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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Virgencita da Fé Obtusa, rogai por nós! Cinco crenças insanas de grandes religiões do mundo

Copiei de HypeScience

Há 19 grandes religiões no mundo, a maioria das quais você nunca ouviu falar. Dentro dessas 19, há uma tonelada de subgrupos, seitas e denominações, cada uma pensando que é “a religião certa”.
Isso, por si só, causa muitos atritos em jantares de família, além de guerras que matam milhões. Mas, da próxima vez que você quiser discutir com alguém sobre religião, antes de acusá-lo de acreditar em baboseiras ou loucuras, considere que só um louco reconhece outro.
A verdade é que todo mundo tem um pouquinho de loucura dentro de si, incluindo as fés. Como...

5. Católicos e o Santo Prepúcio
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Quando Jesus era um bebê, ele, como qualquer outro menino judeu, teve seu pênis circuncisado. Mas como ele era Jesus, seu prepúcio era muito mais especial do que o dos outros. Na verdade, as pessoas achavam que tinha poderes mágicos.
Durante a Idade Média, houve inúmeras reclamações de pessoas que possuíam o prepúcio sagrado. Em um ponto, havia 18 deles pelo mundo, o que quer dizer ou que Jesus tinha 18 pênis, ou que o prepúcio de bebês aleatórios estava sendo penhorado como se fosse o legítimo de Cristo.
Por exemplo, Carlos Magno supostamente deu o prepúcio ao Papa Leão III como um presente de Natal em 800, quando este o coroou imperador. O negócio foi roubado em 1527. Bem, mais ou menos. Foi redescoberto em Calcata, Itália, em 1557, e foi autenticado pela Igreja.
Só que, em 1100, Balduíno I de Jerusalém trouxe um prepúcio de Jesus diferente (mas presumivelmente “legítimo”) para a Palestina durante a primeira cruzada. Esse também desapareceu. Em seguida, reapareceu no século 12, e depois desapareceu de novo. E aí reapareceu de novo em 1856. Então, ou o prepúcio de Jesus pode viajar no tempo, ou alguém (ou todo mundo) mentiu.
Em 1900, o Vaticano declarou que quem falasse ou escrevesse sobre o Santo Prepúcio seria excomungado. No mais novo episódio da obsessão pela carne pobre do pênis de um bebê, um padre em Calcata roubou o suposto verdadeiro prepúcio em 1983. Vai entender.

4. Judeus ortodoxos e o ritual sangrento que pode matar seus bebês
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Uma distorção do ritual ortodoxo de circuncisão dos judeus, chamado metzitzah b’peh, pode matar seus bebês.
Um mohel é a pessoa que faz o corte. Em seguida, ao invés de limpar a ferida com qualquer coisa apropriada e higiênica, ele suga o sangue da incisão com a boca.
Em Nova York, nos EUA, um mohel chamado Yitzchok Fischer foi proibido de realizar o procedimento depois de três bebês testarem positivo para herpes (e um deles ter morrido) entre 2003 e 2004. Apesar disso, em 2005, Yitzchok ainda estava realizando rituais e, quando a cidade tentou processá-lo, o assunto foi passado para um tribunal religioso.
Desde 2012, tem havido vários casos de crianças infectadas com herpes depois de receberem um metzitzah b’peh, mas parte do problema é que as famílias ultra-ortodoxas continuam solicitando o procedimento, independentemente de seu mohel ter sido proibido de realizá-lo. Para piorar a situação, alguns pais se recusam a dizer às autoridades os nomes dos mohels quando seus bebês contraem herpes. IN-SA-NO.

3. Monges budistas viram comida para abutres
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Monges tibetanos são geralmente considerados sábios e bondosos. Eles dedicam suas vidas à busca de um significado mais profundo, meditando tranquilamente durante cerca de 90% de suas existências (eu acho). Mas, na morte, a estranheza natural das religiões brota.
Monges budistas acreditam em algo chamado jhator, um ato de generosidade que só pode ser realizado após a morte. Eles creem que o corpo é apenas um “recipiente”, por isso, quando um deles morre, seus colegas o cortam em pedaços e colocam esses pedaços no topo de uma montanha para que seus restos mortais sejam comidos por abutres.
Apesar de soar bizarro, há alguma lógica por trás desse tipo de “velório”. Devido à localização do Tibete, a cremação é difícil porque a madeira é escassa. Enterrar as pessoas não é viável, dado que lá não é possível cavar mais do que alguns centímetros antes de bater em rocha sólida. Então a coisa toda de “generosidade” pode ser, provavelmente, uma desculpa para que eles não pareçam pessoas horríveis por transformarem seus próprios amigos em banquete para aves carniceiras.

2. O Templo Grishneshwar e seus bebês sendo jogados de grandes alturas
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Você não se lembra, mas provavelmente algum parente seu te jogou pelo ar quando você era apenas um bebê. Bem, alguém decidiu tomar essa prática, inverter totalmente seu significado, colocá-la no topo de um templo e chamá-la de religião.
Na Índia, hindus e muçulmanos atiram bebês de uma torre de 15 metros no Templo Grishneshwar para serem capturados por pessoas segurando um lençol. Eu não estou afirmando que a alta taxa de mortalidade infantil indiana é um resultado direto do arremesso de bebês em Maharashtra, mas se é assim que esses coitados começam a vida, que chances têm de ir pra frente? Se você sobrevive a uma queda dessas logo que nasce, provavelmente esgota toda a sua sorte para o resto da vida.
A Índia está tentando proibir a prática de 700 anos de idade já que, por alguma razão inimaginável, o governo acredita que isso irá garantir que seus bebês sejam mais saudáveis.

1. Mórmons e o planeta Kolob
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De acordo com a escritura mórmon, que Joseph Smith traduziu a partir de textos egípcios antigos, Kolob é para onde todos os mórmons vão uma vez que morrerem. É como o céu, com a diferença que pode ser destruído por um asteroide ou ser tomado por uma raça alienígena malévola, já que é um planeta (que até onde sabemos, não existe, caso você se interesse pela opinião científica).
Ainda mais estranho: a escritura mórmon não faz distinção entre estrelas e planetas, portanto, tudo no espaço é chamado de estrela. Isto significa que, quando os mórmons morrerem, suas almas podem viajar a vastidão do espaço para pousar em um paraíso que eles vão chamar de lar por toda a eternidade, ou fritar para sempre na superfície de um sol.
O fim da sua religião e a descoberta de vida alienígena
A religião crê que a Terra nasceu em órbita de Kolob, antes de mudar de vizinhança e vir parar onde está agora. Kolob supostamente está localizado no centro da nossa galáxia, porque, se você vai fazer uma religião, melhor colocar uma galáxia inteira girando em torno dela. A única pista sobre a localização dessa estrela/planeta é que, de todos os corpos celestes no espaço, Kolob é o “mais próximo do trono de Deus”. Alguém sabe onde isso fica? [Cracked]

Autor: Natasha Romanzoti
Tem 25 anos, é jornalista, apaixonada por esportes, livros de suspense, séries de todos os tipos e doces de todos os gostos.

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