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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O homem ter vindo do barro pode. Mas do milho, ah, isso não, que coisa mais absurda!

Copiei de Janeslei Janes

De Idelber Avelar Guarani Kaiowá:
 

"Do porquê de as crianças deverem ter aulas de culturas ameríndias e africanas em todos os níveis.

Diálogo recente e verídico entre um adulto, cristão, bem intencionado mas fundamentalista, e uma criança de 12 anos que tinha tido acesso ao "Popol Vuh" (
http://va.mu/Zkbm), livro sagrado dos maia-quichê, para mim o mito de origem mais espetacular que há:

Adulto: “Não deveriam dar essas coisas para vocês lerem. Confunde a cabeça de vocês. Como é que faz depois para separar o que são essas superstições e o que é o Deus de verdade? Onde já se viu, o homem ter vindo do milho?”


Garota de 12 anos, sem titubear, na bucha: “Mas tio, não faz muito mais sentido os homens e as mulheres terem vindo do milho do que essa mulherada toda ter vindo da costela de um homem?”


Mais ele não disse, e mais não lhe foi perguntado."

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