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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

São Gilmar Mendes, Padroeiro dos Tucanos, rogai por nós! Virgencita Golpista y Botinuda, olhai por nosotros! A República Bolivariana da… Austrália

Copiei do Tijolaço
 

Via Muda Mais, a melhor gozação possível contra as cabecinhas miúdas do “curupaco, bolivariano” que anda assolando nossa direita coxinha, vem do Facebook de André Levy, que mora na terra dos cangurus, com uma lista das 20  razões “para quem quiser fugir do bolivarianismo no Brasil não ir para a Austrália”:
1. Para tudo há conselhos de movimentos sociais (Peak Bodies), e os governos os consultam e prestam-lhes satisfação regularmente (veja aqui).
2. O governo paga até R$1562 de Bolsa Família (Parenting Payment, aqui), sem qualquer exigência como frequência escolar ou vacinação (no Brasil os beneficiários recebem em média R$5 por dia para a família toda).
3. Não se pode fazer reforma em casa sem submeter seu projeto à consulta pública, através da prefeitura, exigindo que se pendure um aviso na porta da tua casa por duas semanas ou mais para quem quiser consultá-lo e apresentar objeções. Se os teus vizinhos não gostarem da ideia, a prefeitura não aprova (aqui).
4. Há piscinas públicas nas praias e churrasqueiras nos parques de uso gratuito, pagas com o bolso do contribuinte.
5. As cláusulas dos contratos de aluguel residencial são ditadas pelo governo do estado (aqui).
6. Não se pode trabalhar de barman sem licença específica para servir álcool (RSA, aqui).
7. Não se pode vender álcool em mercados e supermercados; só em lojas licenciadas pelo Estado (Bottle Shops, aqui).
8. Não é permitido trabalhar de eletricista, encanador ou pedreiro sem licença do Estado (Professional License, aqui).
9. Não é permitido abrir um cabeleireiro sem licença específica do Estado (Business License, aqui).
10. Tem ciclovia para todo lado e é proibido andar de bicicleta sem capacete ou na calçada. A multa por não usar capacete é R$115 em Sydney (aqui), R$332 em Adelaide (aqui) e R$400 em Melbourne (aqui).
11. Todos os filmes exibidos em cinemas, festivais e instituições de ensino precisam passar pela censura (Classifications Board, aqui).
12. Não é permitido o marketing de cigarros e produtos de tabaco, nem mesmo na própria embalagem (aqui).
13. O salário mínimo é R$5395 a.m. (aqui, alguém pode por favor avisar o Armínio Fraga?)
14. Em Melbourne o governo subsidia 88% do transporte público (aqui). A Prefeitura de São Paulo subsidia 20%.
15. Os nativos que moram em áreas remotas recebem uma Bolsa Aborígene de R$76 a.m. (aqui).
16. Paga-se em média R$3600 a.m. de impostos diretos e indiretos (no Brasil são R$830).
17. Tem 1 funcionário público para cada 13 pessoas (no Brasil tem 1 para cada 17).
18. Paga-se ao governo do estado R$235 a.m. para ter 1 vaga de carro na área central de Melbourne para desestimular as pessoas a irem de carro para a cidade (Congestion Levy, aqui).
19. Os governos estaduais recomendam livros LGBT para pré-adolescentes (aqui).
20. O voto é obrigatório e a multa é R$43 (no Brasil é R$3,51). Se não justificar ou pagar a multa, irá para a justiça. Se o eleitor for considerado “culpado”, a multa sobe para R$370 mais os custos do tribunal e o “culpado” pode ficar fichado na polícia (aqui). No Brasil não há criminalização e quaisquer sanções são suspensas assim que quitada a multa de R$3,51 no cartório eleitoral.

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