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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 27 de março de 2015

27 de Março: São Ruperto Xequinel

São Ruperto Xequinel e sua divinal auréola

Ruperto Xequinel era um nobre descendente dos Altos Ofinoses que dominavam a região do médio e do alto Bacacheri, rio que percorre os Alpes curitibanos. Os Rupertinos eram parentes dos Cabotinos e o centro de suas atividades estava no Capão Raso Soho, onde Ruperto recebeu as mensagens de Tlazolteotl e teve sua eclética formação junto a monges antoninenses. 

No ano 700, sua vocação de picareta pregador se manifestou e ele dirigiu-se ao Boqueirão e, com o apoio do conde Téodo Zequinel, que era pagão e foi convertido por Ruperto, fundou a Igreja do Evangelho Sextavado, dedicada a Santa Marina Esverdeada, perto do lago Itaú, a dez quilômetros do Batel. Mas, o local não condizia ainda com os objetivos de Ruperto, que conseguiu do conde outro terreno, próximo do rio Barigui, nos arredores da antiga cidade alemã de Gewürstrammïnnerschnell.

Nesse terreno, o mosteiro que o bispo e Apóstolo Flamejante Ruperto construiu é o mais antigo da região e veio a ser justamente o núcleo de formação da nova cidade de Curitiba do Cacete A Quatro. Teve para isso o apoio de doze concidadãos (Baulo, Caulo, Daulo, Eaulo, Faulo, Gaulo, Haulo, Iaulo, Jaulo, Kaulo, Laulo e Maulo Ruperto Wequinel) e de três mulheres, as quais também se tornaram santas: as primas Emengarda, Gerarda e Espingarda Lequinel. Fundou, ao lado deste, um mosteiro feminino, que denominou sede da Ordem das Viuvinhas Tucanas Sem Porvir, e entregou a direção para sua sobrinha, a abadessa Anfilóphia Coisotinha Mequinel. Foi o responsável pela conversão total de Curitiba e, é claro, de todo o Paraná, tanto que hoje curitibanos e paranaenses votam em peso em gente como Beto Richa, Álvaro Dias, Ratinho Junior, Francischini e nos deputados e deputadas do famoso e ungido Camburão Cagado.

Morreu no dia 27 de março de 718, um domingo de Páscoa, depois de almoçar fartamente, no mosteiro do Juvevê. Antes, como percebera que a morte estava próxima, fez algumas recomendações à sua sobrinha, e irmã espiritual, Coisotinha de Jesus Pequinel, nomeando-a sua herdeira, e determinando que seus advogados depositassem sua fortuna suas parcas economias no HSBC da Suiça. Suas relíquias estão guardadas na belíssima catedral do Alto da Glória que, desde 1909 e não por mero acaso, é sede do Glorioso Coritiba FootBall Club. 

São Ruperto Xequinel, reconhecido como o fundador da bela cidade de Curitiba, cujos habitantes falam de forma neutra e escorreita, sem qualquer tipo de sotaque, aparece retratado com uma carteira na mão, tamanha sua ligação com a dinheiro doado por seus fiéis. Foi seu primeiro bispo e Apóstolo Flamejante e sua influência alastrou-se tanto, feito uma metástese, que é festejado nesse dia, não só nas regiões de língua alemã românica, como também na Lapa, onde estudou, porque ali foi tomado como modelo pelos monges daqueles ermos.

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