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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

domingo, 16 de julho de 2017

POEMINHA DAS OVAÇÕES EM CURITIBA

Era uma vez um galo inglês
Que cantava assim procês
Cocoricó, fascistas
Cocoricó, sergio moro
Cocoricó, deltan
Cocoricó, punheteiros da esquerda
Cocoricó, esquerda onanista
Cocoricó, xequiné
As sete da matina
O galo cantadô foi pego
Devidamente esganado
E transformado em canja
Que galo mais inútil 
É não, vequiné, é não
Tem galo que não serve nem pra canja
É galo cantante nos extremos esquerdos
Não apenas do galinheiro geral
Mas sobretudo dos galinheiros teóricos
Que jamais são tomados por piolhos da realidade
Vez que suas cocoricantes teses
Estão sempre protegidas nas prateleiras das academias
Com temperatura, umidade e meras emoções 
Sempre perfeitamente monitoradas e controladas
Então, tem mesmo um monte de galos inglêses desafinados
Mas tem outros galos perfumosos
Que embora tentem todas as madrugadas
Jamais terão seus cocóricos teóricos
Ouvidos no silêncio dos galinheiros
E eles dirão, e sempre dizem,
Que a culpa é dos nossos ouvidos
Simples assim: é LULA 2018!

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