SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Um poema de Cláudio Ribeiro

Cláudio Ribeiro, não bastasse ser  um advogado de nomeada - crendiospai! -, é um daqueles petistas búlgaros, que muita gente não imagina capazes de poemar, o que os torna muito mais perigosos. Que as autoridades, esperamos, adotem as providência de estilo. 
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Rudes templos

Ah, rudes templos de mercenárias celebrações,
mais me aproximo da adverbial convicção e mais apalpo do futuro o algo a mais,
do homem, o recursivo corpo,
do quarto mandamento, águas destiladas dos riachos, alentados afluentes das palavras empurradas pelos ventos, de ecos simultaneamente traduzidos e passeios sem fronteiras na garupa das cordilheiras e das aves de voos libertários até portos familiares da inquietude humana,
desejos divididos.
Claudio
12/2012

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