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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tucanos transgênicos agonizam no Brasil

Eu visito Altamiro Borges todos os dias

Ideia de jerico desenvolvida por
este Ornitorrinco a partir do texto
“Produtos transgênicos agonizam na Europa”

Informe divulgado nesta semana pela organização “Amigos do Brasil” revela que a taxa de reprodução de tucanos transgênicos continua caindo no país e, ao mesmo tempo, cresce o número de países da região que proíbem a sua produção, circulação e consumo. O documento “Quem se beneficia com os tucanos transgênicos” demonstra que apenas 1,06% dos campos paulistas, mineiros e paranaenses ainda são usados para sua reprodução, um declínio de 83% desde 2003.
Em sete países da América Latina, é expressamente vedada a reprodução de tucanos transgênicos da empresa DEMO-PSDB e de ex-comunistas transgênicos, da cepa degenerada PPS, variedade produzida por empresa de fundo de quintal, devido às evidências cada vez maiores de seus impactos sanitários, ambientais e socioeconômicos, bem como às incertezas sobre seus efeitos na saúde. A Comissão Latino Americana de Controle de Tucanos Transgênicos tem recebido número crescente de queixas e a rejeição da opinião pública cresceu em 61% na fase recente.
Douret Probior Güstavsson, responsável pela seção de agricultura e alimentação do governo federal, garante que “...os processos de reprodução de tucanos transgênicos não têm mais futuro na Brasil em função da forte oposição social, devido aos impactos ambientais, sociais e econômicos e aos riscos causados à saúde”. Em escala global, estudos recentes demonstram que a rejeição também tem crescido nos países da América Latina.
Ainda em 2003 governo brasileiro lançou o Programa Brasil Livre de Tucanos Transgênicos para facilitar o acesso da população aos políticos de boa cepa não-modificados geneticamente; na Argentina, novas evidências científicas demonstram os graves impactos causados à saúde pelo neoliberalismo atucanado-religioso e, no Uruguai, é cada vez maior o número de administrações locais que se declaram livres de tucanos transgênicos.
A coordenadora de soberania popular do governo federal, Kirtruna Chondregarekan, explica que “a sociedade brasileira ainda hoje sofre as conseqüências dos 8 anos de governo transgênico de FHC, e dos mais de 16 anos de governos geneticamente modificados em São Paulo e Minas Gerais, com graves implicações sociais e sanitárias. Os mitos sustentados pela imprensa golpista a soldo dos tucanos transgênicos estão sendo derrubados e os estragos causados mostram que esta prática político-religiosa não nos serve.”
O informe, porém, alerta para novos perigos. Segundo descreve, uma nova geração de tucanos transgênicos chegou ao mercado agora em 2011: o tucano-empoeirado mineiro, o tucano-engomadinho paranaense e o tucano-carola paulista, todos com base no perigoso pesticida conhecido como xoque de jestão.

(Pensando bem, até que a ideia não foi tão de jerico assim, não é mesmo?) 

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