Eu visito o Blog da Cidadania todos os dias

A contragosto – porque o assunto é chato e inútil – e a pedido de um 
amigo virtual assisti a uma peça publicitária que circula na internet. 
No vídeo, um bando de playboys e socialites militontos – 
 autoproclamados “artistas”, mas que não passam de arroz-de-festa – 
destilam baboseiras sobre a futura usina hidrelétrica de Belo Monte.
Por falta do que fazer, abraçaram causa pseudo “ecológica” e doaram 
um tiquinho do tempo que passam torrando dinheiro em shoppings para 
gravar um vídeo em que o bando de branquinhos, loirinhos de classe média
 alta se atira à defesa de “índios” em uma peça que, se tirarem som e 
legendas, facilmente pensarão que foi produzida na Noruega.
Gente que provavelmente, em boa parte, nunca viu um índio de perto 
defendendo “índios”. Gente que só conhece por fotos a região da futura 
usina dando ao governo a receita “brilhante” de que, em vez de construir
 hidrelétricas, aumente o parque energético do país com energia “eólica”
 ou “solar”. Um país que tem, “apenas”, 8.514.876 km²…
O bando de “atores” e “atrizes” da Globo, porém, não teve nenhum 
surto de consciência social. Está apenas “trabalhando”, porque a mesma 
grande mídia golpista, racista e de ultradireita que vive tentando 
inventar um “apagão” como o que o ex-presidente Fernando Henrique 
Cardoso deixou acontecer, é contra Belo Monte.
O vídeo é uma empulhação do começo ao fim porque deixa a sensação de 
que a usina hidrelétrica destruirá uma região que deve ser preservada, 
sim, mas que tem que dar ao país ao menos essa tão necessária fração das
 riquezas naturais que encerra. Fizeram o mesmo com as obras no Rio São 
Francisco, pois são obras que colocarão o Brasil no século XXI.
Apesar de Lula ter investido pesadamente em geração de energia 
elétrica de forma a reverter o desastre energético que herdou de FHC, 
este país está no limite de sua capacidade de geração de energia. Em uma
 década, se tanto, sem uma matriz energética ampliada este país para. 
Não haverá energia eólica, solar ou nuclear que baste, sem novas 
hidrelétricas.
Onde vamos construí-las? Na Barra da Tijuca ou nos Jardins, onde 
habitam as socialites e playboys da tal peça publicitária que me 
consumiu preciosos minutos da vida mortal?
Com a pujança econômica que este país vem exibindo em um mundo 
embasbacado com ela por estar atravessando a pior crise econômica desde o
 início do século passado, não construir hidrelétricas capazes de 
sustentar esse crescimento, sobretudo em um país tão carente de redução 
da pobreza, seria um crime de lesa-pátria igual ao que cometeu FHC.
Que fique claro: para um país deste tamanho, energia hidrelétrica é a
 única alternativa de curto prazo, sendo as energias nuclear, eólica ou 
solar um legítimo delírio, porque jamais haveria como suprir dessa forma
 uma demanda energética que cresce em escala geométrica e que deve 
crescer ainda mais rapidamente nos próximos anos.
Não precisam acreditar em mim. Busquem informação com qualquer 
especialista e perguntem se há como suprir com energia nuclear, vento ou
 luz do sol a demanda descomunal por energia que tem hoje o país. É uma 
farsa, pois, acenarem com moinhos de vento ou com caríssimos painéis 
solares equipando casas, fábricas, comércio, hospitais etc.
O que revolta mesmo, porém, é usarem “os índios”. Será que um país 
deste tamanho não tem condições de oferecer outro local para as 
populações daquela região? Claro que se fosse verdadeira essa empulhação
 dos empregados da Globo de que o governo pretende jogar “os índios” no 
meio da rua, eu estaria entre os primeiros a cobrar consciência social. 
Mas é mentira.
Toda essa farsa se explica porque, ao lado do fracasso da Copa de 
2014 ou de uma recessão causada pela crise internacional, um “apagão” 
energético neste governo, de preferência igual ou pior do que o 
produzido pela inépcia de FHC, está entre os objetos de desejo dessa 
direita insana que tenta recuperar o poder ao custo da literal sabotagem
 do país.
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O Ornitorrinco Devastador de Florestas e Destruidor Cruel do Meio Ambiente pede a palavra para mandar para o raio que as parta e rache no meio as viuvinhas de são josé serra atingido e de santa marina esverdeada, que foram sacrificados no altar satânico do petismo búlgaro. Vocês continuam sem entender porra nenhuma, meninas: parem de ler a imundície da Veja enquanto esperam a broca sinistra e a conta assustadora do dentista e, no intervalo, produzam energia limpa abanando seus leques e seus rabos esverdeados e, como é apropriado, desligando o ar condicionado de seus apartamentos, bando de hipócritas! 

 
 
5 comentários:
Ver Maite falar blablablá me deu asco, a coisinha diz que vamos pagar pela construção de Belo Monte, e daí? Já pagamos as pensões que ela recebe, 13 mil reais todo mês.
Párodias para Maite no twitter:
cantem comigo, em ritmo de Arerê, da Ivetona: "arerê, eu pago a pensão da maitê, ê ê ê ê ".kkkkkkkkkk
"Arerê, cadê o sutiã da Maitê ê ê? Cai, cai, cai, cai, cai pra lá. 'Esses peito' vão rolaaaaaaaaar"..
kkkkkkkkkkk
Leiam este texto a respeito. Vale a pena:http://palavras-diretas.blogspot.com/2011/11/olha.html
Regis Mauhs
Olá colega blogueiro.
Agradeço a visita e o comentário no meu texto sobre a campanha capenga dos globais. Me sinto lisonjeado em saber que meu texto será reproduzido, e será uma honra que o meu Palavras Diretas faça parte da Mixórdia de Blogs Sujos. Me comprometo desde já a fazer por merecer o enquadramento nessa categoria.
Inclusive já tem um tempo que pretendo incluir uma listagem como essa no meu blog também, e quero incluir o Ornitorrinco nela. Posso?
Olha, companheiro Cequinel, acho que vou propor também que, além dos ventos dos leques das socialites para girar as pás gigantescas dos geradores eólicos, em vez de Belo Monte construa-se uma hidrelétrica ali no Tietê bem no meio de São Paulo, que já vive inundada mesmo nos verões, submergindo de preferência a região dos Jardins, Higienópolis (onde vive FHC) e esses redutos paulistanos tão preocupados com o meio-ambiente e as terras dos índios do Xingu.
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