estava lá. Depois de mais de 20 anos, era a primeira vez que os petistas não lideravam as grandes manifestações populares. Como é possível?
De fora, os petistas (nem todos, é verdade) nutriram desconfianças em relação ao movimento. A entrada em cena dos “anonymous”, black blocs e gangues de desclassificados veio a calhar. “Estão vendo?” “Querem derrubar o governo!”
Vários sentimentos misturaram-se: ciúme, suspeita, reserva de mercado e até um legítimo instinto de defesa do governo eleito pelos petistas. Até hoje, muitos não acertaram as contas com esse passado recente, que os incomoda e que está para vir novamente à tona a qualquer momento.
Já faz mais de um ano. Estamos em campanha eleitoral. E tem muita gente que ainda não aprendeu a diferenciar os ataques da oposição com as críticas dos apoiadores. A quem interessar possa, transcrevo a moral da fábula do Passarinho Cagado (disponível no Google):
Nem sempre quem te elogia é teu amigo.
Nem sempre quem te joga merda quer te prejudicar.
Assim, cara presidente Dilma, reconheça que com a ida ao templo do Edir Macedo você ganhou os elogios dos teus inimigos e as críticas de quem te apoia de verdade.
A coisa começou em junho do ano passado (na verdade, vem de longe, mas, para não encompridar, fiquemos por aí). Grandes manifestações tomam conta do país. Os jovens pedem transporte, saúde, educação. Nada a estranhar. Com uma diferença em relação aos movimentos anteriores: o PT não estava lá. Depois de mais de 20 anos, era a primeira vez que os petistas não lideravam as grandes manifestações populares. Como é possível?
De fora, os petistas (nem todos, é verdade) nutriram desconfianças em relação ao movimento. A entrada em cena dos “anonymous”, black blocs e gangues de desclassificados veio a calhar. “Estão vendo?” “Querem derrubar o governo!”
Vários sentimentos misturaram-se: ciúme, suspeita, reserva de mercado e até um legítimo instinto de defesa do governo eleito pelos petistas. Até hoje, muitos não acertaram as contas com esse passado recente, que os incomoda e que está para vir novamente à tona a qualquer momento.
Já faz mais de um ano. Estamos em campanha eleitoral. E tem muita gente que ainda não aprendeu a diferenciar os ataques da oposição com as críticas dos apoiadores. A quem interessar possa, transcrevo a moral da fábula do Passarinho Cagado (disponível no Google):
Nem sempre quem te elogia é teu amigo.
Nem sempre quem te joga merda quer te prejudicar.
Assim, cara presidente Dilma, reconheça que com a ida ao templo do Edir Macedo você ganhou os elogios dos teus inimigos e as críticas de quem te apoia de verdade.
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