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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Quer uma derramada demonstração de hijadeputez? Deputados católicos, evangélicos e prepostos da alta burguesia vetaram taxação de fortunas com destino para a saúde

O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco (SAFO), presente nesta grandiosa quermesse em louvor de Nossa Senhora das Patifarias Religiosas, aponta-lhe o dedão, cristão católico e evangélico, e o responsabiliza pessoalmente por eleger esta tropa de completos filhos da puta.

De um lado, a bancada religiosa impede que uns 38 mil brasileiros aportem 14 bilhões de reais para financiar o SUS e, de outro, puta que os pariu!, impede que
um projeto que tramita há anos no Congresso e que cria direitos previdenciários para dependentes de homossexuais seja aprovado.

Tenho nojo de religiões. Todos os dias religiosos e religiões me fazem vomitar.

Enfiem no olho do cu esta fé obtusa!

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Copiei do Gilson Sampaio

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O Olhar Comunista desta quinta comenta a "parceria" entre o lobby da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e parlamentares católicos e evangélicos que impediu a aprovação de projeto que cria a Contribuição Social das Grandes Fortunas (CSGF) na Câmara dos Deputados.
Os recursos provenientes do novo tributo seriam destinados exclusivamente para a pasta da Saúde. Através de uma burocrática manobra regimental, foi pedida a verificação de quórum na Comissão de Seguridade Social da Câmara. A iniciativa, que impediu a aprovação desse e de outros projetos, foi feita pelo deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), que é médico e se apresenta como "defensor da saúde".
O interesse dos religiosos era impedir, mais uma vez, um projeto que tramita há anos no Congresso e que cria direitos previdenciários para dependentes de homossexuais. Já a bancada que está no bolso da CNI queria impedir a votação do projeto que taxa as grandes fortunas.
Pela proposta, são criadas nove faixas de contribuição a partir de acúmulo de patrimônio de R$ 4 milhões. A última faixa é a partir de R$ 115 milhões. O projeto, que atinge apenas 38 mil brasileiros - os mais afortunados do país - deve ir novamente à votação no colegiado.
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Atualização as 21:30 horas

Copiei do Com Texto Livre

Parceria CNI-Igreja derruba votação para tributar fortunas

Em comissão da Câmara, parlamentares dos setores esvaziaram reunião
BRASÍLIA - Uma inusitada parceria entre o lobby da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e parlamentares católicos e evangélicos impediu nesta quarta-feira a aprovação de projeto que cria a Contribuição Social das Grandes Fortunas (CSGF), recurso que seria destinado exclusivamente para a saúde. Essa união de forças se deu na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. O autor do pedido de verificação de quórum na comissão, uma manobra para impedir aprovação de projetos, foi do deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), médico que se apresenta como defensor da saúde. Desde o início da sessão, assessores da CNI e de deputados evangélicos negociaram boicotar a reunião.
O interesse dos religiosos era evitar, mais uma vez, um projeto que tramita há anos no Congresso e que cria direitos previdenciários para dependentes de homossexuais. Este nem chegou a ser apreciado. E o da bancada da CNI era impedir a votação do projeto que taxa as grandes fortunas. E conseguiram. Parlamentares desses dois grupos esvaziaram a sessão. O projeto que taxa as grandes fortunas tem como autor o deputado Doutor Aluizio Júnior (PV-RJ). Pela proposta, são criadas nove faixas de contribuição a partir de acúmulo de patrimônio de R$ 4 milhões e a última faixa é de acima de R$ 115 milhões. O projeto atinge 38 mil brasileiros, com patrimônios que variam nessas faixas.
- São R$ 14 bilhões a mais para a saúde por ano. Desse total, R$ 10 bilhões viriam de 600 pessoas, mais afortunadas do país. Vamos insistir com o projeto - disse Aluizio Júnior.
A relatora do projeto foi a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que deu parecer favorável. O projeto das grandes fortunas chegou a ser votado e 14 parlamentares votaram sim e três, não. Foi nesse momento que Perondi pediu a verificação de quórum e eram precisos 19 votantes ao todo. E tinham 17. Faltaram apenas dois para a matéria ser considerada aprovada.
Quando começou a votação, parlamentares do PSDB e do DEMo deixaram o plenário. O deputado Doutor Paulo César (PSD-RJ) fez um parecer contrário ao de Jandira e argumentou que taxar grandes fortunas iria espantar os investimentos e empresários levariam dinheiro para fora do país. Mas a derrota, no final, pode ser atribuída a dois parlamentares evangélicos. Um deles, Pastor Eurico (PSB-PE) chegou a fazer um discurso a favor da taxação das grandes fortunas e afirmou até que a Câmara está cheio de lobbies de interesses. Chegou a ser aplaudido, mas, na hora de votar, atendeu ao apelo da parceria CNI-religiosos, e deixou o plenário. Nem sequer votou. Outro deputado, Marco Feliciano (PSC-SP), defensor dos interesses religiosos deixou o plenário quando se inicia a votação.
O advogado Paulo Fernando Melo, um assessor das bancadas religiosas e que atuou na parceria com a CNI, comemorou o resultado.
- Tinham duas matérias polêmicas na pauta (pensão para gays e taxação de grandes fortunas). No final, a articulação desses dois setores, que é regimental, deu certo e os dois lados saíram vitoriosos - disse Paulo Fernando.

Um comentário:

Regis disse...

Doravante, quando alguém não for atendido em algum hospital do Brasil,
pode agradecer aos cagões em cristo.
Tudo filho de pai desconhecido.