Copiei de Nilson Lage
Puro surrealismo.
Bandos de indivíduos - jovens, se isso importa - organizam-se para promover tumultos, incêndios e quebra-quebras durante manifestações populares ou mesmo sem elas.
Dizem que são anarquistas; fazem parte de uma onda internacional que, em toda parte, leva a lugar nenhum.
Num de seus confrontos com a polícia, matam um cinegrafista. Em outras oportunidades, agridem jornalistas - não os donos de jornais oligopolizados, sequer os editores, mas repórteres que testemunham suas exibições.
Quando três dos apontados como líderes da malta são liberados da cadeia, mais uma vez agridem profissionais.
O sindicato da categoria toma uma providência. Qual?
Chamar papai-advogado e mamãe-psicóloga para uma sessão de escracho da categoria - representando os mesmos papais e mamães que não souberam educar seus filhos no respeito ao trabalho dos outros.
Não tenho vergonha de, por quase 30 anos ter militado nesse sindicato, desde a greve vitoriosa de 1962, que garantiu aos jornalistas do Rio de Janeiro os direitos trabalhistas negados pelo patronato.
Lamento, porém, pelo que ele se tornou - apêndice de partidos políticos nascidos de teoria lida em orelha de livro, de imediatismo pequeno-burguês em doses cavalares e de adolescências que se prolongam indefinidamente.
Puro surrealismo.
Bandos de indivíduos - jovens, se isso importa - organizam-se para promover tumultos, incêndios e quebra-quebras durante manifestações populares ou mesmo sem elas.
Dizem que são anarquistas; fazem parte de uma onda internacional que, em toda parte, leva a lugar nenhum.
Num de seus confrontos com a polícia, matam um cinegrafista. Em outras oportunidades, agridem jornalistas - não os donos de jornais oligopolizados, sequer os editores, mas repórteres que testemunham suas exibições.
Quando três dos apontados como líderes da malta são liberados da cadeia, mais uma vez agridem profissionais.
O sindicato da categoria toma uma providência. Qual?
Chamar papai-advogado e mamãe-psicóloga para uma sessão de escracho da categoria - representando os mesmos papais e mamães que não souberam educar seus filhos no respeito ao trabalho dos outros.
Não tenho vergonha de, por quase 30 anos ter militado nesse sindicato, desde a greve vitoriosa de 1962, que garantiu aos jornalistas do Rio de Janeiro os direitos trabalhistas negados pelo patronato.
Lamento, porém, pelo que ele se tornou - apêndice de partidos políticos nascidos de teoria lida em orelha de livro, de imediatismo pequeno-burguês em doses cavalares e de adolescências que se prolongam indefinidamente.
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