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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sábado, 2 de agosto de 2014

Nem sempre quem te elogia é teu amigo. Nem sempre quem te joga merda quer te prejudicar

Copiei de Roberto Elias Salomão

A coisa começou em junho do ano passado (na verdade, vem de longe, mas, para não encompridar, fiquemos por aí). Grandes manifestações tomam conta do país. Os jovens pedem transporte, saúde, educação. Nada a estranhar. Com uma diferença em relação aos movimentos anteriores: o PT não estava lá. Depois de mais de 20 anos, era a primeira vez que os petistas não lideravam as grandes manifestações populares. Como é possível?
De fora, os petistas (nem todos, é verdade) nutriram desconfianças em relação ao movimento. A entrada em cena dos “anonymous”, black blocs e gangues de desclassificados veio a calhar. “Estão vendo?” “Querem derrubar o governo!”
Vários sentimentos misturaram-se: ciúme, suspeita, reserva de mercado e até um legítimo instinto de defesa do governo eleito pelos petistas. Até hoje, muitos não acertaram as contas com esse passado recente, que os incomoda e que está para vir novamente à tona a qualquer momento.
Já faz mais de um ano. Estamos em campanha eleitoral. E tem muita gente que ainda não aprendeu a diferenciar os ataques da oposição com as críticas dos apoiadores. A quem interessar possa, transcrevo a moral da fábula do Passarinho Cagado (disponível no Google):
Nem sempre quem te elogia é teu amigo.
Nem sempre quem te joga merda quer te prejudicar.
Assim, cara presidente Dilma, reconheça que com a ida ao templo do Edir Macedo você ganhou os elogios dos teus inimigos e as críticas de quem te apoia de verdade.

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