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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Marco Feliciasno tem parte do cérebro guardada no intestino

Texto original pode ser visto aqui

O notório picareta da fé, pastor e deputado Marco Feliciasno foi submetido a um processo cirúrgico delicado e pouco conhecido.

Os médicos do ungido abostado removeram, em 1998, três quartos do seu cérebro desidratado e implantaram a maçaroca inútil em seu intestino.

Feliciasno foi operado após escorregar e bater a cabeça em um púlpito enquanto recebia cheques pré-datados de seus fiéis durante culto em Hell's Canyon, Baixada Fluminense, e chegou a ficar à beira da morte.

Os médicos preferiram adotar procedimento para que o pedaço do cérebro se mantivesse estéril à medida que desinchasse.

Segundo o Estado de Antonina, depois de seis semanas a parte foi reimplantada e a cirurgia foi um sucesso: o cérebro recomposto permanece estéril, inútil e improdutivo feito este blog nauseabundo e as fazendas dos ruralistas.

Aos 36 anos, Feliciasno, que leva leva uma vida normal ao lado da mulher e dos filhos, fundou uma igreja para pagar a cirurgia e anda pelo Brasil a obrar preconceito e discurso de ódio contra negros, contra as mulheres e contra o povo LGBTT, tudo em nome do inexistente patifão esfumaçado que vive nas nuvens.

"Obrigado pelo que você fez, deus do impossível. Você salvou a minha vida, deus das senhas dos cartões!", repete o pilantra em cada culto, pouco antes da passagem da sacolinha ungida. 

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