O Serviço de Alto Falantes Ornitorrinco cumprimenta os patéticos presentes nesta grandiosa quermesse em louvor de Nossa Senhora dos Imorais Lucros Bancários e lembra que a gangue do HSBC foi formalmente acusada, pelo Senado dos EUA, por lavar bilhões de dólares do narcotráfico mexicano.
Noite Feliz é o cacete, bando de babacas!
Noite Feliz é o cacete, bando de babacas!
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Copiei do Incredible Crazy Polska
O viciado consumo de imagens vazias e propaganda
O curitiboca é mesmo um cara pra lá de esquisito!
Está tão acostumado com as falsas verdades de que esta cidade é mesmo
o paraíso na terra, que nem se dá conta do quanto é enganado,
manipulado e usado como massa de manobra por aqueles que detém o poder e
o capital na cidade.
Agora os curitibocas em massa saem em defesa das artimanhas e
interesses do banco Internacional HSBC (Hong Kong and Shangai Banking
Corporation), uma instituição bancária internacional, fundada em 1865 e
sediada em Londres.
O HSBC atua no Brasil desde 1997, quando assumiu as operações do Banco Bamerindus.
O banco Bamerindus, para aqueles que não lembram, era um banco
paranaense que entre as décadas 1970 – 1980 tornou-se uma das maiores
instituições bancárias da América do Sul. Fernanda Richa, atual primeira
dama do estado é neta do fundador da Instituição, o Sr. Avelino Antonio
Vieira.
Desde o ano passado o Ministério Público do Trabalho e o Ministério
do Trabalho e Emprego vêm investigando a realização das apresentações do
Coral Natalino do HSBC, que acontecem todo ano na sede do banco, edifício Palácio Avenida, no calçadão da Rua XV.
Na última quinta feira (26/7) uma quantidade exorbitante de
internautas manipulados, saiu em defesa dos interesses do Banco HSBC,
contrários a medida do Ministério Público do Trabalho que encontrou
vários indícios de abuso de trabalho infantil antes e durante estas
apresentações natalinas.
As crianças do coral, nos dias de ensaios próximos a apresentação,
cumprem uma carga horária de quase nove horas diárias e sem intervalo,
com direito a apenas um refeição rápida.
Além disso, a remuneração das crianças durante os cinco meses que
antecedem as apresentações é bastante inferior a um salário mínimo.
Ora, se as denúncias procedem, o coral é sim, realizado as custas de abuso de trabalho infantil!
E os curitibocas ainda preferem defender a instituição financeira, e detrimento das crianças que participam do coral?
A realização das apresentações, que já entrou no calendário natalino
da cidade, é patrocinada pelo Banco HSBC através da lei Rouanet, um
programa do Ministério da Cultura que permite a dedução fiscal de até 4%
do imposto investido em programas culturais.
O coral natalino é o principal investimento cultural do banco. Que
além do forte apelo institucional ainda garante um belo retorno de
imagem no Brasil e no mundo.
No ano passado o banco investiu R$ 4 milhões para a realização do
evento. Um valor realmente considerável para a realização de apenas 12
apresentações. Apenas como comparativo, o festival de teatro de Curitiba
no mesmo ano captou um pouco mais que este valor. (fonte: Marino Galvão Jr. na Gazeta do Povo) (vale muito a pena ler)
As Apresentações.
Se você ainda não foi ver o tal coral o Polaco vai tentar descrever o que acontece.
Na verdade, durante estes quase cinco meses de preparativos, a
organização seleciona um pequeno número de crianças. Estes selecionados,
já com certa experiência, ensaiam, preparam e gravam um CD para as
apresentações.
Mais próximo da realização do evento são escolhidas outras crianças,
estas sim vítimas do abuso do trabalho infantil, elas não tem aulas de
música, não recebem a devida assistência e atuam como simples
figurantes fazendo mímica nas janelas do prédio durante as
apresentações.
Veja aqui o vídeo a apresentação de 2011.
E o curitiboca, cegado pela ilusão de ótica da propaganda na cidade,
ainda acredita que assistir ao show de luzes, algum figurão contratado e
algumas crianças fazendo mímica na janela de um prédio, muitas vezes
sem o devido amparo, nem sequer alimentação decente é bonito, é arte, é
inclusão social.
Cegos, não vêm que tudo não passa de uma farsa. Uma farsa patrocinada
com o dinheiro de seu imposto e que tem como único objetivo alavancar
uma marca, a marca de um banco multinacional, muito mais interessado em
transferir lucros para sua sede em outro país do que, necessariamente,
promover a cultura ou a inclusão social em terras de muito pinhão.
Afinal, para eles, tudo não passa de mercado e estratégia de marketing e
as crianças, as crianças são apenas um meio de atingir o objetivo maior
que é angariar clientes e aumentar o lucro.
Parabéns povo curitibano que prefere defender os interesses do
capital ao invés de defender suas próprias crianças, que são nada mais
que o futuro desta cidade!
Polaco Doido
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