SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

terça-feira, 23 de maio de 2017

TEMPO DE POESIA?

É mesmo tempo de poesia?

É possível poesia hoje?

Sempre haverá poesia

E tempo para poesia e poetas

Os que escrevem
Cantam Pintam
Avoam Alumiam
Ou, por necessário,
Quebram a porra toda

E para quem luta
Poesia de berros
Consignas Invasões
Porradas Palavrões

Somos poetas inteiros
Homens Mulheres
Luta de poesia
Poesia que não aceita
O que está posto
Poesia que não se rende
Não se entrega
Poesia derramada
Como a nossa luta

Um comentário:

Jeff Picanço disse...

está tudo tão surrealista, meu caro, que só há espaço para a poesia...