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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Mas uma creança pode cheirar essa manconha por engano e morrer!

Copiei do Pedro Munhoz, impagável

Dois (2) pés de maconha ameaçavam a paz da vizinhança e a inocência das crianças na solar e amigável Camboriú, enquanto se riam das leis ali, plantadas à vista de todos, em uma sacada. Policiais se deslocaram ao local para neutralizar o perigo, mas se depararam com uma porta fechada. Tocaram a campainha mais uma vez, mas as plantas, diante da certeza de impunidade que assola nossa triste nação, recusaram-se a abrir. "E agora?", perguntaram-se os laboriosos agentes da lei. "Vamos deixar essa manconha aí na sacada rindo da gente? Mas uma creança pode cheirar essa manconha por engano e morrer!", ponderou um deles.
Foi quando tiveram a ideia de voltar para o batalhão e consultar a Dona Neide da cantina, alcunhada de Inteligência da PM por sua legendária habilidade com as palavras cruzadas. Dona Neide pensou por alguns minutos e se lembrou que tinha visto um filme, uma vez, onde policiais de elite invadiam o andar de um prédio fazendo uso daquelas cordinhas, como elas se chamam mesmo? Rapel!
Os dois cops, amando a ideia, ignoram todos os outros chamados a que poderiam estar atendendo e, depois de se enfiarem em belíssimos trajes de astronauta, partem de novo para o local do crime, munidos, dessa vez, de cordinhas. Penduram-se lá no alto, como o magaiver faria, e, harmoniosamente, descem pendurados na cordinha, andar por andar, enquanto desferem pesadas botinadas na parede recém pintada do prédio.
No caminho, assustaram uma velhinha, que saia do banho no oitavo andar, e disso riram-se efusivamente enquanto desciam rumo às malignas plantinhas. Lá embaixo, a multidão, ansiosa, amedrontada, esperava que os agentes da lei conseguissem conter o agente da Al Qaeda escondido no prédio, ou que desarmassem a bomba nuclear russa que ali devia estar instalada. Mal sabiam eles que os infatigáveis homens da lei lutavam contra algo muito, muito mais perigoso.
Chegando à sacada, pularam os dois sobre as plantas aos gritos de teje presos meliantes vagabundos e as plantas, intimidadas com a coragem dos dois homens, nem mesmo reagiram.
E assim, mais uma vez a PM salvou o dia. Obrigado, PM.


Copiei a imagem de Click Camboriu
Polícia Militar / Divulgação

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