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Por Mario Blaya
Olha, é meio fora do assunto, mas acho importante dar destaque para a
decisão da justiça de proibir a Sansung de Campinas a não mais humilhar
seus funcionarios. Recentemente na unidade de Taubate ocorreu um
incidente semelhante o que mostra ser um padrão
Do Última Instância
Da Redação - 10/12/2010 - 14h06
A Justiça do Trabalho de Campinas concedeu liminar
determinando que a Samsung deixe de utilizar métodos de punição aos
funcionários que não estejam previstos em lei, como gritos e tratamento
humilhante. A decisão, que prevê o fim do assédio moral dentro da
empresa, atende os pedidos de ação civil pública proposta pelo MPT
(Ministério Público do Trabalho). O órgão decidiu processar a
multinacional depois de constatar abusos praticados pela chefia na
fábrica da Samsung em Campinas.
Um dos ex-empregados disse em depoimento que as
agressões verbais proferidas pelos gerentes e supervisores coreanos eram
rotineiras no ambiente de trabalho. Duas depoentes afirmaram que era
comum presenciarem trabalhadoras chorando nos banheiros e que os
supervisores ameaçavam de demissão os funcionários com produção
atrasada. Segundo apurado no inquérito, houve afastamentos em razão de
problemas de saúde - entre eles: depressão, estresse e síndrome do
pânico - justificados pelas humilhações impostas pelos superiores.
Os procuradores fizeram diligência na empresa e tomaram depoimentos
no local. O MPT constatou a forte pressão exercida sobre os
trabalhadores para o alcance das metas de produção, com a afixação de
placas e painéis por toda a fábrica.
Em audiência, a representante do sindicato da categoria esclareceu
que as situações relatadas "de fato acontecem na empresa, especialmente
quando há treinamento realizado por coreanos". Além disso, foi dito que
os supervisores dos setores advertem pessoalmente e em sala pública os
funcionários que cometem algum tipo de falha. Nessas ocasiões o
esmpregado também sofre ameaças de demissão.
Em sua defesa, a Samsung sustentou que cumpre rigorosamente a
legislação vigente, recusando-se a firmar um acordo extrajudicial
perante o MPT.
Decisão
A liminar concedida pelo juiz André Augusto Ulpiano Rizzardo, da 8ª
Vara do Trabalho de Campinas, determina que a Samsung deixe de utilizar
meios de punição senão os previstos na lei. Se descumprir as
determinações liminares, a empresa pagará multa de R$ 10 mil por
trabalhador que for vítima de assédio moral.
No mérito, o MPT pede o comprometimento da Samsung
em estimular o respeito mútuo entre superiores e subordinados, no
sentido de promover ações internas que coíbam o assédio moral, além da
condenação por danos morais coletivos no valor de R$ 20 milhões.
Este xexelento Ornitorrinco, modesto mas orgulhoso sindicalista petroleiro que esteve presente no congresso que, em maio de 1985, fundou a CUT/PR, lembra dos blogueiros de direita que, empenhados em eleger o patife do serra, vociferavam contra uma tal república sindicalista, lembram disso, poltrões de merda?
Sindicatos, bando de abostados, servem também para isso, para civilizar as relações entre patrões e empregados, mas não apenas para isso, que fique bem claro.
Viva a CUT!
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