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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Mais cor e espalhafato, maior o perigo. Há exceções, todavia

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Na natureza há uma regra de ouro: diante de um animal muito colorido e com extensões espalhafatosas, os demais se afastam porque as cores funcionam como alerta - saiam de perto, perigo, sou venenoso! Os sapos e o polvo das foto 1 a 3, por exemplo, quando acuados, liberam toxinas letais, que matam rapidamente.

Já os animais das fotos 4 a 8, da espécie catolicus romanus, sempre muito coloridos e espalhafatosos, vivem soltos e em permanente contato com seres humanos, e liberam de forma permanente quantidades controladas de uma das mais letais toxinas existentes, a da fé obtusa, que se acumula no cérebro, dissolvendo-o completamente.

Entretanto, estudos recentes mostram que está em curso o que o pesquisador P.R. Bequinel, da Universidade Ateísta e Abortiva de Antonina do Deus Me Livre, compara a uma "verdadeiro flagelo bíblico": crescem de forma anômala animais da espécie gafanhotus evangelicus (foto 9) que, embora de aparência discreta e sem extensões chamativas, são tão perigosos quanto os da espécie catolicus romanus, porque muito mais agressivos quando liberam a toxina letal da fé obtusa que, enquanto dissolve o cérebro também esvazia o bolso das pessoas afetadas pela praga.

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