LIBERDADE PARA OS CINCO,
JÁ!
O Ornitorrinco pede a
palavra para esclarecer que esta é uma campanha que tem por objetivo a
liberdade de cinco cubanos que estão presos injustamente nos Estados Unidos.
Quem quiser saber mais deve acessar a Mixórdia de Cuba, onde há blogs e sítios
que explicam o caso em detalhes.
A cada dia até 12 de
fevereiro, publicarei o poema que corresponda ao dia, escrito na prisão por
Tony Rodriguez, um dos cinco, um ano antes, ou seja, entre 26 de janeiro e 12
de fevereiro de 2010.
"Hay cansacio, pero no me rindo.
Hay cortaduras, pero no sangro.
Tanta fatiga, tantos dolores
calmo con el amor de mis sueños,
hechos de una materia invencible
que no reconocen los guardianes".
Hay cortaduras, pero no sangro.
Tanta fatiga, tantos dolores
calmo con el amor de mis sueños,
hechos de una materia invencible
que no reconocen los guardianes".
“Há cansaço, mas não me rendo.
Há ferimentos, mas não sangro.
Tanta fadiga, tantas dores
acalmo com o amor dos meus sonhos,
feitos de matéria invencível
que os guardiões não reconhecem”.
Quem quiser receber os poemas por e-mail para
juntar-se à campanha, debe contatar
POEMAS TONY <tonyunlugarderetiro@gmail.com>
Eis o poema de hoje
Miércoles, 27 de enero
de 2010
Cuando cierran la puerta
de hierro
silbadores vientos de
huracán
encima se me echan y me
apagan
el candil, parpadeando
en mis manos.
La celda se vuelve una
laguna
en la que yacen palomas
muertas
y por mi trepa su olor a
espanto
como si las sombras me
embistieran.
Con mi inofensivo
corazón
desgarro el silencio
congelado,
adelgazo ausencias
prolongadas
hasta que la larga noche
pasa
y todas las tinieblas se
esfuman
envueltas en la luz
matutina.
Quarta-feira, 27 de
janeiro de 2010
Quando fecham a porta de
ferro,
Ventos de furacão
assobiam,
Caindo sobre mim e
apagam
O candeeiro trêmulo nas
minhas mãos
A cela se torna uma
lagoa
Na qual jazem pombas
mortas
E por mim sobe seu
cheiro de espanto
Como se as sombras me
atacassem.
Com meu inofensivo
coração
Rasgo o silêncio gelado,
Tentando diminuir a
prolongada ausência
Até que a longa noite
acaba
E as trevas se dissolvem
Na luz da manhã.
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