O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco cumprimenta os presentes nesta fétida quermesse em louvor de São Roberto Marinho dos Sonegadores e de Santo Otávio Frias da Ditabranda.
Meu companheiro Patrão, eu Te amo.
Por Ti, companheiro, abdico de todos os meus sonhos.
Apoiado nos mais renomados teóricos, abandonarei a impossível objetividade por Ti, Patrão, que me sustentas e me dás oportunidade única de conviver em glória com o poder dos oráculos.
Se, por bondade, me deres a graça de um salário melhor e me honrares colocando-me no aquário onde mora o poder, juro perante Ti, apagarei todos os pensamentos que possam ofender Tuas sensibilíssimas e nobres Alma e Bolso. E mais:
Vigiarei aqueles que intentarem matérias desviantes e pautas inconvenientes.
Se persistirem, os acrescerei à listagem do próximo passaralho, que submeterei à Tua augusta e sábia decisão.
Como perdigueiro, caçarei Teus inimigos camuflados de repórteres e chargistas.
Se me deres a honra de participar das reuniões que iluminas, farei, conTigo, o contraponto certo, discordando sempre em detalhes e até mesmo dando espaço para que me corrijas e , assim, se amplie Teu amor-próprio e confirme-se a correta intuição que flui de Tua superior inteligência.
Se, para meu delírio supremo, concederes-me espaço para emitir opinião própria, buscarei alguma que Te agrade, ó Nobre Senhor, e o farei com criatividade enorme, em nome da paixão que me une a Ti.
Mentirei, se preciso for.
Caluniarei, se perceber que isso Te serve.
Espero, assim, alcançar o sucesso – talvez um acento na Academia de Letras ou um lugar à Tua direita em algum de Teus memoráveis jantares.
Serás sempre o alvo de minha dedicação, até que me despeças
E, se por acaso isso ocorrer, sairei de cabeça erguida, ciente do dever cumprido e disposto a a outro patrão servir, como Te sirvo.
Com a mesma dedicação e empenho.
Copiei a imagem daqui

Merval Pereira, jaguarinha sarnento
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Copiei de Nilson LageMeu companheiro Patrão, eu Te amo.
Por Ti, companheiro, abdico de todos os meus sonhos.
Apoiado nos mais renomados teóricos, abandonarei a impossível objetividade por Ti, Patrão, que me sustentas e me dás oportunidade única de conviver em glória com o poder dos oráculos.
Se, por bondade, me deres a graça de um salário melhor e me honrares colocando-me no aquário onde mora o poder, juro perante Ti, apagarei todos os pensamentos que possam ofender Tuas sensibilíssimas e nobres Alma e Bolso. E mais:
Vigiarei aqueles que intentarem matérias desviantes e pautas inconvenientes.
Se persistirem, os acrescerei à listagem do próximo passaralho, que submeterei à Tua augusta e sábia decisão.
Como perdigueiro, caçarei Teus inimigos camuflados de repórteres e chargistas.
Se me deres a honra de participar das reuniões que iluminas, farei, conTigo, o contraponto certo, discordando sempre em detalhes e até mesmo dando espaço para que me corrijas e , assim, se amplie Teu amor-próprio e confirme-se a correta intuição que flui de Tua superior inteligência.
Se, para meu delírio supremo, concederes-me espaço para emitir opinião própria, buscarei alguma que Te agrade, ó Nobre Senhor, e o farei com criatividade enorme, em nome da paixão que me une a Ti.
Mentirei, se preciso for.
Caluniarei, se perceber que isso Te serve.
Espero, assim, alcançar o sucesso – talvez um acento na Academia de Letras ou um lugar à Tua direita em algum de Teus memoráveis jantares.
Serás sempre o alvo de minha dedicação, até que me despeças
E, se por acaso isso ocorrer, sairei de cabeça erguida, ciente do dever cumprido e disposto a a outro patrão servir, como Te sirvo.
Com a mesma dedicação e empenho.
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