SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Yoani Sanches, a blogueira cubana, é uma fraude, e tanto é que você pode, se quiser, mandar-lhe uma grana com seu cartão de crédito

Eu visito o Blog do Tutuca todos os dias
(A direita não ficará sem resposta)

Bem, demorou um pouco, mas, exatamente como eu esperava, nosso Tutucaninho sorridente tratou de apresentar contraponto às minhas recentes postagens favoráveis a Cuba e ao povo cubano e sua revolução e, inevitável, o rapazote falou, pela boca do manjado parajornalista Nelson Motta, de Yoani Sanches, pobre blogueira vítima da atroz ditadura dos barbudos comunistas comedores de criançinhas e fumadores de charutos fedidos.

O notório Nelson diz que Yoani “está se tornando um símbolo mundial da liberdade de expressão na internet”, que ela é “vigiada dia e noite”, e que foi “sequestrada e espancada por agentes da polícia política” e, oh que horror, “tem que fazer os seus posts de lan houses, que são proibidas aos cubanos, disfarçada de turista.”

Começo dizendo que a Revolução Cubana, por ser obra humana, é inevitavelmente imperfeita e, é claro, tem lá seus erros e equívocos. Entretanto, o povo cubano e sua revolução, e seus erros e acertos, não podem ser considerados, de nenhuma forma, perigo para qualquer país ou povo, ao contrário do império genocida norte-americano. Devo relembrar a todos que esta noite milhões de crianças, no mundo todo, não dormirão sob um teto. Nenhuma é cubana. Vou repetir: nenhuma é cubana. Só por este feito a revolução cubana merece meu respeito e solidariedade sem restrições.  
  
Prezados internautas, em Cuba, pelo que sei, pouca gente tem internet em casa, em face das dificuldades técnicas, que não sei explicar, e a prioridade é mesmo do governo, especialmente áreas críticas e sensíveis, como assistência médica, educação e defesa, imagino, quadro que deverá mudar porque haverá ligação por fibra ótica desde a Venezuela. Assim, essa mercenária chorona não é a única cubana que tem dificuldades para acessar a internet, pois qualquer cubano tem.

Fui até o blog desta madre tereza falsificada e descobri coisas muito interessantes, tão e tanto que me fazem pensar que o regime cubano está no fim, nas últimas, não tem mais jeito. Explico.

Começa que o blog é atualizado em média a cada três dias, mesmo com a nossa heroína sendo obrigada a “disfarçar-se de turista” para entrar em lan houses instaladas em hotéis, e o acesso é pago em dólares ou euros, e é caro, algo como uns sete dólares por três horas, conforme nos informa a própria “blogueira perseguida”.

Yoani, a pobre, tem o blog hospedado no Portal DesdeCuba, juntamente com outros 41 blogueiros críticos e/ou opositores. Cliquei num ícone do portal, aleatoriamente, e diretamente da “cruel ditadura cubana”, pude acessar Voz Tras Las Rejas, de Pablo Pacheco, “um blog hecho desde la prisión de Canaleta, Ciego de Ávila”, província cubana, ou seja, um preso mantem um blog, não disfarçando-se de “turista”, mas preso, putaqueospariu!, preso! Que ditadura de merda é essa que não consegue impedir que um preso tenha um blog e faça críticas ao governo, de dentro de uma porra de uma prisão?

Voltei ao blog da Yoani e constatei que ela oferece, por sua vez, links para 42 outros blogs, todos de críticos e/ou opositores claros ao governo cubano. Acessei, de novo aleatoriamente, Diário de Cuba e li que Dilma Rousseff, sim, a nossa presidenta, disse que “Debemos protestar contra las fallas de los derechos humanos en Cuba”, e fui aos comentários e a maioria dava pau lascado no governo e nos hermanos Castro.


Que ditadura é essa que permite a existência de um portal inteiro com gente que é crítica e/ou é de oposição, e com cada blog oferecendo links para outros mais?

O blog da pobrecita Yoani está em perfeito funcionamento desde 2007 e pode ser visto em inglês, polonês, francês, alemão, italiano, lituano, japonês, chinês, português, checoslovaco, búlgaro, holandês, finlandês, húngaro, coreano, grego, russo, persa, catalão, romeno e oferece links para 42 blogs e sítios de oposição e/ou críticos (e cada um oferece outros links). E vocês podem, direitistas enrustidos, até mesmo ajudar esta joana d’arc do pau oco, fazendo doações com cartão de crédito! Duvidam? Pois vão lá no blog dela e constatem.

A versão em português é feita no Brasil e o tradutor é Humberto Sisley de Souza Neto, que deve ser integrante da Juventude Tucano-Demista, tem 702 seguidores, oferece links para 13 sítios cubanos de oposição e 4 sítios cubanos em português e, é claro, oferece links para sítios brasileiros, dentre os quais o notório e ultra-direitista Coturno Noturno, o Blog do Coronel, que tem como consigna “Petralhas, é um prazer chutá-los neste blog”.   

Mas não acabou, calma, muita calma. Lembram que o Nelson Motta disse que ela foi “sequestrada e espancada por agentes da polícia política”. Tenham um pouco de paciência que vou mostrar que essa “heroína do mundo livre”, na verdade é reles mercenária a soldo do império genocida norte-americano e da sua direita raivosa.

Arriscando-me na tradução, reproduzo partes de entrevista que a pobrecita concedeu ao jornalista francês Salim Lamrani, creio que em novembro de 2009, alguns dias após o suposto espancamento que teria sido praticado pela polícia de Cuba. Se você quer ler a entrevista toda, vá na Mixórdia de Cuba e acesse o blog Cambios de Cuba. Bem, vamos lá, meus comentários, estão em vermelho.   

Por Salim Lamrani
Yoani Sánchez é a nova figura da oposição cubana. Desde a criação de seu blog “Generación Y” em 2007, tem recebido inúmeros premios internacionais: o premio de Jornalismo Ortega y Gasset (2008), o premio Bitacoras.com (2008), o premio The Bob’s (2008), o premio Maria Moors Cabot (2008) da prestigiosa universidade norteamericana de Columbia. Do mesmo modo, a blogueira foi considerada uma das 100 personalidades mais influentes do mundo pela revista Time (2008), na companhia de George W. Bush, Hu Jintao e o Dalai Lama. Seu blog foi incluido na lista dos 25 melhores blogs do mundo do canal CNN e da revista Time (2008). Em 30 de novembro de 2008 o diário espanhol El País a incluiu na lista das personalidades latinoamericanas mais influentes do ano (nesta lista no apareciam nem Fidel Castro nem Raúl Castro). A revista Foreign Policy, por sua vez, a incluiu entre os 10 intelectuais mais importantes do ano e a revista mexicana Gato Pardo fez o mesmo no ano de 2008.
Esta impressionante avalanche de distinções e seu caráter simultâneo produziram numerosas interrogações, até porque Yoani Sánchez, segundo suas próprias declarações, é uma total desconhecida em seu próprio país. Como uma pessoa desconhecida por seus vizinhos –segundo ela própria – pode fazer parte da lista das 100 personalidades mais influentes do ano?
O Ornitorrinco explica que, se fosse cubano e tivesse um blog para dar pau na revolução, bem, em pouco tempo também receberia prêmios, muita grana, e faria parte de listas de gente influente.
O encontro com a jovem dissidente de fama controvertida não teve lugar em algum apartamento escuro, com janelas fechadas ou  em lugar isolado para escapar dos ouvidos indiscretos da “policia política”. Ao contrário, aconteceu no vestíbulo do Hotel Plaza, no centro de Habana Vieja, em uma tarde inundada de sol. O lugar estava muito concorrido, com numerosos turistas extrangeiros que andavam pelo imenso salão do majestoso edifício que abriu suas portas no início do século XX. Yoani Sánchez é próxima das embaixadas ocidentais. Com efeito, uma simples chamada de meu contato ao meio dia permitiu fixar o encontro parta três horas depois. Às 15 horas, a blogueira apareceu sorridente, vestida com uma saia larga e uma camiseta azul. Levava também uma jaqueta casual para enfrentar o relativo frio do inverno havaneiro.
O Ornitorrinco deve dizer que a cruel ditadura cubana só pode ser constituída por um bando de comunistas malvados muito incompetentes. Nelson Motta diz que tudo lá na ilha é mantido sob vigilância do tipo soviético, que os caras controlam tudo. Mas a blogueira preferida da direita americana e do Tutuca dá entrevistas às claras, num hotel localizado no centro de Havana. Assim não dá, companheiros da soviética polícia política cubana, assim não dá. Dissidência assim, nas suas barbas!
A conversa durou cerca de duas horas em uma mesa do bar do hotel com a presença de seu marido, Reinaldo Escobar, que a acompanhou durante uns vinte minutos antes de deixar o lugar para atender outra entrevista. Yoani Sánchez mostrou-se bastante cordial e afável e deu prova de grande tranquilidade. O tom de voz era seguro e em nenhum momento mostrou-se incomodada. Acostumada à mídia ocidental, domina relativamente bem a arte da comunicação.
O Ornitorrinco enfatiza que a blogueira heróica não pareceu ao jornalista de nenhuma forma assustada, ou amedrontada. Que ditadura é essa, meus amigos, que permite a Yoani dar entrevistas assim tranquilamente?
Esta blogueira, personagem de aparência frágil, inteligente e sagaz, tem consciência que, ainda que relute reconhecer, sua mediatização no Ocidente não é uma casualidade, e sim que se deve ao fato de que preconiza a instauração de “capitalismo sui generis” em Cuba.
O Ornitorrinco, que reconhece ter cara e jeitão de bobo, desconfia que descobriu as razões para a transformação de Yoani em “símbolo” da liberdade. Os capitalistas adoram esse tipo de conversa: bateu em Cuba, você é um herói da livre iniciativa.

O incidente de 6 de novembro de 2009
Nesta data, teria ocorrido o tal “espancamento noticiado por Tutucaninho, o direitinha simpático.
Salim Lamrani: Começemos pelo incidente que aconteceu em 6 de novembro de 2009 em  Havana. Em seu blog, você explicou que foi presa com três de seus amigos por “tres fortes desconhecidos” durante uma “tarde carregada de golpes, gritos e insultos”. Você denunciou as violências que as forças da ordem cubanas cometeram contra você. Confirma sua versão dos fatos?
Yoani Sánchez: Efetivamente, confirmo que sofri violência. Sequestraram-me por 25 minutos. Recebi golpes. Consegui tirar um papel que um deles tinha em seu bolso e o coloquei em minha boca. Um colocou seu joelho sobre meu peito e outro, do assento dianteiro batia em meus rins e golpeava minha cabeça, para que abrisse a boca para soltar o papel. Por um momento, senti que não sairia nunca daquele carro.
Atenção: “três fortes desconhecidos” “agridem” nossa heroína que, consegue, oh que emoção, tirar do bolso de um dos brutamontes um pedaço de papel.   
SL: O relato, em seu blog, é verdadeiramente aterrador. Cito textualmente: você falou de “golpes e empurrões”, de “golpes nos nós dos dedos” de “saraivada de golpes”, de “joelho sobre [seu] peito”, dos golpes nos “rins e [...] na cabeça”, “o cabelo puxado”, de seu “rosto avermelhado pela pressão e o corpo dolorido”, dos “golpes [que] prosseguiam sendo aplicados” e “tudo arroxeado”. Entretanto, quando recebeu a imprensa  internacional em 9 de novembro [três dias depois do tal espancamento, lembra este Ornitorrinco] todas as marcas haviam  desaparecido. Como explica isso?

YS: São profissionais na aplicação de golpes.
Atenção, muita atenção: ela diz que não tinha marcas porque os agressores eram profissionais, isto é, batiam mas não deixavam marca alguma.
SL: Concordo, mas porque não tirou fotos das marcas?
YS: Tenho as fotos. Tenho provas fotográficas.
Oh, que emoção! De repente, nossa heroína “lembra” que fez fotos.
SL: Tem provas fotográficas?

YS: Tenho as provas fotográficas.
O Ornitorrinco deve registrar aqui que nossa querida e santa mercenária – vivendo na ditadura estalinista do comunismo abortivo, atroz e cruel de Cuba – primeiro sugere que “profissionais de golpes” jamais deixariam marcas, mas, logo depois e muito convenientemente, recorda que tem “provas fotográficas”. Arrisco a dizer que a jaguarinha não tem fotografia alguma porque, se tivesse, já teria publicado. É uma mentirosa.
SL: Muito bem. Você publica muitas fotos em seu blog. Para nós é difícil entender porque prefere não mostrar as marcas desta vez.
YS: Como já lhe disse, prefiro reserva-las para a justiça.
SL: Mas você entende que com esta atitude está dando crédito aos que pensam que inventou essa agressão.
YS: É minha escolha.
O Ornitorrinco arrisca: a jaguarinha não tem foto alguma.
SL: Entretanto, mesmo a mídia ocidental que lhe é mais favorável adotou precauções pouco habituais para contar seu relato. O correspondente da BBC em Havana Fernando Ravsberg escreve, por exemplo, que você “não tem hematomas, marcas ou cicatrizes”. A agência France Presse relata a história enfatizando com muito cuidado que se trata da sua versão com o título “Cuba: a blogueira Yoani Sánchez disse haver sido agredida e detida por pouco tempo”. O jornalista afirma, por outro lado, que você “não ficou ferida”.

YS: Eu não quero avaliar o trabalho deles. Não sou eu quem deve julgá-los. São profissionais que passam por situações muito complicadas que não posso avaliar. O certo é que a existência ou não de marcas físicas não é a evidência do fato.
Vejam a inacreditável conversa mole da mercenária: primeiro ela diz que não tinha marcas, depois afirmou que fez fotografias e agora, desmascarada, diz que “a existência ou não de marcas físicas não é a evidência do fato.”
SL: Mas a presença de marcas demostraría que houve violência. Eis porque é importante publicar as fotos.
YS: Você deve entender que são profissionais da intimidação. O fato de que três desconhecidos me conduziram a um carro sem apresentar nenhum documento me da o direito de queixar-me como se tivessem quebrado todos os osssos do meu corpo. As
fotos não são importantes porque a ilegalidade está cometida. A definição de “se me doeu aqui ou se me doeu lá” é minha dor interior.
SL: Sim, mas o problema é que você apresentou isso como uma agressão muito violenta. Você falou de “seqüestro no pior estilo da camorra siciliana”.
YS: Sim, é verdade, mas sei que é minha palavra contra a deles. O fato de entrar nesses detalhes, de saber se tenho marcas ou não, nos afasta da questão real que é que me seqüestraram durante 25 minutos de maneira ilegal.
Prestem atenção: quem quer se afastar do cerne da questão não é o jornalista, e a mercenária. Ela diz ter sofrido violência e três dias depois do suposto ataque, diante da imprensa internacional, que ela própria convocou, ninguém viu marca alguma. Trata-se de uma mentirosa, isso é evidente.
SL: Desculpe a insistência, mas penso que é importante. Há uma diferença entre um controle de identidade que dura 25 minutos e violência policial. Minha pergunta é procedente. Você disse, cito: “Durante todo o final de semana a maça do rosto e o supercílio estiveram inflamados”. Como você tem as fotos, pode agora mostrar as marcas.
YS: Já lhe disse que prefiro guardá-las para o tribunal.
O Ornitorrinco afirma: não há foto alguma, e não houve violência.

A entrevista segue e Yoani diz que o fato “ocorreu em uma área central de Havana, perto de um ponto de ônibus”. O jornalista pergunta:
SL: Então havia gente. Havia testemunhas.
YS: Há testemunhas mas não querem falar. Têm medo.
SL: Nem mesmo anonimamente? Porque a imprensa ocidental não os entrevistou de maneira anônima, como sempre faz quando publica matérias críticas sobre Cuba?
YS: Não posso lhe explicar a reação da imprensa. Posso lhe contar o que aconteceu. Um deles, um homem de uns 50 anos, que parecia ter praticado luta livre alguma vez na vida – e digo isso porque meu pai praticou o esporte e tem as mesmas características. Eu tenho os punhos muito finos e consegui me safar e perguntei quem ele era.    
Conta outra, jaguarinha: um sujeito que você julgou ser praticante de luta livre prende seus pulsos e você, frágil vítima dos horrores policiais dos irmãos Castro, ó, escapa facilmente, tudo em nome da liberdade capitalista e para a alegria do Nelson Motta e do Tutuca.
SL: Como reagiram as pessoas que estavam no ponto de ônibus?
YS: As pessoas ficaram atônitas porque “seqüestro” não é uma palavra usada em Cuba, porque não existe este fenômeno.
A ditadura cruel dos barbudos, ela mesmo reconhece, não pratica seqüestros. A menina, meus amigos, cagou-se toda, se me permitem a ironia um pouco fedida.
SL: É difícil entender qual o interesse das autoridades cubanas em agredi-la físicamente com o risco de desatar um escândalo internacional. Você é famosa. Porque fariam isso?
YS: Seu objetivo era radicalizar-me para escrever textos violentos contra eles, mas não conseguiram.
SL: Não se pode dizer que você amacia com o governo cubano.
YS: Nunca uso violencia verbal nem ataques pessoais. Nunca uso adjetivos incendiarios como “repressão sangrenta”, por exemplo. O objetivo era provocar minha radicalização.
SL: Veja bem, você é muito dura com o governo cubano. Em seu blog você diz: “barco que faz água ao ponto do naufrágio”. Você fala dos “gritos do déspota”, de “seres das sombras, que como vampiros se alimentam da nossa alegría humana, nos inoculan o temor por meio do golpe, da ameaça, da chantagem”, “naufragou o processo, o sistema, as expectativas, as ilusões. É um completo naufrágio”. São palavras muito fortes.

YS: Talvez, mas seu objetivo era queimar o fenômeno Yoani Sánchez, demonizar-me.
É claro. Uma “ditadura comunista e, portanto, cruel” que está desde 1959 no poder, assim de repente, resolve dar umas porradas na mocinha da direita americana. Os barbudos horríveis querem que ela se cale, que não fale mais? Não, são muito mais pérfidos e malvados, são quase demônios: querem que a pobrecita reaja e radicalize seu discurso. A jaguarinha precisa melhorar seu discursinho safado. Ela é inteligente e capaz, desde que não seja confrontada, como fez o jornalista. Apertou, ela peida, miseravelmente.   

Por último, nossa heroína esteve fora de Cuba, mais precisamente na Suiça, de 2002 a 2004, e retornou para o que ela chama de Ilha do Inferno. Vejam na mesma entrevista que a jaguarinha não consegue explicar porque, tendo saído, decidiu voltar.  
Aqui entre nós devo dizer que a mocinha não vale nada.

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