SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

domingo, 22 de abril de 2012

Anotações sobre bom senso, equilíbrio e ação política


Para Paulo Jr, Luciano e Jean, filhos.
Para Hiago, Luna, João, German, Catarina e Mariana, netos.

Eu não tenho equilíbrio. 

Nunca tive bom senso. 

Não quero ter equilíbrio.
 
Não faço política me equilibrando.
 
Nunca fiz.
 
Não gosto de consensos.
 
Consensos, no mais das vezes, 
servem para manter as coisas como estão.
 
Sou um desiquilibrado nato.
 
Sou um caso perdido.
 
Caio e quebro a cara, todos os dias.

Não faz mal.
 
Saio com a cara solenemente quebrada.
 
Mas erguida, sempre.
 
Sempre.

Um comentário:

Fala o que quer! Ouve o que não quer disse...

Grande Camarada Paulo, lindo esse poema. somos homens não ratos, não posso asseitar que pessoas mercenárias falem do Partido dos Trabalhadores e gozem com o Pinto alheio. pessoas pequenas, sem moral ou ombridade alguma, Parabéns pela postagem.

Marlon Everton