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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Walter Silva e um poema completamente necessário

Copiei do meu formidável e inoxidável amigo Walter Silva

Agora um poema:
Batatinha quando nasce esparrama pelo chão
Vi um evanja doido chamando jesus
Ele pulava e girava feito pipoca no são joão
Tentei fugir,disfarçar, mas ele disse
-Irmão,venha para a luz!
Ser viado não tem futuro não-
Eu fiquei embasbacado
Até engasguei com a bala de alcaçuz
Atrevimento maior que aquele 
Só na próxima encarnação
Respondi ao cabra safado
-Da minha vida cuido eu 
Cuida tu da tua alma sebosa fazendo jus
Ao que sai da tua boca cheia de danação
Volte para o inferno de onde você saiu
E chegando lá abrace o capeta 
Aproveite e lhe faça uma boa chupeta.

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