SOBRE O BLOGUEIRO

Minha foto
Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Modesta homenagem ao Dr. Rosinha

Em tempos de pragmatismo gosmento e de sinistros deputadões petistas, a ausência do Dr. Rosinha no Parlamento é uma perda para a luta dos trabalhadores. Faço minhas as palavras certeiras de Andrea Caldas.
---xxx---

Copiei de Andrea Caldas

 

Hoje estive na emocionante homenagem dos movimentos sociais ao Doutor Rosinha.
Tenho imenso orgulho de ter sido dele o meu primeiro voto, de ter partilhado, ao seu lado, minhas primeiras experiências no movimento sindical (há 26 anos).
Ainda que com pequenas divergências no percurso, nossa relação sempre foi marcada pelo respeito, carinho e amizade.
Já discordamos publicamente em Encontros do PT, mas nunca tive dele nenhuma palavra ofensiva ou desrespeitosa, ao contrário, sempre o mesmo olhar brilhante e carinhoso.
Teve um importante e destacado papel no Parlamento do Mercosul, sempre foi um apoiador das causas da educação pública e um militante partidário com disciplina árdua - que, as vezes, lhe custou muito!
Dos inúmeros relatos emocionados, no Ato de hoje, de militantes de varias agremiações e movimentos, há algumas marcas distintivas que pude testemunhar:
Sua sensível e humilde capacidade de escuta - Rosinha é aquele deputado que não vai para as atividades só para a mesa de abertura. Senta, ouve, faz intervenções cuidadosas.
Nas campanhas que fazíamos, das portas de fábrica aos equipamentos municipais, Rosinha era sempre o primeiro a chegar - mesmo que o horário marcado fosse as 6h da manhã.
Seu compromisso coletivo foi e é sempre notável, ainda que, muitas vezes, as estruturas partidárias não tenham tido consigo a mesma retribuição.
Fará falta no Parlamento e sua ausência deve nos inspirar a lutar contra o modelo do financiamento privado de campanhas, que tem a cada tempo, retirado mais e mais parlamentares compromissados da cena institucional.
Mas como ele disse: "não sairá da política, seja onde for."
Avante, camarada!

Nenhum comentário: