O meu partido não é para mim.
Não quero o conforto pessoal de teses aconchegantes, nem sentir-me sempre limpo, cheiroso, virginal.
Antes, quero morar nas ruas escuras da realidade, passando frio e fome.
A realidade não será modificada com teses brilhantes porque, sem coragem para enfiar os pés nos esgotos a céu aberto, ela gargalha e dança diante de nós.
O PT não é meu: mora na rua, tem fome, passa frio e erra, é certo, e contaminado pela realidade fedida, aqui e ali pode não ser cheiroso, reconheço.
O PT que há muito tempo eu idealizei sempre limpo, cheiroso, exclusivo e perfeito é inútil, sei agora, serve apenas para empilhar teses.
Prefiro o PT imperfeito, fedido e errado que transformou, concretamente, a vida das pessoas.
O meu PT não é meu, é do mundo.
Não quero o conforto pessoal de teses aconchegantes, nem sentir-me sempre limpo, cheiroso, virginal.
Antes, quero morar nas ruas escuras da realidade, passando frio e fome.
A realidade não será modificada com teses brilhantes porque, sem coragem para enfiar os pés nos esgotos a céu aberto, ela gargalha e dança diante de nós.
O PT não é meu: mora na rua, tem fome, passa frio e erra, é certo, e contaminado pela realidade fedida, aqui e ali pode não ser cheiroso, reconheço.
O PT que há muito tempo eu idealizei sempre limpo, cheiroso, exclusivo e perfeito é inútil, sei agora, serve apenas para empilhar teses.
Prefiro o PT imperfeito, fedido e errado que transformou, concretamente, a vida das pessoas.
O meu PT não é meu, é do mundo.
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