O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco (SAFO), presente nesta grandiosa quermesse em louvor de Nossa Senhora das Patifarias Religiosas, aponta-lhe o dedão, cristão católico e evangélico, e o responsabiliza pessoalmente por eleger esta tropa de completos filhos da puta.
De um lado, a bancada religiosa impede que uns 38 mil brasileiros aportem 14 bilhões de reais para financiar o SUS e, de outro, puta que os pariu!, impede que um projeto que tramita há anos no Congresso e que cria direitos previdenciários para dependentes de homossexuais seja aprovado.
Tenho nojo de religiões. Todos os dias religiosos e religiões me fazem vomitar.
Enfiem no olho do cu esta fé obtusa!
----------XXXXXXXXXX----------
Copiei do Gilson Sampaio
O Olhar Comunista
desta quinta comenta a "parceria" entre o lobby da Confederação
Nacional da Indústria (CNI) e parlamentares católicos e evangélicos que
impediu a aprovação de projeto que cria a Contribuição Social das
Grandes Fortunas (CSGF) na Câmara dos Deputados.
Os
recursos provenientes do novo tributo seriam destinados exclusivamente
para a pasta da Saúde. Através de uma burocrática manobra regimental,
foi pedida a verificação de quórum na Comissão de Seguridade Social da
Câmara. A iniciativa, que impediu a aprovação desse e de outros
projetos, foi feita pelo deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), que é
médico e se apresenta como "defensor da saúde".
O
interesse dos religiosos era impedir, mais uma vez, um projeto que
tramita há anos no Congresso e que cria direitos previdenciários para
dependentes de homossexuais. Já a bancada que está no bolso da CNI
queria impedir a votação do projeto que taxa as grandes fortunas.
Pela
proposta, são criadas nove faixas de contribuição a partir de acúmulo
de patrimônio de R$ 4 milhões. A última faixa é a partir de R$ 115
milhões. O projeto, que atinge apenas 38 mil brasileiros - os mais
afortunados do país - deve ir novamente à votação no colegiado.
----------XXXXXXXXXX----------
Atualização as 21:30 horas
Copiei do Com Texto Livre
Parceria CNI-Igreja derruba votação para tributar fortunas
Em comissão da Câmara, parlamentares dos setores esvaziaram reunião
BRASÍLIA - Uma inusitada parceria entre o lobby da Confederação Nacional
da Indústria (CNI) e parlamentares católicos e evangélicos impediu
nesta quarta-feira a aprovação de projeto que cria a Contribuição Social
das Grandes Fortunas (CSGF), recurso que seria destinado exclusivamente
para a saúde. Essa união de forças se deu na Comissão de Seguridade
Social e Família da Câmara. O autor do pedido de verificação de quórum
na comissão, uma manobra para impedir
aprovação de projetos, foi do deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS),
médico que se apresenta como defensor da saúde. Desde o início da sessão, assessores da CNI e de deputados evangélicos negociaram boicotar a reunião.
O interesse dos religiosos era evitar, mais uma vez, um projeto que
tramita há anos no Congresso e que cria direitos previdenciários para
dependentes de homossexuais. Este nem chegou a ser apreciado. E o da
bancada da CNI era impedir a votação do projeto que taxa as grandes
fortunas. E conseguiram. Parlamentares desses dois grupos esvaziaram a
sessão. O projeto que taxa as grandes fortunas tem como autor o deputado
Doutor Aluizio Júnior (PV-RJ). Pela proposta, são criadas nove faixas
de contribuição a partir de acúmulo de patrimônio de R$ 4 milhões e a
última faixa é de acima de R$ 115 milhões. O projeto atinge 38 mil
brasileiros, com patrimônios que variam nessas faixas.
- São R$ 14 bilhões a mais para a saúde por ano. Desse total, R$ 10
bilhões viriam de 600 pessoas, mais afortunadas do país. Vamos insistir
com o projeto - disse Aluizio Júnior.
A relatora do projeto foi a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que deu
parecer favorável. O projeto das grandes fortunas chegou a ser votado e
14 parlamentares votaram sim e três, não. Foi nesse momento que Perondi
pediu a verificação de quórum e eram precisos 19 votantes ao todo. E
tinham 17. Faltaram apenas dois para a matéria ser considerada aprovada.
Quando começou a votação, parlamentares do PSDB e do DEMo deixaram o plenário.
O deputado Doutor Paulo César (PSD-RJ) fez um parecer contrário ao de
Jandira e argumentou que taxar grandes fortunas iria espantar os
investimentos e empresários levariam dinheiro para fora do país. Mas a
derrota, no final, pode ser atribuída a dois parlamentares evangélicos.
Um deles, Pastor Eurico (PSB-PE) chegou a fazer um discurso a favor da
taxação das grandes fortunas e afirmou até que a Câmara está cheio de
lobbies de interesses. Chegou a ser aplaudido, mas, na hora de votar,
atendeu ao apelo da parceria CNI-religiosos, e deixou o plenário. Nem
sequer votou. Outro deputado, Marco Feliciano (PSC-SP), defensor dos
interesses religiosos deixou o plenário quando se inicia a votação.
O advogado Paulo Fernando Melo, um assessor das bancadas religiosas e que atuou na parceria com a CNI, comemorou o resultado.
- Tinham duas matérias polêmicas na pauta (pensão para gays e taxação de
grandes fortunas). No final, a articulação desses dois setores, que é
regimental, deu certo e os dois lados saíram vitoriosos - disse Paulo
Fernando.
No O Globo
Um comentário:
Doravante, quando alguém não for atendido em algum hospital do Brasil,
pode agradecer aos cagões em cristo.
Tudo filho de pai desconhecido.
Postar um comentário