Carta Circular 0001/18
Curitiba, 16 de julho de 2018
Prezados, prezadas:
Decidido está, decidido estou, até porque debaixo do estatuto do idoso posso qualquer coisa, incluindo mandar cartas estranhas e chamar sergio moro de criminoso jaguara togado, de modo que vocês todos e todas estão na minha alça de mira pra lá de desregulada, cuidem-se pois e não reclamem, quem já ouviu hoje joe bonamassa cantando slow train na ópera de viena, como assim não conhecem o cara, mas que merda é essa, como ainda não ouviram pereira da viola se tem um processo de desmanche do brasil e do povo brasileiro, como é possível que vocês não conheçam o novo cinema da finlândia, ou da besssarábia, ou de alagoas, ou do capão raso, como vocês não notaram que tesouras sem fio rasgam papéis e plásticos irrecuperáveis, e que estamos todos mais ou menos fodidos, saramago ensinou-me a escrever de golfadas, de ideias entre virgulas, não há um árbitro que interrompa o round para me salvar, nem posso mais salvar-me e distribuo pernadas a esmo, é o que posso e o que me resta, tem ali uma luta galhosa e torta, guimarães tento que rosa não posso, um rio de indo e vindo de remansos, perfeitos comedores de carniça, calhordas pastores evangélicos e suas picaretagens, e padrecos de merda e suas picaretagens, e budistas de merda e suas picaretagens, e esotéricos de merda e suas picaretagens, e religiosos de merda todos eles e suas específicas e nojentas picaretagens, e tem a perfeita a deusa asteca comedora de imundícies, que comeria todos os meus pecados, mal feitos e porcarias sem me encher o saco com lições de moral perfeitamente dispensáveis, e vocês perguntam o velhote perdeu o juízo que nunca teve, se nunca tive não perdi, e olho-me de soslaio desconfiado das minhas poucas habilidades dos meus defeitos mais de mil de minhas lembranças do futuro, dos filhos e netos e das mulheres da minha vida, e não posso com tanta coisa que fiz e com o saber que hoje tenho que não fiz porra nenhuma, que fui sempre disciplinado participante do meu sindipetro pr/sc, da cut/pr e do pt/pr, e da minha vida, beijos efusivos, adeus, nunca soube o que dizer e não será agora que saberei, adeus, adeus, etc.
Curitiba, 16 de julho de 2018
Prezados, prezadas:
Decidido está, decidido estou, até porque debaixo do estatuto do idoso posso qualquer coisa, incluindo mandar cartas estranhas e chamar sergio moro de criminoso jaguara togado, de modo que vocês todos e todas estão na minha alça de mira pra lá de desregulada, cuidem-se pois e não reclamem, quem já ouviu hoje joe bonamassa cantando slow train na ópera de viena, como assim não conhecem o cara, mas que merda é essa, como ainda não ouviram pereira da viola se tem um processo de desmanche do brasil e do povo brasileiro, como é possível que vocês não conheçam o novo cinema da finlândia, ou da besssarábia, ou de alagoas, ou do capão raso, como vocês não notaram que tesouras sem fio rasgam papéis e plásticos irrecuperáveis, e que estamos todos mais ou menos fodidos, saramago ensinou-me a escrever de golfadas, de ideias entre virgulas, não há um árbitro que interrompa o round para me salvar, nem posso mais salvar-me e distribuo pernadas a esmo, é o que posso e o que me resta, tem ali uma luta galhosa e torta, guimarães tento que rosa não posso, um rio de indo e vindo de remansos, perfeitos comedores de carniça, calhordas pastores evangélicos e suas picaretagens, e padrecos de merda e suas picaretagens, e budistas de merda e suas picaretagens, e esotéricos de merda e suas picaretagens, e religiosos de merda todos eles e suas específicas e nojentas picaretagens, e tem a perfeita a deusa asteca comedora de imundícies, que comeria todos os meus pecados, mal feitos e porcarias sem me encher o saco com lições de moral perfeitamente dispensáveis, e vocês perguntam o velhote perdeu o juízo que nunca teve, se nunca tive não perdi, e olho-me de soslaio desconfiado das minhas poucas habilidades dos meus defeitos mais de mil de minhas lembranças do futuro, dos filhos e netos e das mulheres da minha vida, e não posso com tanta coisa que fiz e com o saber que hoje tenho que não fiz porra nenhuma, que fui sempre disciplinado participante do meu sindipetro pr/sc, da cut/pr e do pt/pr, e da minha vida, beijos efusivos, adeus, nunca soube o que dizer e não será agora que saberei, adeus, adeus, etc.
Um comentário:
Que conste em ata que sua ausência da rede patrocinada pela Cia foi sentida e depois de insistente pesquisa em busca do seu perfil, alguma alma caridosa nos lembrou - a mim e a minha esposa - do seu blog aonde podemos entender o acontecido.
Registre-se por consequente que a convivência virtual tem feito falta e esperamos conseguir continuar acompanhando-o aqui pelo blog.
Sem mais para o momento....
Opa, tem mais para o momento sim: Em tempo, foda-se Zuck.
Dernando da Pilva
Tricila Dranger
Postar um comentário