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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Ó glória, ó menezes: intolerância religiosa e banhos de sangue

Copiei do Diário Ateísta

Escrito por  

É difícil perceber a complacência dos países civilizados e democráticos para com o proselitismo cristão e, muito especialmente, islâmico. Se um partido político tivesse inscrito nos seus princípios o apelo à violência e ao assassínio, como preconizam os livros sagrados dos três monoteísmos, os seus dirigentes seriam julgados e condenados.
Sob o pretexto de que a linguagem é metafórica, de que os livros não dizem o que lá está escrito e de que é preciso saber interpretá-los, usa-se uma benevolência que pode conduzir a retrocessos civilizacionais. Ninguém que tenha lido a Tora, a Bíblia ou o Corão pode desculpar a violência própria do espírito tribal da época em que foram escritos e do carácter patriarcal que os informa.
O sionismo não existiria sem as profecias do deus que os homens inventaram na Idade do Bronze, certamente de matriz hebraica, e donde derivaram as religiões monoteístas.
As Cruzadas e a Inquisição não teriam sido possíveis sem a inspiração do Levítico ou do Deuteronómio. A alqaeda não seria tolerada sem a cópia grosseira do cristianismo que dá pelo nome de Islão. A demência islâmica que leva ao suicídio assassino só é possível através da fanatização promovida nas madraças e mesquitas.
Sem repressão política sobre o clero cristão a liberdade religiosa não existiria na Europa nem o Vaticano jamais teria admitido a liberdade religiosa, só permitida no Vaticano II.
Por mais críticas que sejam feitas à ministra francesa da Juventude, Jeannette Bougrab, por ter declarado ao diário “Le Parisien” : “Eu não conheço islamismo moderado [...] Não há sharia light”, a verdade é que faltam argumentos para a contestar.
Na Nigéria trava-se um duelo entre cristãos e islamitas, amostra sangrenta do combate das duas religiões pelo controlo de África. A intolerável carnificina do Natal contra os católicos, no ataque às suas igrejas, revela a natureza fascista e prosélita de que o Islão não consegue libertar-se.
Os países democráticos, com raras e honrosas excepções, evitando melindrar os crentes, permitem que crenças detonadoras de guerras sejam poupadas ao escrutínio dos tribunais e à repressão policial.
A liberdade dos homens não pode estar sujeita aos desvarios da fé e ao ódio sectário.

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O Ornitorrinco Ateu e Completamente Fiadaputa pede a palavra para lembrar que vocês, os crentes de todas as porcarias religiosas, não devem ter medo: quando um suicida islâmico aciona os explosivos e mata dezenas de cristãos e judeus, bem, este  é o plano de deus, meus caros. Sorriam, vocês estão sendo trucidados em nome dele. E não apontem o dedão sujo de sangue em direção ao fanatismo islâmico: o cristianismo e o sionismo 
são igualmente letais.
Ó glória, ó menezes!

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