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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Bolero de Ravel por Gustavo Montesano

Eis as coisas todas, as músicas todas, os sons todos, a vida toda, a beleza toda da música, meus amigos e meus eventuais inimigos e desafectos. 

Depois de ser, hoje, penúltimo dia útil do ano de 2010, nominalmente citado pelo Tutuca, que chutou minhas canelas e eu as dele, que fazia de de conta que eu era um ectoplasma sarnento, creio que devo a ele, e aos internautas desavisados todos, e aos blogueiros de Antonina, do Paraná, do Brasil e de Marte, mesmo os de direita, esta versão que considero uma das melhores, uma das versões matadoras do Bolero de Ravel, uma das minhas músicas favoritas. 

Deus nenhum existe, que fique claro, mas se existisse, esse deus cairia de joelhos diante dessa versão e, se fosse deus com alguma serventia, trataria de chorar tomando um bom vinho tinto seco. 

Bem, não havendo deus que sirva para alguma coisa que não as matanças em seu nome, prefiro dizer que Gustavo Montesano é um dos deuses da guitarra flamenca.

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