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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Grife cristã usava pessoas em condições análogas à escravidão

Nada de tão espantoso assim, internautas e internautos. Afinal a bíblia, tida como livro sagrado, é um dos manuais mais perigosamente letais que existem, ao lado do corão e do torá. Está lá a permissão de deus para a escravidão e, neste caso, a "empresa-cristã" cumpriu direitinho as ordens do patifão esfumaçado, ou seja, foi buscar como escravos uns pobres bolivianos, gente de outra tribo.
Tudo perfeitamente de acordo com a lei de deus, de modo que não podemos aceitar a ingerência da Constituição nestes assuntos, não é mesmo?
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 Copiei de Paulopes
Oficina clandestina da Talita Kume
Na oficina insalubre  havia crianças e adolescentes
Fiscais da SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego) de São Paulo resgataram no mês passado oito bolivianos (havia mulheres entre eles) que confeccionam roupas femininas em condições análogas à escravidão para a gripe coreana Talita Kume. 
logo da Talita Kume
O nome da grife foi tirado da Bíblia, de
uma fala de Jesus, em Marcos 5:41
O site da grife informa que a empresa foi criada em 2004 por uma família cristã e que o nome Talita Kume tinha saído da Bíblia.

“Estavam [integrantes da família] pesquisando nomes, quando em uma noite um dos sócios leu 
uma passagem da Bíblia que, coincidentemente, um outro sócio tinha lido na mesma noite: “E, tomando a mão da menina, Jesus disse: “Talita cumi; que, traduzido, é: Menina, a ti te digo, levanta-te”. Marcos 5:41.

A sede da Talita Kume fica no Bom Retiro, bairro central de São Paulo. Os bolivianos moravam e trabalhavam em um sobrado na zona norte da cidade e eram controlados por um casal. Havia “talitas” (crianças e adolescentes) entre eles. Os portões da casa-oficina ficavam trancados.

As jornadas de trabalho eram exaustivas e o salário, uma miséria. Os bolivianos ganhavam R$ 1 por peça costurada. Os donos da oficina a repassavam à Talita Kume por R$ 3,80, em média. No dia em que houve a fiscalização, uma pessoa estava costurando um vestido que na loja é vendido na média de R$ 50.


Os fiscais contaram com o apoio do pessoal da Receita Federal, Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, Receita Federal, Defensoria Pública da União, Ministério Público do Trabalho, Polícia Federal e Ministério Público Estadual. Foi uma operação que envolveu outras oficinas clandestinas.

A empresa está registrada com o nome de Confecções Talita Kume Ltda. Ela usava o trabalho em condições de escravidão havia pelo menos cinco anos.

A grife deletou hoje (13) em seu site a página onde expunha a sua "responsabilidade social". Mas a sua descrição ainda constava no Google: “A Talita Kume acredita que responsabilidade social deve estar no DNA de marcas que se preocupam com a sociedade. Por isso, apoia o Abrigo Livre Ser”.


Abrigo Livre Ser
é uma organização não governamental mantida pelo pastor Juliano Son, da Comunidade Missionária, com a "missão de oferecer abrigo e proteção a crianças em situação de risco".

Empresa deleteou sua "responsabilidade social"


Com informação e foto do Repórter Brasil.

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