SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sábado, 18 de agosto de 2012

Não é da minha ossada

Há muitas coisas que não são da minha ossada, como diria aquele vereador buscando reeleger-se. 

Por exemplo: foge da minha ossada aceitar que pessoas bem informadas votem em Munira Peluso diante dos inúmeros problemas legais que ela carrega, incluindo investigação por corrupção ativa e diversas contas desaprovadas, tudo inscrito em documentos públicos, conforme tenho reiterado.

Igualmente foge da minha ossada entender a cara de paisagem dos seus apoiadores, muitos dos quais vivem gritando sua (justa) indignação "contra a corrupção"

A culpa é minha e devo reconheçer, de plano, que minha cacholinha desidratada e dotada de poucas e bruxuleantes luzes jamais alcançará o significado de tais coisas. 

É minha triste sina viver assim, sem ossada para entender coisa alguma.
 

Alguém tem um comprimido para minha infinita dor de cabeça e conhece algum método indolor para desinflar sacos?

Um comentário:

André Luis disse...

Foge de minha "ossada" é sacanagem, hein... não multiplique a desinformação...