SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sábado, 2 de junho de 2012

Com o sol dando as caras, eis mais uma ode aos anônimos

Pois é, comentarista anônimo, veja como serão as coisas.

No dia do meu inevitável velório, alguém dirá "eis ali o o corpo fedido de Paulo Roberto Cequinel, sujeito totalmente esquizofrênico e horrrrrorrazzamente mal educado, um coisotão muito estupidamente estúpido e sem nenhuma educação, que ousou ter um blog horrrrrorrrozzo e jamais teve deus no coração, e irá pros quintos dos infernos".

E o féretro sairá em direção ao cemitério e haverá, creio, umas oito pessoas acompanhando, incluindo meus familiares. Meus despojos serão enterrados e não restarão insepultos fedendo no meio do passeio público.

Alguns desafetos explodirão fogos.

Já no seu velório, comentarista anônimo que proclama ter o bizarro direito de xingar-me sem identificar-se, os dois ou três presentes travarão o seguinte diálogo:

- Você sabe quem é?

- Não, não tenho a menor idéia, nunca ouvi falar.

- É, dizem que é mais um desses anônimos de merda.

O seu enterro acontecerá "na marra" algumas horas depois porque, como é próprio, a Vigilância Epidemiológica mandará dar sepultura para seu corpo que não poderá permanecer fedendo no meio da rua, empesteando a vida e este blog.

Você será sepultado na Ala dos Indigentes Morais e, na cidade, ninguém saberá do seu passamento.
 
A vida é dura, cagão!

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