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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Caraca, não é Gandulfo, é Gondufo!

Aos irmãos e irmãs das terras de Pedro, o Cabral Alvares, os mais inflamados pedidos de desculpas do Ornitorrinco.

De facto, Gandulfo, como sabemos todos, é um dos heróis sebastianistas da tradição lusitana. Partiu para o Brasil, nos tempos de Salazar, o grande filho-da-puta, enriqueceu vendendo pães para os presídios paulistas do governo patife de serra e, agora, em acto de evidente perfídia, diz chamar-se Gandullfsson, o sueco. Não é por menos que votou no merda do Alckmim e que votará no patife do serra. 

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