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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O problema das religiões

Eu visito o Diário Ateísta todos os dias


Escrito por  

O problema das religiões não reside nas mentiras que espalham ou na liturgia que praticam, o problema insolúvel, a tragédia da sua existência, está na fanatização que conduz os crentes à acção.
Não vem nenhum mal ao mundo que um católico acredite na virgindade de Maria ou no voo que o seu filho fez para o Paraíso, a desgraça está nos meios que usa para convencer os outros e anatematizar os que desprezam a fé.
Que os muçulmanos detestem a carne de porco, como eu abomino cebola crua, não traz qualquer problema à humanidade, mas quando o opúsculo terrorista os convence de que devem matar os infiéis, isso já é um problema grave e um crime imperdoável.
Os judeus das trancinhas podem descansar ao Sábado e pensarem o que entenderem do Messias que aguardam, mas a gravidade do que pensam reside no sionismo.
A fé não passaria de uma treta inofensiva se os crentes não se achassem na obrigação de convencer os incréus, de perseguir a concorrência e intoxicar as crianças com as suas crenças.
Deus podia ter sido uma criação interessante, como as deusas gregas ou as sereias, mas tornou-se num detonador do ódio e está na origem de guerras e interditos.

Um comentário:

Henrique R disse...

Por que todas as religiões escondem os verdadeiros significados da Bíblia ?
Em uma aula, numa faculdade, de história da música, sobre como a reforma de Martinho Lutero influenciou na música):
“Nas escrituras a gente sabe, aqui dentro dos padrões da igreja, desde pelo menos o final do século XIII, bem determinado,discutido por pessoas dentro da igreja que as escrituras têm 4 significados:
- significado literal histórico,
-significado moral,
- significado alegórico e
- significado espiritual.
A gente sabe disso e dentro desses significados, desses sentidos de um texto sagrado a igreja e as pessoas que sabem disso, argumentam da seguinte maneira:
- se o acesso for direto e as PESSOAS PUDEREM FAZER A SUA INTERPRETAÇÃO, a única interpretação que lhe será possível é a interpretação literal.
É a 1ª interpretação que todo mundo tem e é a que vai predominar.
As outras, moral, alegórica e espiritual não serão possíveis pelo menos imediatamente possíveis.
É verdade, mas com o tempo as outras pessoas vão construir as outras interpretações. "
OBSERVAÇÕES DE UM LEIGO:
- será que essas outras interpretações são importantes para igrejas, pastores, etc.?
- será que hoje, desde o começo do século XXI, essas outras interpretações na maioria das igrejas são correntes?
- as pessoas entendem as interpretações moral, alegórica e espiritual de cada trecho dentro de um texto sagrado que eles lêem, será que isso é verdade ?
- onde isso vai dar?
- será que não deveria ser dado acesso direto e objetivo para as pessoas?
- até quando a alienação produzida por vários tipos de pastores, de qualquer ‘religião’,continuará a destruir a civilidade e a humanidade?