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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Só pra zoar com psicólogos, psiquiatras e psicoterapeutas, incluindo os alternativos

Um dos erros fundamentais que pessoas razoavelmente felizes - e, portanto, razoavelmente infelizes - cometem é decidir fazer sessões de tratamento ou de terapia, ou coisa assim assemelhada. Simples assim: se você ainda não tem, converse com seu psicólogo, psicoterapeuta ou psiquiatra e terá um trauma aterrorizante, novinho em folha, meu caro. Dependendo das quase 347 facções (até ontem) nas quais esse povo se divide, você pode ter traumas sexuais, traumas existenciais, traumas vegetais, traumas minerais, traumas mistos, traumas cavernosos, traumas subalternos, traumas políticos ou ideológicos, traumas vegetarianos sem alho, a lista é interminável: você sairá do consultório odiando seu pai, sua mãe, seu suposto pai, sua suposta mãe e aquele guri de merda que dizia que você era gordinho, por exemplo. De minha parte, prefiro convocar um amigo e tomar umas e outras, e rir, e jogar conversa fora a submeter-me às teorias desse povo. Custa muito menos e ainda por cima, divirto-me bastante. No dia seguinte, se necessário, tomo um analgésico.
 


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