SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sábado, 30 de dezembro de 2017

PROMESSAS PARA 2018

1. Praticarei, talvez, exercícios físicos e, com certeza, piruetas sentimentais, sem rede alguma, exceto pela presença indispensável e segura de Sonia.

2. Continuarei tomando meus vinhotes.

3. Curtirei meus 8 netos, todos eles, do jeito que for possível.

4. Regredirei politicamente, sendo que o fui nos anos iniciais do PT - um udenista de macacão (valeu, brizola!!!) - e tornar-me-ei um psolista iracundo, e buscarei ser amigo virtual da paula lavigne, essa insígne intelectual que orienta as decisões do freixo, aquele um que considera não ser hora da união das esquerdas.

5. Defenderei, então, que o PT - o maior e mais importante partido de esquerda do Brasil, e por muito mais tempo - num domingão do faustão-auto-de-fé, ajoelhe-se em contrição e auto-crítica judaico-cristã e, reconhecendo todos os seus erros medonhos, dissolva-se melancolicamente para que os revolucionários do psol e do pstu herdem sua base social.

6. Ocorre que, dissolvido o PT, psol e pstu não conseguirão, antes, entender-se sobre a divisão do espólio, estabelecendo critérios rígidos para aceitação de ex-petistas, o que resultará que mais 90% não serão admitidos nas fileiras xaltitantes e, depois, perderão tudo, permanecendo do mesmo e (diminuto) tamanho político e social que sempre tiveram.

7. O Ano Novo é meu e faço dele o que eu decidir fazer.

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